capítulo 17

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Xxx

Assim que chegamos à capital, fui direto para uma cafeteria em Copacabana para encontrar a Julieta.

A Flaviana não quis vir hoje, preferindo descansar e depois ter um encontro particular com a Julieta. Eu não perdi tempo, até porque não tenho todo o tempo do mundo para dar o primeiro passo para conseguir a minha herança.

Não demorou nem trinta minutos até Julieta chegar e se sentar à minha frente com uma cara de desdém, olhando para os lados, e disse:

Julieta: Então, é você que quer a preta asquerosa e o bastardo de brinde, não é mesmo? – perguntou, torcendo o nariz.

Xxx: Pois é, esses dois vão me render uma grana boa e, se você se comportar e me ajudar, eu até posso pensar em lhe dar uma boa quantia em dinheiro – falei, brincando com o pacotinho de açúcar que havia na mesa.

Ela me olhou com um sorrisinho de canto e uma sobrancelha levantada e disse:

Julieta: E quem falou que eu preciso do seu dinheiro para querer dar um fim naqueles dois seres que ajudaram a arruinar a minha vida?– falou com frieza.

Xxx: Ótimo! Eu te dou uma semana para me entregar um relatório completo sobre tudo que eles fazem, os horários que entram e saem de casa e com quem eles ficam.– falei calmamente, olhando para ela.

Julieta: Ah, meu querido, você irá me pagar um café nesta linda cafeteira, pois eles têm a mesma rotina de sempre. – falou, me olhando com aqueles olhos feios de bruxa; só faltou a verruga e o chapéu. kkk

Assim, fiz; chamei o garçom e pedi dois expressos e algumas torradas.

Julieta: O bastardo vai para a escola às 07:39 e volta às 17:50 porque ele faz alguma merda na escola. A preta tá trabalhando em um morro que fica a duas horas de casa. Não sei o horário que ela sai, só a hora que volta, que depende da semana. Tem semana que ela chega às 15h e tem semana que volta alguns minutos antes do bastardo chegar da escola – falou, bebericando o café.

Xxx: Muito bom, mas eu quero saber em qual morro ela trabalha, que horas ela sai de casa e de que ela trabalha – falei, olhando-a.

Julieta: Certo, amanhã irei na casa de minha irmã e ver se consigo essa informação, mas agora tenho que ir. Até logo, mas gatinho – falou, se levantando para sair, mas eu a parei, segurando seu braço.

Xxx: Você vai dar o seu jeito de conseguir tudo o que eu quero ou sofrerá as consequências da minha fúria – falei, apertando seu braço, mas em troca de uma careta de dor, eu recebi um sorriso sádico.

Depois que terminei o meu café, fui direto para o apartamento que aluguei para passar alguns dias junto da Flaviana.

Essa é outra que está ao meu alcance; até mesmo para ficar com ela. Passando da idade, ela até que é uma gostosinha, dá pra ficar.

Mas vai ser ela que vai executar o plano de pegar o moleque na escola pra mim.

O meu plano, aos poucos, está ganhando forma, e se tudo der certo, até o final do mês já terei tudo o que almejei.

Quando cheguei ao apartamento, encontrei Flaviana sem roupa em cima do sofá e, assim que me viu, ela abriu as pernas com um sorriso grandioso nos lábios.

Flaviana: Pensei que teria que brincar sozinha,–ela falou, começando a se tocar.

E eu logo me animei, tirando o meu Belize e jogando-o em qualquer lugar, logo em seguida tirando os sapatos e a calça, ficando só de cueca.

Fui caminhando até ela, dando um tapa forte em seu rosto, que fez soltar um gemido um tanto alto, mas que fez o meu pau saltar na mesma hora.

Xxx:Você é uma puta safada, não é mesmo?– perguntei, puxando o seu cabelo com força.

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