♤Cap.38 (Em Recuperação)♧

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Pov. Kita

Acordei assustada com barulhos de tiro, a princípio não consegui decifrar o que estava acontecendo.
Olhei para o lado e Niragi estava na minha frente como quem quisesse me proteger de levar uma bala perdida e ao mesmo tempo me desprendendo, assim que ele consegue me soltar ele me coloca do lado da cama no chão e apenas o vejo sair de perto sacando sua arma da cintura.
Consigo ouvir tiros e gritos mas eu estava tão destraída fisicamente e psicologicamente que apenas me encolhi no chão para que não fosse atingida, eu não conseguia fazer mais nada a não ser chorar.

Alguns segundos depois os barulhos param só me permitindo ouvir meus próprios soluços em meio ao choro.
Logo vi Niragi se aproximar com a mão tampando seu ombro e sangue escorrendo sobre a camisa, droga!
Tento me levantar para ajudá-lo mas ele põe a mão sobre meu ombro me impedindo de continuar.

Niragi - Não se meche, você está muito machucada...

Ele ignora totalmente seu ferimento e me pega no colo para sairmos dalí, é aí então que eu vejo a bagunça que aconteceu alí...

Vejo Karube com uma mão na perna e outra no canto da barriga, Kyuma tinha levado uma bala de raspão no braço e Hyuma não sei como não parecia ferido.
Haru e Heiya tinham seus corpos esticados no chão... eles estavam mortos.
Não sei se eu me sentia com raiva por não poder fazê-los sofrer o tanto que eu sofri ou se me sentia aliviada por saber que aquele caos todo tinha acabado.

Após me levar para fora do galpão Niragi me põe no banco de trás do carro e entra o mesmo começando a dirigir o mais rápido possível, eu estava tão fora de mim que acabei apagando novamente...

Acordo numa maca de hospital com soro na veia e com curativos pelo rosto nos quais consigo sentir, assim que olho para o lado vejo um rosto familiar...

Kuina - Minha nossa, graças a deus você acordou _ ela disse puxando a cadeira para mais próximo da maca e colocando suas mãos na minha.

Kita - Kuina? O que você ta fazendo aqui? Onde o Suguru está? _ disse confusa e preocupada.

Kuina - Não se preocupe com ele, ele está bem ele levou um tiro mas foi no ombro, nada grave já está melhor, ele não pode vir, você sabe que ele não poderia simplesmente aparecer aqui do jeito q estava e seria capaz de colocarem ele como suspeito, então no caminho para ca ele me ligou e pediu para eu entrar no hospital com você.

Kita - Acho que é muita informação para minha cabeça agora, mas como estão os outros? Acho que me lembro de ver Karube ferido...

Kuina - Ah, sim ele também se feriu.. foi por pouco que não acertou nenhum órgão mas ele está bem, só vai precisar de um tempo de respouso até as feridas fecharem.

Kuina - Olha só, eu vou avisar a enfermeira que você acordou por que ela tem que te dar os remédios e...

Kita - Que remédios? Eu estou com hematomas mas não me feri tão gravemente..._ disse sem pensar muito.

Kuina - Kita... você não lembra do que aconteceu? _ ela disse receosa.

Fiquei alguns segundos olhando para um ponto fixo sem falar nada, apenas lembrando do que tinha acontecido...

⚠️Alerta gatilho!⚠️

Flash back on.

Depois de algumas horas parecem que minhas orações tinham sido negadas, em vão... vejo Haru entrar pela porta e vir em minha direção já com um sorriso malicioso, nojento.
- De novo não, por favor me deixa em paz ou me mate logo! _ imploro em desespero.

- Claro que não minha gracinha... já tivemos essa conversa antes, se você ficar quietinha vai doer menos...

Ele abaixa a calça junto com a cueca e expõe seu membro que estava rígido o masturbando enquanto se aproximava no meio entre minhas pernas, eu tentava empurrá-lo com minhas pernas mas era totalmente em vão já que as mesmas entavam firmemente amarradas a cama.

- Para com isso seu nojento filho da puta, me solta seu desgraçado! _ gritei em desespero em meio ao início do meu choro.

Ele apenas ignorou o que eu dizia ele estava nitidamente sem paciência para dizer qualquer coisa em resposta.
Sem nenhum preparo sinto seu membro entrar em mim me fazendo sentir como se eu estivesse sendo rasgada por estar sendo penetrada com tanta força a seco como estava.
Eu só conseguia me contorcer de dor e gritar implorando para que ele parasse, ele se inrritou com meus gritos e me bateu algumas vezes até que eu não aguentasse mais nem gritar, eu sentia tanta dor que as vezes sentia que iria ficar inconsciente...
Devia ter se passado 30 ou 40 minutos naquele infinito lop do inferno e então ele ejaculou dentro de mim e se retirou levantou sua calça e saiu pela porta com um sorriso satisfeito.
A essa altura eu já não expressava mais nada, estava largada na cama de qualquer jeito com meu rosto virado para o lado em silêncio apenas sentindo as lágrimas escorrerem em meu rosto e o sangue junto com o esperma escorrerem entre minhas pernas enquanto minha intimidade e meu rosto latejavam pelas agressões...

Fim do flash back.

Voltei a realidade quando Kuina chamou meu nome.

Kuina - Você está bem? Não precisamos falar sobre isso, apenas precisa tomar os remédios... _ disse ela levantando para chamar a enfermeira.

Kita - Eu me lembro.... _ disse baixo mas o suficiente para que ela ouvisse.

Kuina - Eu sinto muito, muito mesmo Kita... _ ela disse antes de fechar a porta e sair da sala.

[...]

Eu havia tomado os remédios e havia conferido os exames, não tinha contraído nenhuma IST, isso já me causava um pouco de alívio, e os remédios foram para que não houvesse o risco de uma gravidez.

No dia seguinte de tarde fui liberada, Kuina já havia avisado Niragi quando eu sairia então assim que passei pela porta do hospital Niragi estava escorado no carro me esperando.

Assim que ele me viu veio correndo para me abraçar.

Niragi - Puta que pariu finalmente, você ta bem? Como você ta? E os exames? Você ta com dor? Se tiver indisposta eu te levo para o médico de novo pode me falar... _ ele disse todo afobado me dando um abraço apertado e logo em seguida se separando de mim com pressa esperando pela minha resposta.

Kita - Eu estou bem amor, só preciso ir para casa descansar mais um pouco pode ser?

Ele me olhou nos olhos claramente preocupado mas apenas concordou com a cabeça e então abriu a porta do carro para que eu entrasse antes de ir para o lado do motorista e ir em direção a nossa casa...

Suguru Niragi - ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora