capítulo 16

31 5 15
                                        

Xxx:

Nessa vida, nada vem fácil, e isso eu sei. Mas no meu mundo, tudo que eu quero vem facinho. Ou é do meu jeito, ou eu dou um jeito.

Se eu quero dinheiro, eu tenho. Se eu quero uma mulher, seja solteira ou não, eu a tenho, seja pela vontade dela ou pela minha vontade.

Isso me fez lembrar de uns 5 anos atrás, quando eu fudi uma ninfeta. Pensa em uma delícia que era ela! Às vezes, até gozo pensando em quão bom era ver o desespero dela. Só de lembrar, meu pau lateja; ela era tão apertada que meu pau quase não cabia dentro dela. Era tão bom o corpo dela, quase sem vida. A melhor sensação era quando ela acordava e me via; o seu desespero me dava tesão. Os sons dos seus gritos e choro eram como músicas para os meus ouvidos.

Mas como nem tudo é espinhos, tive que largá-la na rua daquela cidadezinha da qual eu nem lembro o nome. Mas eu tenho a sensação de que irei encontrá-la e ela estará com um presente que eu quero muito.

Como eu disse, já tinha se passado 5 anos desde a última vez que pisei aqui, e parece que ninguém esqueceu o que aconteceu com a tal menina que foi estuprada e largada por aí.

E olha que eu só vim por causa de negócios e encontrei ouro; simplesmente bati de frente com quem menos eu esperava.

Com a tal de Flaviana, a mãe da minha putinha.

Olha só que mundo pequeno, não é mesmo?

Só conheci ela por coincidência, pois a mesma estava de acompanhante de um dos meus sócios, que também veio pra cá pelo mesmo motivo que eu.

Quando eu cheguei na mesa, eles estavam conversando sobre o acontecido.

Tom: A Flaviana estava falando que tem uma filha que não mora mais aqui porque inventou que foi abusada, mas é mentira, porque ela não disse quem era o homem que ela estava dando – falou em um tom de deboche.

Flaviana: Se ela não tivesse mentido, ela seria a sua acompanhante hoje xxx – falou com malícia na voz.

Xxx: Deixa-me ver se ela é tão bela quanto a mãe – perguntei.

E quando ela me mostrou a foto, não pude conter o meu sorriso ao saber que estou diante da mãe da putinha que estou atrás.

Flaviana: O nome dela é Mayara, e hoje ela está com 22 anos. Mora no Rio, capital, e tem um filho, que presume ser desse tal homem que ela diz que abusou dela.– Quando ela falou sobre o filho, meus olhos se arregalaram, e era isso que eu queria: um herdeiro. Esse é o tal presente que tanto queria.

Xx: Sabe, eu já conheço a sua filha; inclusive, ela é bem apertadinha, viu? – falei baixo e com um sorriso grande no rosto.

Xxx: Tudo que ela falou é a verdade, e é bom saber que o que eu fiz deu resultado – falei e bebi um gole do meu uísque.

Ela me olhou com os olhos esbugalhados, mas não deu tamanha importância.

Flaviana:Ah, então ela deve ter merecido, né?– falou como se nada tivesse acontecido.

Não tocamos mais nesse assunto, e eu e Tom focamos nos negócios até eu a perguntar.

Xxx:Como você sabe que ela está na capital e tem um filho?– perguntei.

Flaviana:Uma amiga minha me contou que ela está lá, pois a mesma está na casa da irmã dessa amiga, – falou.

E isso ficou na minha cabeça pelo restante da noite.

Você vai ser minha, custe o que custar, nem que para isso eu tenha que matar o nosso fruto.

Você vai ser minha até a sua morte, minha putinha gostosa.

~~~~~

Fiquei quase uma semana nesse fim de mundo para resolver alguns assuntos e acabei descobrindo muitas coisas sobre a minha putinha, onde ela mora, se ela trabalha e até achei a "titia" dela, que, assim como a Flaviana, não gosta da putinha.

Entrei em contato com ela e marcamos de nos encontrar para falarmos sobre como eu conseguiria ter mãe e filho ao meu lado. Foi uma breve conversa.

No final, tive a brilhante ideia de chamar a Flaviana para vir para a capital e me ajudar a pegar o moleque e, assim, pegar ela também.

O moleque é fundamental para mim. Tenho uma herança grandiosa, mas só posso pegá-la se tiver um filho e uma esposa.

Assim que eu conseguir meter a mão na grana, me livro do moleque e fico com a minha putinha só para mim.

Era Pra Ser!!Onde histórias criam vida. Descubra agora