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“Isso,” Hector disse, sua voz grave cortando a música enquanto ele se aproximava. “Quero que você se lembre de como se sente agora. Cada movimento deve ser uma afirmação do que você deseja, do que você é.”

Marina assentiu, cada palavra dele queimando em seu coração. A música pulsava ao redor deles, e, à medida que ela dançava, a confiança crescia dentro dela. Os olhos de Hector eram como um fogo, e cada vez que ele se movia mais perto, ela sentia a eletricidade no ar.

“Deixe que a música te guie, mas também deixe que o desejo te mova,” ele disse, sua voz um sussurro carregado de intensidade. “Sinta o seu corpo, explore cada curva, cada movimento. Você é a única responsável pela sua entrega.”

Com isso, Marina permitiu-se entrar no fluxo, cada movimento se tornando mais sensual, mais audacioso. Ela girou, se contorceu e se moveu com uma confiança que era nova, mas profundamente enraizada. As ordens de Hector se tornaram uma música própria, e, ao dançar, ela se sentia viva, como nunca antes.

Ele se posicionou perto dela, e seus olhos não se desviavam, examinando cada centímetro de sua pele exposta. O calor de sua presença era avassalador, e ela percebeu que estava jogando um jogo que ia além da dança. Era uma dança entre controle e entrega, onde cada passo dela era uma afirmação do que ele despertara dentro dela.

“Mais uma vez, Marina,” ele pediu, e ela dançou com uma intensidade renovada, a música preenchendo a sala enquanto suas emoções transbordavam. Os limites entre o desejo e a necessidade se tornavam indistintos, e cada movimento seu parecia ecoar em sua alma.

Hector se aproximou ainda mais, e ela pôde sentir a energia entre eles aumentar, quase palpável. Quando a música atingiu seu clímax, ele estendeu a mão e a puxou para mais perto, e o mundo ao redor deles desapareceu.

“Excelente,” ele disse, sua voz baixa, como se estivesse admirando uma obra de arte. “Agora, vamos intensificar isso.”

Ele a fez girar novamente, desta vez com mais força, e a sensação de ser lançada para fora de seu eixo foi elétrica. Com um movimento suave, ele a puxou para mais perto, fazendo com que seu corpo se colasse ao dele. O calor deles se misturou, e ela quase podia ouvir seu coração disparando.

“Estou começando a ver a verdadeira você,” Hector murmurou, seu olhar penetrante mantendo-a presa. “Mas ainda há mais a explorar.”

Marina sentia a adrenalina e a excitação fervilhando em suas veias. O jogo estava apenas começando, e ela estava ansiosa para saber onde isso os levaria. Hector a levou para a borda da intensidade, e ela queria se jogar, não importava o que isso significasse.

Ele se afastou um pouco, a expressão em seu rosto mudando para algo mais sério. “A dança foi apenas uma introdução. O que vem a seguir exigirá ainda mais de você, tanto física quanto emocionalmente. Você está pronta para isso?”

Ela respirou fundo, as palavras dele reverberando em sua mente. “Sim,” respondeu Marina, sua voz firme e decidida. “Estou pronta.”

“Então vamos para o próximo nível,” Hector disse, um sorriso sutil iluminando seu rosto, mas com uma intensidade que não podia ser ignorada.

“Agora,você vai se submeter a mim, em todos os aspectos,” ele declarou, e a ideia fez um arrepio percorrer sua espinha. “Isso significará mais do que apenas seguir ordens. Você precisa entender o que significa se entregar a alguém completamente.”

“Eu entendo,” ela respondeu, o coração acelerando com a possibilidade de tudo o que estava por vir. “Estou disposta a aprender.”

“Bom. A primeira coisa que você precisa saber é que cada decisão que tomaremos, será baseada em confiança e comunicação. Isso não é apenas um jogo de dominação; é uma troca profunda entre nós.”

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