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Marina acordou com os primeiros raios de sol filtrando-se através das cortinas, a luz suave tocando seu rosto como um abraço caloroso. A memória da noite anterior, ainda fresca em sua mente, fez seu coração disparar. Ela se lembrou da punição, da tensão que permeou o ar enquanto Hector a guiava, desafiando seus limites e aprofundando sua entrega. O peso da disciplina ainda estava presente, mas havia algo mais agora, algo doce que emergia da intensidade daquela experiência.

Levantando-se lentamente, Marina sentiu os músculos levemente doloridos, uma lembrança de que havia se entregado totalmente ao desejo de estar sob o controle de Hector. Ao olhar ao redor, a sensação de solidão a atingiu de repente. A ausência dele na cama a seu ladoa fez perceber o quanto ele se tornara uma parte fundamental de sua vida. Ela sentiu falta da presença dele, não apenas como seu dominador, mas como alguém que a conhecia profundamente, que tocava sua alma.

Com um impulso, ela se levantou e se vestiu, escolhendo um vestido leve que abraçava suas curvas e acentuava sua beleza. O reflexo no espelho a fez sorrir. Ela estava mais confiante agora, como se a experiência da noite anterior tivesse lhe dado um novo sentido de poder. Marina caminhou até a cozinha, seu coração pulsando com expectativa.

“Bom dia, linda,” a voz de Hector ecoou na sala, sua presença robusta iluminando o ambiente. Ele estava sentado à mesa, tomando um café, e ao vê-la, seus olhos se iluminaram com um brilho intenso. “Você está deslumbrante.”

As palavras dele a fizeram sentir-se aquecida. “Obrigada,” respondeu ela, sua voz suave. O olhar de Hector a envolveu, e uma onda de emoção a atingiu. Era mais do que atração física; era uma conexão que havia se fortalecido na noite anterior.

“Eu pensei que você poderia gostar de um café da manhã especial,” disse ele, indicando uma mesa repleta de frutas frescas, pães quentes e sucos vibrantes. “E, claro, uma conversa sobre o que aconteceu ontem à noite.”

Marina sentou-se em frente a ele, o coração batendo com a expectativa. “Sobre a punição?” Ela riu nervosamente. “Não me entenda mal, mas foi… intenso.”

Hector inclinou-se para frente, os olhos fixos nos dela, prontos para ouvir. “O que você sentiu, realmente?”

Marina hesitou, buscando as palavras certas. “No começo, eu estava assustada. A ideia de desobedecer e enfrentar as consequências era… intimidadora. Mas, à medida que a noite avançava, percebi que estava me entregando a algo maior. Não era apenas sobre dor ou disciplina. Era sobre conexão, entrega total.”

Ela respirou fundo, a lembrança de seus momentos juntos crescendo em intensidade. “Aquela sensação de estar vulnerável e ainda assim segura… Eu percebi o quanto eu sinto falta de você, de ter você por perto. Isso não é só sobre os jogos que jogamos. É sobre nós. Eu realmente sinto sua falta quando não estamos juntos.”

Hector a observou em silêncio, um sorriso suave se formando em seus lábios. “E eu sinto a sua falta também, Marina. Cada momento em que você não está ao meu lado parece um vazio. A dinâmica que temos, a entrega e a confiança… isso é o que nos une. E sua entrega de ontem à noite foi… perfeita.”

Marina sorriu, sentindo uma onda de calor percorrer seu corpo. “Então, isso significa que posso ter a recompensa?” A provocação na sua voz estava acompanhada de um brilho nos olhos.

“Sim, você pode. E a recompensa vai muito além de um simples prazer físico.” Hector se levantou e foi até ela, seu olhar intenso e decidido. “A recompensa que você merece é o que construímos juntos, a conexão que se aprofunda a cada momento. Não é apenas o prazer que buscamos, mas a cumplicidade que existe entre nós.”

Ele se aproximou, as mãos envolvendo o rosto dela, e Marina se sentiu completamente segura em sua presença. “Prepare-se para a experiência mais intensa que você já teve.”

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