21 | Aubrey Parker

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Assim que nos viramos estava ela parada com uma arma na mão e mais dois seguranças do seu lado, ela olhava para Cooper com ódio e decepção, levo minha mão até as minhas pernas para pegar minha faca.

- Você tem duas opções Cooper, ou venha comigo agora sem nenhuma violência ou sua namoradinha vai se machucar - Ela diz apontando a arma em minha direção, aquilo só me incentivava ainda mais a usar essas facas no seu pescoço e cortar sua cabeça fora e depois colocar numa estaca, eu sei, meu pai sempre falava o quanto minha imaginação era completamente perturbada imaginando cenários horríveis com minhas vítimas.

- Porque eu iria com você? - Ele pergunta apertando ainda mais sua arma podia imaginar a confusão de sentimentos dentro desse momento.

- Porque você é o meu filho e o seu lugar é ao meu lado - Ele solta uma gargalhada cheia de sarcasmo e ironia, mas seus olhos estavam cheios de lágrimas e algumas até caíam por sua bochecha e ele limpava rapidamente, coçando seu maxilar com o cano da sua arma ele aponta para Alicia.

- O que você está fazendo? - Ela pergunta abaixando sua arma, sua voz estava muito tranquila como se a morte não fosse tão assustadora assim para ela.

- Vai mesmo trocar sua mãe por uma adolescente idiota que só mentiu pra você? .

- E o você fe o que mamãe? - Ela fecha a boca rapidamente travando seu maxilar e quando ela levanta sua arma Cooper aperta o gatilho mas nenhuma bala sai, agora eu entendo porque seu rosto parecia tão tranquilo, ela sabia que arma não tinha munição, isso tudo foi uma armação Cooper joga a arma no chão e corre na direção da sua mãe.

- COOPER NÃO! - grito e então um dos seguranças enfia uma máquina de choque no pescoço dele fazendo seu corpo tremer e cair nos braços de outro homem, engoli seco e joguei minha faca no pescoço do homem que segurava a máquina, ele cai no chão com seu pescoço sagrando e melando todo seu terno.

- Cuidem dela - É a última coisa que ela diz antes de virar as costas levando o corpo de Cooper, corro para alcançar a vadia mas de repente saem seguranças e homens de terno de toda parte, todos tinham a tatuagem de rosa na mão, eram todos da guangue de Frederico, abri meus dois canivete e passei a costa da minha mão sobre meu rosto limpando o sangue.

- O chefinho vai adorar isso - Um deles diz arrastando um bastão de metal no chão com um sorriso ridículo na cara, respiro fundo e o primeiro vem ao meu encontro e acerta o bastão na minha perna me fazendo fraquejar por uns segundo mais logo acerto o meu canivete na sua coxa e assim que crava na sua carne arrasto a lâmina por sua pele rasgando ela igual uma carne no açougue.

Com um salto me levanto e dou um soco de cima para baixo acertando o seu queixo e ver o sangue sendo espirrado da sua boca, outro me pega por trás envolvendo o seu braço ao redor do meu pescoço e apertando fazendo o ar dos meus pulmões faltarem.

- Sua....mãe não te ensinou a não bater em mulher filho da puta - Mordo sua mão e arrancando um pedaço da sua pele, o sangue se espalha dentro da minha boca e assim que ele me solta cuspir o pedaco de carne e acerto a lâmina na sua boca mas assim que o corpo cai que eu me viro sinto uma dor forte contra minha boca, caio com as mãos no chão e o sangue começa escorrer por meus lábios e uma risada fraca e sarcástica sai da minha boca.

- Você bate que nem uma mulherzinha - Me levanto e acerto as duas lâminas um de cada lado do seu ouvido e assim que o homem cai, caio de joelhos no chão sentindo as forças acabarem mas não posso deixar o cansaço me vencer.

- Cooper - Sussuro seu nome me levantando do chão e ao levantar o meu rosto vejo ele em pessoa, o homem do qual meu pai tanto persegue mas ele sempre achava um jeito de escapar, um jeito de fugir .

Uma Agente Secreta Onde histórias criam vida. Descubra agora