09 | Aubrey Parker

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Seguindo o grande corredor com pouca iluminação onde somente minha respiração ofegante quebrava o silêncio que estava ali, Túlio vinha logo atrás de mim com seu notebook em seus braços com a luz baixa para não chamar tanta atenção. E finalmente vejo duas portas uma de cada lado me fazendo pensar qual delas o homem de preto entrou e essa pergunta martela na minha cabeça por um tempo calculando qualquer movimento para não falhar ou ser pega por outra pessoa, respiro fundo procurando coragem e abro a porta a minha esquerda mas fecho rapidamente no mesmo instante mas de forma silenciosa.

Meu coração martelava no peito ao ponto de sair pela minha boca, meu corpo inteiro gelou sumindo completa a cor doeu rosto, Túlio me olha confuso e preocupado.

- Temos que pegar a saída de ventilação - Falo rapidamente e logo nossos olhos caírem em uma entrada logo acima da porta quase colada com o teto.

- O que você viu lá dentro ? - Pergunta ele com uma certa curiosidade e não julgo pois estaria do mesmo jeito se a situação fosse contrária, suspiro olhando finalmente para seus olhos grandes e curiosos.

- Várias pessoas com macacão de branco e várias cabines mais não conseguir ver o que tinha dentro - Se eu falasse isso para qualquer outra pessoa seria algo super normal sem gravidade nenhuma na minha frase, mas para pessoas como nós era algo extremamente grande e importante, ele arregala os olhos tampando a boca pois na cabeça de futuros detetives e "espiões" isso poderia formar mil teorias na nossa cabeça maluca.

E rapidamente Túlio junta as mãos perto do joelho agachando um pouco e logo entendo pisando em cima e ele me dar impulso para quebrar as pequenas grades com meu cotovelo parece que eles usam grades bem frágeis afinal nenhum aluno ousou vim para essas bandas até agora, assim que consigo olho para Túlio esperando que ele venha e olho para os lados vendo que não tem essa possibilidade.

- Eu vou ficar escondido então tire todas as fotos e mande pra mim, te informarei todas as informações necessárias - Aceno com a cabeça e entro pelo estreito corredor engatinhando, além de ser apertado é abafado e quente me causando um calor irritante, mas para algumas informações tenho que passar por alguns sacrifícios, ligo para Túlio e assim que ele atende coloco o celular preso no decote do meu seio e volto a engatinhar, até ver uma luz vindo do meio do corredor.

- Acho que encontrei a sala - Falo para Túlio e assim que chego perto e vejo logo em baixo de mim várias pessoas vestidas em macacão da cor branca e botas e luvas amarelas com óculos de proteção me pergunto se isso é algum experimento perigoso ou tem algo por trás de estarem com um traje assim, um deles caminha até uma cabine e nesse momento meus olhos se abrem o suficiente me obrigando a não piscar em nenhum momento pois cada mínimo movimento é importante para que eu não perca nada, pego meu celular indo direto para câmera e ao ligar espero o momento certo e a fumaça sai da cabine assim que é aberta causando um suspense ridículo e quando a fumava se vai um som de surpresa espada da minha boca e um enjoo vem em seguida como um soco no meu estômago.

Era um corpo humano dentro daquela cabine, completamente petrificado, pois as cobais não eram animais, eram pessoas, lágrimas querem se fazerem presente mas não permito e então o barulho do outro lado da linha me lembra que ainda estou na ligação com Túlio.

- O que você viu ?

- Vou te mandar uma foto - Digo enviando uma foto e tiros outras do lugar, de imaginar que logo debaixo de uma escola que apresenta ser rígida e bem arrumada com uma aparência perfeita esconde algo tão nojenta e horrendo assim.

- O que está fazendo aqui garoto? - Minha atenção volta para Túlio onde uma voz grossa e bem madura fala do outro lado da linha e um arrepio percorre por toda minha espinha, deu merda.

Volto por onde vim igual um flash mesmo sabendo que meus joelhos vão machucar nesse ferro ou metal, sei lá, ao chegar na saída de ventilação pulo caindo no chão fazendo um estrondo e logo seguranças aparecem do outro lado fechando minha saída, droga, corro na direção oposta e dou tudo de si, obrigado pai por me fazer correr com o senhor todo dia 5h da manhã. Está me ajudando muito agora, passo por uma coluna fina e seguro minhas mãos com firmeza na coluna rodando meu corpo no ar e acertando a cara de um segurança com o meu pé o fazendo cair gemendo no chão.

Volto a correr pelo corredor escuro o de dou graças a Deus por não ter nada no meio, o meu coração estaca acelerado até demais, ofegante eu passava pelas voltas do corredor até que chego na garagem e tinha vários seguranças com um bastão na mão, sério? Vão querer mesmo bater em uma mulher? Que machistas, olho para o lado e vejo um rodo e logo pego quebrando o cabo contra minha perna e encarando cada um sem menor desespero enquanto eles riam da minha coragem meu pai me treinou e botou tudo de si me ajudando com golpes e corridas para quando chegasse minha vez nada me pegasse de surpresa e hoje o dia chegou.

O primeiro corre na minha direção com seu bastão para cima gritando por quê os mexicanos são tão dramáticos e exagerados? Bato meu cabo contra o seu bastão impedindo que acertasse minha cabeça, seguro seu pulso e acerto meu cabo na sua costela fazendo o mesmo ficar com a cara vermelha e cambaleiar para trás mas não cai, idiota.

Chuto uma lata de lixo contra o seu corpo e logo outro vem e sem paciência alguma pra passar a noite aqui lutando e acabando com o meu vestido enfio o cabo contra a sua costela e pisei com o meu salto contra sua mão e o mesmo cai no chão se contorcendo de dor e o sangue se espalhando, a adrenalina corria solta por minhas veias me dando impulso para continuar sem me cansar, arrasto meu pé sobre o chão o derrubando e acertando meu cabo contra seu rosto e logo outro vem gritando com o sangue de seus amigos espirrado na sua cara ele consegue acertar o bastão no meu estômago, eu estava cansada demais para uma luta de verdade, Ele acerta outra vez na minha costela me fazendo cair no chão o desgraçado começa a rir por esta ganhando então me levanto de uma vez enfiando o cabo na sua barriga fazendo sua risada morrer, literalmente .

O sangue escorre por sua boca e solto deixando o corpo cair sobre o chão e então minha ficha cai vendo exatamente o que acabei de fazer, eu matei todos esses homens, minha primeira vez, poderia está satisfeita mas a sensação não é das melhores .

- Melhor irmos antes que as câmeras voltem a funcionar - Túlio me tira do transe e afasto esse sentimento para longe o seguindo para fora da garagem mas somos barrados bem no portão, eu travo e logo meu corpo gela vendo que acabei com a merda todo.

- Na minha sala Srt.Dawson e Sr.Vergas - Alicia fala ou melhor a diretora com um tom sério e seu maxilar estava travado enquanto apertava sem nenhuma delicadeza seu papel, olho para Túlio e somente meu olhar diz tudo.

Fodeu tudo.























A AUBREY É UMA DIVA

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