Algo misterioso e ilegal está acontecendo na cidade de México e uma garota será a chave para desvendar esse mistério, Aubrey Parker é uma adolescente filha de um detetive que entra em uma grande missão em desmascarar todo essa grande bagunça mas coi...
Caminhando logo atrás de Ruby que cumprimentava todos que passavam por ela, ela é a popular ou o povo fala pra não levar um soco por não falar ou simplesmente ela é os dois. Descemos as escadas e olho em volta e quando meus olhos voltam a olhar para frente vejo um grupo de garotos, com suas camisas abarrotadas e gravatas folgadas e desajeitadas fumando um cigarro e no meio deles estava ele, o idiota loiro e estávamos andando em direção ao desgraçado.
- Ruby pra onde estamos indo? - Pergunto um pouco baixo perto do seu ouvido e ela joga o palito do seu pirulito fora . - Falar com o filho da diretora ué - Não pode ser, não acredito que aquele idiota é o filho da dona dessa escola, pelo visto as coisas vão ficar ainda mais complicadas do que antes, paramos de frente os idiotas que jogaram seus cigarros fora logo depois de o loiro fazer um sinal com os dedos, olha, pelo menos eles tem consciência.
- Tem alguém querendo falar com você - Ela inclina a cabeça para o lado indicando que a pessoa sou eu e logo ele sorrir se espreguiçando na cadeira como se fosse seu trono.
- Pode apostar que se eu soubesse que era você não estaria aqui - Sorrio forçado cruzando os braços todos olham para ele confusos até Ruby.
- Vocês já se conhecem? - Ruby é a primeira perguntar .
- Infelizmente - respondemos juntos ao mesmo tempo e alguns garotos sorriram e ele apenas encarou e o idiota puxa saco parou de sorrir .
- o que você quer? - Ele pergunta com desdém colocando um cigarro entre os lábios mas não acende.
- Quero umas informações mas precisa ser particular - Olho para os garotos em volta dele que olharam para ele esperando uma confirmação para se retirarem, nossa que idiota ele é o que? Um Deus? O loiro balança a cabeça e todos saíram e ficou somente eu e ele se encarando como se nós conhecemos tempo suficiente para se odiar .
- Vou direto ao ponto, preciso saber onde fica a sala interditada .
- Pra quê?
- preciso fazer um trabalho com o meu amigo .
- Que trabalho?
- Não é da sua conta.
- Tchau - Ele encosta a cabeça na parede e fecha os olhos respirando fundo, sopro cruzando os braços batendo o pé no chão diversas vezes, que desgraçado não acredito que vou me submeter a isso.
- um trabalho de ciência, agora me diz onde fica essa maldita sala - seus lábios se curvam de lado surgindo um sorriso convencido e aquilo me fez querer ter usado aquele spray na cara dele agora.
- Viu, nem foi tão difícil, agora vamos entrar em um acordo - Soltei uma risada sem humor algum molhando os lábios .
- Eu não vou fazer um acordo com você - Sorrio e ele apenas deu de ombros e voltou fechar os olhos fingindo que não estava aqui - Sem acordo, sem informações - Ele diz ainda de olhos fechados
Respiro fundo tentando manter a paciência que estou preservando para conseguir me concentrar nessa investigação será que os funcionários ou o meu pai passa por isso nas suas investigações porque se a resposta for sim eu super entendo eles em as vezes quererem demissão.
- Tudo bem, faço um acordo com você - Ele abre os olhos com um sorriso cínico no rosto se ajeitando na cadeira.
- Vai ser algo simples, eu te dou a informação que precisa e você faz meus deveres de casa.
- EU NÃO VOU FAZER ISSO IDIOTA - Ele levanta seu dedo me fazendo parar de gritar na cara dele e tira do bolso o celular e solta a gravação da minha voz dizendo que faria um acordo com ele, dou passos largos e pesados até ele mas paro quando ele se levanta e o cara parecia uma Rocha de tão grande e alto que era, seus músculos mostrando um pouco mas por conta da sua camisa social aberta mas tinha uma regata por debaixo branca.
- Seu filho da puta - Falo entre os dentes e ele segura meu queixo levantando um pouco mais minha cabeça.
- Então acordo fechado docinho ? - Sua voz estava mas grave por ele estar falando mais baixo .
- Fechado - Ele solta meu queixo sem nenhuma delicadeza e volta se sentar na sua cadeira .
- bom ela fica no andar de cima, no dormitório dos meninos ela é a última sala com um X vermelho na porta - Droga porque as coisas tem que ser tão complicadas para mim, como vou entrar no dormitório masculino sem ser vista fico pensativa por um tempo .
- Bom se me prometer que irá fazer minhas atividades certas e em dias eu te ajudo a entrar no dormitório - Olho para ele um pouco desconfiada, ele apenas sorrir e franzi o cenho não entendo até onde ele queria chegar.
- Não se preocupa não vai ser como minha namorada, você não faz o meu tipo - Ele pisca para mim, fazendo minhas bochechas arderem e não é de se derreter de amor por ele mas sim por ódio, minha cara sempre fica assim quando chego ao extremo do estresse.
- Eu não ligo se faço o seu tipo ou não idiota, só me leva até essa maldita sala e eu faço suas atividades - Reviro os olhos e ele estende a mão com aquele anel com a cobra no centro que sempre chamava minha atenção, aperto ela olhando para ele que mantinha seu olhar sério e maxilar travado toda vez que me encarava, solto sua mão e sorrio forçado.
- Nossa conversa por aqui acabou .
- Na escada as 23h você e o seu amiguinho frango .
- Ele tem nome .
- Eu também tenho mas você vive me chamando de idiota - Ele sorrir forçado erguendo as sobrancelhas para cima.
- É que esse combina mais com o seu estilo - Pisco para ele saio daquele lugar e todos estavam lá fora no refeitório e assim que me viram Ruby correu na minha direção ao lado de Túlio.
- Conseguiu ? - Túlio pergunta ansioso e esperançoso que a resposta fosse sim .
- Sim, ele vai ajudar a gente a chegar até a sala - Túlio mostra um sorriso enorme de orelha à orelha ajeitando seus óculos e batendo sua mão com a minha, Ruby olha para mim com um olhar confuso e curioso.
- Estamos trabalhando em um trabalho novo para a aula de química então precisamos de uma sala reserva pra construir - Falo convincente o suficiente para ela, pelos menos acreditar na metade da minha enorme mentira .
- Eu posso ir com vocês?
- claro que po...
Bato disfarçadamente nas costas do Túlio fazendo ele tossir um pouco e me olhar assustado e olho para ele com um certo ódio que ele já identificou com apenas algumas horas comigo .
- Você quer mesmo passar a metade na noite ouvindo sobre um monte de assuntos chatos de química ? - Ela fica pensativa e faz cara feia .
- Não, valeu, a gente se ver no quarto colega - Ela dar alguns tapinhas nas minhas costas e sai andando em direção à praça da escola e assim que ela sumiu da nossa vista suspirei aliviada com a mão no peito e me sento na cadeira e dou um tapa na nuca dele.
- Idiota quase fomos pegos de novo .
- Mas tem certeza que esse filho da diretora é confiável? - Ele pergunta colocando sua bolsa sobre a mesa.
- Ele tem que ser.
Minha cara sabendo que tipo de ódio é esse
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