Capítulo 14- Otávio

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O sangue dela ainda está no meu pau.
Quando acordei de manhã e a vi dormindo em minha cama, senti algo profundo cavando em minha alma, a docilidade de Maria Eduarda resplandecia em seu sexo. Ela era tão gostosa, ela me fez ver estrelas na noite anterior.

Mas, a luz do dia chegou e eu precisava ir viajar.

Não sei se isso seria bom. Não sei se me afastar dela colocaria um pouco de juízo em mim, mas esperava profundamente que o fizesse.

Não fui tomar banho como de costume. Não queria tirar o suor e a umidade dela do meu corpo. Seu perfume inebriante ficou marcado em minha pele, enquanto eu via aquela réstia vermelha em meu pau.

Me vesti assim, querendo que Maria Eduarda ficasse em mim mais um tempo. E então parti.

Pensei que devia acordá-la antes de ir, mas não tive coragem de enfrentá-la à luz do dia. O que eu diria a ela? Que não poderia lhe dar promessas apesar de não resistir a sua essência? Que eu pensava nela dia e noite, mas não a amava?

O dia ainda não havia raiado quando cheguei a parte externa do casarão. Uma das SUVs da minha empresa estava ali. Gustavo havia deixado o carro como ordenado no dia anterior. Com a chave já na ignição, eu apenas tive o trabalho de entrar e acomodar minha pequena mala no banco ao lado.

Respirar longe de Maria Eduarda poderia ser benéfico a nós dois.

Ela era inocente, claro. Virgem, até ontem à noite. Se deixou levar porque era sensível e provavelmente estava romantizando nossa situação. Mas, eu precisava de juízo. Precisa colocar as coisas em ordem e então ...

E então o quê?

O que eu faria com ela? Dispensá-la? Seria crueldade. Para ela, que precisava do trabalho, e para minhas crianças, que já a amavam. Além disso, ela era muito competente em sua ocupação de babá.

Se eu não podia dispensá-la, a manteria como empregada, mas ficaria longe dela?

Como eu faria isso se eu não conseguia pensar nela sem vislumbrar seu rosto ardendo de prazer enquanto seu quadril batia em encontro ao meu.

Fiquei duro enquanto a imagem da noite anterior, de Maria Eduarda com as costas arqueadas balançava em minha cama, seus cabelos sedosos envolta dos meus dedos.

Tentei respirar fundo e afastar a lembrança. Eu precisava pegar a estrada e não seria nada fácil com a vontade louca de voltar para casa e meter nela até esfolar.

O filho que você não quisOnde histórias criam vida. Descubra agora