Chae estava paralisada vendo sua melhor amiga tentando conter a namorada de chegar dentro do banheiro. Único ruído que escutava era o do seu próprio coração batendo aceleradamente. Sua respiração estava presa na garganta.
-Eu.. eu preciso ir.
Empurrando qualquer coisa de sua frente, correu intensamente até estar fora daquele lugar, longe dela. Erguendo a mão para solicitar que um táxi parasse, corria pela rua. Logo adentrava em um veículo, sussurrou o endereço e ficou em silêncio.
Porém sua mente não estava em silêncio. Não, não, meu caro leitor. A mente dela jogava belas verdades na sua carinha linda. Verdades como que ela gostou do beijo, gostou da atitude de Jisoo e gostou de ser submissa a ela. Sentia seu corpo quente e logo culpou as bebidas ingeridas naquela noite.
Seus pelos arrepiavam ao lembrar de como a voz rouca de Jisoo soava, em sua pegada na pista de dança, em Jisoo cantando baixinho em sua orelha. Gostava de como seu corpo se rendia ao toque dela.
Estava tão absorvida em seus pensamentos que nem reparou que chegou em casa. Pagando o taxista, entrou como um furacão em casa. Precisava de um banho, precisava dormir, precisava espairecer sua mente.
Estava tão afoita que nem percebia seus atos, agia no automático. Entrou no chuveiro, lavou-se, enxugou-se e vestiu uma das suas roupas de dormir. Tão logo colocou sua cabeça no travesseiro, mais uma verdade estalou em sua mente: a de que não iria dormir.
Suspirando alto, dirigiu-se para o pequeno bar que havia na sua casa. Analisava os rótulos de vinhos disponíveis e acabou por escolher um Pinot Noir. Deixou as taças para lá, encaminhou-se para seu sofá e pegou o livro de romance que estava lendo.
Bebendo direto da garrafa, lia as palavras com intuito de silenciar sua mente, o que não estava funcionando. Chegou na parte do livro em que os principais estavam tendo uma noite quente e logo começou a imaginar-se com Jisoo.
Em como seus lábios beijariam ferozmente seu corpo, em como suas mãos percorreriam seu corpo, em como dominaria seu ser. Seu corpo pegava fogo e quando estava prestes a permitir-se continuar com a imaginação, sua campainha tocou.
Suspirando de frustração, resolveu ignorar. Porém ela tocou mais insistente pela segunda vez, então tão rápida quanto uma lesma, Chae foi até a porta. Seus olhos viram uma Jisoo em sua frente. Segurava sua bolsa, com olhar baixo e triste. Ela não podia acreditar em como sua mente estava pregando uma peça.
-Você.
Chae não permitiria não fantasiar-se com Jisoo. Se era isso que sua mente queria, isso ela faria. Adentrando na imaginação, a qual ela acreditava estar tendo, resolveu fazer o que tinha vontade de fazer. "Foda-se, vou me permitir."
Puxou a sua miragem pela gola, e assim que fechou a porta, a prensou na parede. Não esperou que Jisoo falasse qualquer coisa, apenas grudou os lábios em um beijo violento. Nada de selinhos, nada de encostar os lábios. Não, foi um beijo francês com força.
Colocando sua perna nas do meio de Kim, balançava seu corpo a fim de criar atrito. Com a mão livre de garrafa, pegou um punhado de cabelo roxos e puxava a cabeça com violência, esmagava ambos corpos com pressão.
-Chae, es-espere.
-Cala a boca e me beije, porra.
-Cha-ae, v-você.
-Já falei cala a sua boca.
Park beijava o pescoço de Jisoo. Lambia, mordia, chupava e beijava. Ouvia suspiros e gemidos vindo a menor. Então voltou com tudo a beijar a boca. Sua língua dominava a ação e sentia agora que era Jisoo submissa a ela. Mas ela não queria isso. Queria o contrário.
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Destinadas- Jenlisa e Chaesoo
FanficEm uma sociedade utopica, basta uma misera gotinha de sangue para você saber quem é sua pessoa destinada! Romance Chaesoo e Jenlisa