Combinação de perigo

3.3K 213 90
                                    

Rebeca sentia todos os seus pelos se arrepiarem a medida que Gabriela distribuída os beijos pelo o seu corpo. A morena ainda estava encostada na parede, sendo segurada por um dos braços forte da jogadora. Um suspiro alto escapou da ginasta quando a jogadora desceu a alça dos seus sutiãs, assim como tinha feito com o vestido que agora está jogado em um canto qualquer daquela sala. Rebeca mantia a respiração ofegante, queria muito mais do que aqueles beijos, mas Gabriela parecia querer tortura-la, e isso estava a levando para um estado deplorável.

A jogadora não demorou muito para abaixar o corpo, indo em direção aos seios da mais baixa e os sugar com vontade. Aquilo causava uma sensação diferente nas duas mulheres, era como se uma fosse o combustível e a outra o fogo. Uma combinação de perigo. Rebeca segurava os cabelos de Gabriela, tentando a dominar, de forma que abaixasse ainda mais o corpo e fosse em direção a sua intimidade, porém, Guimarães ainda queria brincar, queria tortura-la o máximo naquela preliminar, para que Andrade se arrependesse do que havia feito a nove meses atrás.

Se levantou novamente a altura da mulher e a beijou, de uma forma bruta. Tanto que Rebeca gemeu pela dor do impacto de suas bocas, mas Gabi não se preocupava com isso. Puxou a morena para mais perto de si e desceu as mãos pela sua bunda, a apertando com vontade, fazendo Rebeca soltar um baixo gemido entre o beijo. Já reconhecendo todo o ambiente, Gabriela não precisou se separar para guia-la até o sofá, apenas deu dois passos largos para trás e deitou a morena sobre ele. Se separando do beijo, desceu a boca pelo pescoço, seios, abdômen e finalmente chegou ao cós da calcinha de renda vermelha que a mulher usava.

Como se dependesse disso para sobreviver nesse momento, Rebeca rebolou lentamente, implorando por algum contato mais íntimo. Gabi sorriu com isso. Passou a mão na intimidade da mulher, ainda sobre a calcinha e percebeu que estava molhada. Muito molhada. Sentiu sua boca salivar, queria sentir aquele gosto de novo, queria escutar os gemidos de Rebeca, queria fazer-la chegar no prazer extremo. Retirou a última peça de roupa com delicadeza e de forma lenta. Revelando a intimidade, pronta para receber um oral. E assim Gabriela fez.

Sugou lentamente o clitóris da mulher, escutando um gemido alto. Intercalou entre chupadas, ora devagar, ora rápido, ora fracas, ora lentas. Quando Rebeca iria chegar ao seu orgasmo, Gabi parou o que estava fazendo e encarou a mulher que revirava os olhos. Andrade soltou um xingamento que ofendeu toda a geração de Guimarães, mas isso não lhe importava. Estava preocupada demais em jogar um jogo com ela. Nem que isso lhe custasse muito caro depois. Um estalo ecoou pelo apartamento, Rebeca atingiu um tapa no rosto da mais velha, deixando a marca perfeita de todos os seus dedos na bochecha da mulher.

Gabriela sentiu seu corpo acender. Nunca havia visto Rebeca dessa forma. Queria saber até onde ela iria. Repetiu o mesmo ato com a mulher, que gemeu manhosa. Quando iria repetir o mesmo com Gabi, sentiu três dedos lhe penetrando com força, e gemeu alto, curvando as costas e chamando pelo nome da jogadora, que tinha um sorriso safado no rosto. Novamente Guimarães voltou a sugar o clitóris da mulher. Uma combinação perfeita entre penetração e oral. Não demorou para que Rebeca atingisse o seu orgasmo e ficasse sensível. Porém, Gabriela queria queria um prazer extremo e aquilo não era o suficiente para ela.

Virou o corpo da mulher no sofá, a deixando de quatro. Uma de suas mãos ajeitou os seus cabelos, de forma que conseguia puxar sem muito esforço, já a outra mão, acariciava a intimidade de Rebeca, lentamente, pois apesar do prazer, Gabriela não queria machucar sua amada. Quando percebeu que estava pronta novamente, introduziu dois dedos. Tocando de uma só vez o ponto de prazer da mulher que sentiu as suas pernas tremerem. Naquela hora Rebeca Andrade entendeu que não seria mais nada sem Gabriela Guimarães em sua vida. Fechou os olhos com força e de novo se deixou levar em um orgasmo.

Pensando que tudo já havia chegado ao fim. Ela se surpreendeu com a língua quente de Gabi a invadindo, não tinha muito o que fazer, há não ser se render naqueles toques. Rebolou lentamente. Gemeu. Revirou os olhos. E teve o seu terceiro orgasmo naquela noite que só estava começando. O seu corpo quente e suado caiu sobre o sofá, enquanto Gabriela se levantava com um sorriso no rosto. Estava satisfeita em ver a mulher daquele jeito, mas estava com medo de como Rebeca iria retribuir todo aquele prazer.

Cinco. Apenas cinco minutos se passaram, para que Rebeca tivesse se recuperado e agora tirava as roupas que ainda estavam presentes no corpo da jogadora. Mordeu seu pescoço, deixou marcas onde quis. Arrebentou o sutiã, rasgou a calcinha. E sentou a mulher no sofá. Gabriela tinha a sua respiração descompassada, tinha falta de ar, visão embasada, tudo isso por tamanho prazer que estava sentindo. Pensando que Rebeca iniciaria um oral, se surpreendeu ao ver que a mulher se sentou sobre o seu colo e rebolou lentamente.

Com intenção de aproximar ainda mais os corpos, Gabriela repousou suas mãos na bunda de Rebeca e a puxou para mais perto, de acordo com as reboladas. Se sentindo mais perto do prazer, a jogadora sentiu a ginasta descer a mão pelo seu abdômen e tocar seu clitóris com apenas um dedo. Mas foi o suficiente para que um gemido escapasse dos seus lábios. Gabriela se sentia fraca, mas ao mesmo tempo forte por ter Rebeca ali sobre si. Puxou a respiração e foi atingida por mais um tapa e escutou a risada sensual de Rebeca, que agora a introduziu dois dedos.

Gabriela: o combustível, Rebeca: o fogo.

O ápice chegou de uma forma que Gabriela nunca havia sentido antes. Implorou para que Rebeca encerrasse os toques, mas não adiantou de nada. A ginasta se ajoelhou e iniciou um oral. O oral da sua vida. Chupou Gabriela o máximo que conseguiu, a fazendo gozar novamente. E por um rápido impulso, Gabi conseguiu se afastar, encerrando.

Encerrando naquele momento. Pois Rebeca sorriu após dizer:

- Dez minutos de intervalo para você, meu bem.

Insuperável - Rebeca andrade & Gabi guimarães Onde histórias criam vida. Descubra agora