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Marina entrou no bar com um misto de ansiedade e entusiasmo. As luzes suaves e o som de risadas e conversas a envolviam como um cobertor quente. A atmosfera era descontraída, e ela percebeu que estava cercada por artistas que compartilhavam a mesma paixão. Com um copo de vinho tinto na mão, ela se sentou com Chloe e os outros, deixando-se levar pela conversa animada.

“Você precisa contar mais sobre sua arte,” disse Leo, inclinando-se para frente. “O que te inspira?”

“Eu acho que minhas emoções e experiências são o que mais influenciam meu trabalho,” respondeu Marina, a confiança crescendo em sua voz. “Quando estou feliz, uso cores vibrantes; quando estou triste, as tonalidades se tornam mais escuras.”

Miguel a observava com interesse. “Isso é incrível! A arte deve refletir quem somos, não é? Eu adoraria ver suas pinturas um dia.”

Marina sorriu, sentindo-se valorizada e ouvida. Conversas fluíam enquanto novas ideias eram compartilhadas, e a conexão entre eles se fortalecia. A solidão que a acompanhava nos últimos dias parecia uma lembrança distante.

Quando o grupo começou a se dispersar pela pista de dança, Marina hesitou. Nunca fora boa dançando, mas a música pulsante a convidava a se soltar. Chloe puxou-a com um sorriso travesso. “Vamos, você não pode ficar aqui parada!”

Sem pensar duas vezes, Marina se juntou a eles na pista. A batida envolvente a fez sentir-se viva, e ela se deixou levar, dançando e rindo junto aos novos amigos. O momento estava perfeito, como se todo o estresse e a solidão se dissipassem.

Mas, no fundo de sua mente, a preocupação com Hector persistia. Ele não se importava que ela estivesse lá, se divertindo, enquanto ele se afundava em reuniões intermináveis?. O pensamento de como ele reagiria se soubesse onde ela estava lhe causou um frio na barriga, mas ela rapidamente afastou a ideia. Aquela noite era sobre liberdade, e ela merecia desfrutá-la.

Ao final da noite, enquanto caminhavam juntos para casa, Marina sentiu-se radiante. Era como se a vida estivesse finalmente se desenrolando diante dela, cheia de possibilidades. Ao chegar ao apartamento, a realidade a atingiu como um balde de água fria.

Claro! Aqui está a continuação do Capítulo 12, incorporando a dinâmica BDSM entre Marina e Hector, e mantendo a tensão e os desafios que surgem da relação deles.

Ao abrir a porta do apartamento, Marina hesitou por um instante, sentindo o peso da noite se dissipar. A luz suave da sala iluminou o espaço que ela compartilhava com Hector, e a familiaridade do ambiente trouxe uma mistura de conforto e apreensão.

Ela sabia que Hector estaria esperando por ela. Aquele era um lado de sua vida que, embora intenso e desafiador, a atraía profundamente. Mas, ao mesmo tempo, a liberdade que sentira na noite a deixava um pouco inquieta. O vinho ainda pulsava em suas veias, e a ideia de se submeter a ele agora parecia menos clara, quase nebulosa.

“Você está atrasada,” disse Hector, sua voz grave ecoando pelo ambiente. Ele estava de pé na sala, a postura relaxada, mas o olhar fixo em Marina. Havia um brilho de expectativa em seus olhos que a fez estremecer.

“Desculpe, eu... eu estava me divertindo,” ela respondeu, tentando manter a confiança. Mas, enquanto as palavras saíam, a verdade pesava em seu estômago.

“Divertindo-se, é?” Hector se aproximou, o tom dele provocativo e firme. “E o que você sabe sobre diversão quando se tem obrigações a cumprir?”

Marina sentiu um arrepio percorrer sua espinha. “Eu só quis esquecer um pouco…” A frase ficou presa em sua garganta. A ideia de se afastar das expectativas e responsabilidades parecia atraente, mas Hector não era alguém que deixaria isso passar em branco.

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