15 | Aubrey Parker

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- Sério Aubrey se o Sr.Parker descobrir, eu tô frito - Túlio diz assim que estaciona o carro em frente a garagem da minha casa, tínhamos uma subterrânea onde meu pai guardava todos os seus "bebês" é como ele chama seus carros e o portão dar uma saída do outro lado da rua sendo assim ele não vai me ver saindo.

- Cala boca, meu pai não vau brigar com você e não vou ficar aqui parada olhando pra teto enquanto aquela vadia anda fazendo merda - Túlio respira fundo ainda preocupado em ser pego mas mesmo assim ele liga o carro e nos leva de volta para escola, pelo o que Túlio me disse as mortes dos dois homens foi completamente silenciada ninguém da escola sabe sobre o que aconteceu ontem, somente eu,Túlio e Cooper então encaixamos a peça, Alicia sabe que estou lá para descobrir sobre seus segredos e ontem foi uma obra dela tentando me calar .

Finalmente consigo ver os portões se abrindo e nos dando a visão da escola que parecia uma casa antiga e mal assombrada, saímos do carro e minha perna ainda doía mas conseguia andar, devagar mas conseguia. Passei pelo corredor mas sou puxada com força para o lado entrando em um tipo de dispensa ao me virar dou de cara com Cooper, seus cabelos loiros bagunçados, um pouco ofegante e usando apenas uma camiseta e um calção, hoje era final de semana então a escola ficava menos cheia por conta da maior parte dos alunos irem visitar as famílias.

- O que você tá fazendo aqui garota maluca? Você ainda nem se recuperou 100% da sua perna porra - Ele berra no meu ouvido mas em um nível controlado onde somente nós dois escutasse, até pensaria em revidar suas palavras se não estivesse tão concentrada na sua boca vermelha e entreaberta, tão preenchidas, seu corpo tão perto do meu deixando um calor fora do normal se acumular por todo meu corpo.

- Para de encher meu saco garoto - Empurro ele o fazendo cambalear para trás e assim que me viro para sair e ao abrir a porta vejo um segurança, era um dos funcionários do meu pai em seus disfarces, se eles me visse aqui minha viagem aqui seria apenas de segundo, então tranquei a porta e voltei para dentro do depósito e Cooper me olha confuso

- Meu pai não sabe que estou aqui.

- Seu sobrenome deveria ser Problema - Ele rir, mas uma risada sem humor e grossa, sento no chão pois não iria perder o meu tempo com ele.

- Agora vai me dizer o que tá acontecendo? Depois de ontem minha mãe ficou descontrolada e você matou três seguranças dela e até agora não estou entendo do porque ontem na festa tem alguma ligação com o dia no corredor - Ele senta no chão cruzando seus braços apertando seus músculos ainda mais, suspiro pois não iria estragar tudo contando para ele, afinal ele é filho de Alicia e pode muito bem querer salvar a mãe.

- Não é da sua conta, é problema meu - Falo direta e dura e mais uma vez uma risada rouca e sem humor escapa de seus lábios, fecho os olhos ignorando sua presença e então sinto uma sombra enorme sobre mim e rapidamente abro os olhos vendo ele em pé me olhando com os olhos cheios de ódio e muita curiosidade, e agora foi a minha vez de rir, me levanto ficando poucos centímetros distante de seu corpo, seu peito subia e descia de forma irregular mas controlada, suas íris azuis estavam fixa em mim capturando qualquer movimento de mim.

- Lembra do que você disse ontem Aubrey? - Sua voz estava mais profunda quase como um trovão fazendo um estrondo no meu estômago, ele caminha em pequenos e curtos passos em minha direção fazendo minhas costas baterem sobre a porta.

- Eu fiz uma pergunta - Ele fala próximo ao meu ouvido colocando suavemente meu cabelo de lado e expira neu cheiro assim que sinto a ponta do seu nariz no meu pescoço me fazendo engolir seco.

- N-Não - Minha voz falha, droga porque tenho que parecer tão frágil justo agora, ele rir e somente essa risada maldita joga um calor desconhecido entre minhas pernas.

Uma Agente Secreta Onde histórias criam vida. Descubra agora