Jisoo-Cap 3

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A mão segurava com força a alça da xícara quente. Nossa pokémon observava a vista de seu prédio. Mais precisamente uma loira caminhando rapidamente. Suspirando audivelmente, Jisoo vai até a estante, onde tira uma caixinha aveludada. Abrindo, retira um pequeno papel.

Seus dedos acariciavam as letras douradas, onde jazia o nome 'Park Chaeyoung'. Fechando os olhos com força, desejava ser mais corajosa. Ansiava poder contar, unir-se à sua destinada. Ainda lembrava-se de como recebeu o pequeno papel revelador.

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11 ANOS ATRÁS

Era a excursão anual do ensino médio. O destino? O parque do amor: Espaço Conceição. Alunos ansiosos, extasiados, e também os sem emoção nenhuma, perambulavam pelo parque. E entre os animados estava nossa amiga Jennie. Puxando deliberadamente sua amiga ligeiramente mais baixinha, seguia para a fila longa da atração principal.

-Vamos, Chuuuuu. Quanto mais enrolamos, mais longa a fila fica.

-Mas você é chata. Para quê tudo isso se você sabe, eu sei, a escola sabe, deuses sabem.

-Porque é importante para mim, amiga. Por favor?

-Você fazendo biquinho é jogo sujo. Ok, vamos lá descobrir o óbvio: que Lalisa Manobal te pertence.

-Amiga, e se ela for destinada à Minnie? Você vê o jeito que ela se joga pra minha Lili.

-Aquela garota, que tem um outdoor na cara, só presta atenção em você.

-Você não fale assim dela.

-Ai, não precisa beliscar.

-Então não fala da Lili assim.

-Está bem. Droga, vamos ficar horas na fila.

-Pare de reclamar e eu compro um algodão doce em forma da Hello Kitty.

Ali elas ficaram por algum tempinho. Jisoo reclamando e Jennie ignorando. Finalmente chegou a vez delas. Em sua frente encontrava-se um manequim de uma bruxa(deixo à sua imaginação). Ele estava em um armário de vidro, onde em cima havia uma mensagem: Uma gota por seu amor.

Mais no canto esquerdo, havia um recipiente com pequenas agulhas e em frente do manequim havia um pequeno buraco, onde deveria despejar sua gota.

Jennie, mais do que ansiosamente, pegou a agulha descartável, furou seu dedo e despejou sangue no local indicado, descartando a agulha no lugar indicado. Alguns segundos depois, um fino papel era impresso. Letras curvilíneas e douradas resplandeciam no papel.

Com a ansiedade atacada, Jennie pegou o papel, leu e deu seu sorriso gomoso e vitorioso. Olhando para a amiga, jogou-se nos braços dela, dando pequenos pulos emocionados.

-É ela, amiga. É ela.

-Nossa, como poderíamos imaginar?

-Pare de deboche e faça o seu.

-Não quero.

-Faça ou nada de algodão doce.

-Você joga sujo. -Jichu respondeu, pegando a agulha e fazendo o procedimento.

Enquanto os segundos passavam, ela chupou a ponta do dedão onde vazava o sangue. Com deveras brutalidade, arrancou o papel que acabara de ser impresso. Lendo o nome dele, Jisoo perdeu as cores de sua bochecha. Negando com a cabeça, recusava-se a aceitar.

Destinadas- Jenlisa e ChaesooOnde histórias criam vida. Descubra agora