꧁•⊹٭𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 17٭⊹•꧂

10 1 0
                                    

٭Kael Antonella٭꧂.

Não consigo parar de pensar em Emily Carson.

Estou completamente obcecado por aquela garota, principalmente depois do que rolou.

Não sei como era possível que uma única pessoa se masturbasse tantas vezes em um curto período de tempo, mas aquela era a terceira vez que eu estava debaixo do chuveiro, apenas neste dia.

Faziam cinco dias desde que provei seu gosto, e não consigo mais focar em nada.

Daqui a duas horas, preciso estar na presença de Geoberto, ele sempre me deixa três dias livres de seu domínio depois de uma punição, não sei o que o fez me deixar quase uma semana desta vez.

Talvez porque essa vez tenha isso mais dolorosa que todas as outras.

Um dia, quando houver uma oportunidade, quando Aquino voltar da Itália, eu o matarei.

Mas antes farei com que pague caro por isso.

Não vou atrás dele neste exato momento porque não consigo sentir tanto ódio dele como estou acostumado.

Afinal, se ele não fosse um babaca, eu não teria a piedade da minha garota e sua boca só para mim. Seu gosto, o vislumbre do quanto ela pode ser magnífica quando quer...

Guio os movimentos de vai e vem mais rápido ainda.

Talvez eu devesse me automutilar algumas vezes para atraí-la para mim.

Quem sabe o que um corte mais embaixo poderia encorajá-la a fazer depois...

Agora que tudo está resolvido, que até mesmo ela aceitara que é minha, não pretendo soltá-la nunca mais. Não pretendo deixá-la ir para longe de mim, ou ficar longe.

Não suporto mais como ela me tenta, mas não me deixa aproximar.

Solto um grunhido.

Garota maldita...

٭Emily Carson٭

Não sei a que ponto eu cheguei.

Que merda eu fiz.

Tenho evitado olhar nos olhos de Kael desde aquele dia. Estou estranha por dentro e por fora, ele me faz sentir coisas, querer coisas.

Querer entregar o que prometi.

Há certos dias que preciso expulsá-lo para não cometer este deslize.

A maneira como aquele dia se desenrolou, o modo como ele, com tão pouco, me fez querer mais, por tanto tempo...

Mas ele está ferido.

E eu sei que ele está pouco se fodendo se pode abrir o corte com movimentos demais.

Pela maneira como me olha, tão cheio de malícia, eu sei que se desse uma brecha, ele não pararia até o amanhecer. Mesmo que ele morresse depois. Ou no processo.

A primeira sentença é a mais provável, é óbvio que ele não é o tipo de cara que deixa pela metade.

Naquele mesmo dia, depois de trocar as gaze ensanguentadas, não precisei de esforço algum, a ereção dele era impossível de não ser ver.

𝓨𝓸𝓾𝓻, 𝙵𝚘𝚛𝚎𝚟𝚎𝚛 𝘢𝘯𝘥 𝙀𝙫𝙚𝙧Onde histórias criam vida. Descubra agora