04.Kabrinha

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Seu Nome

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Seu Nome

Tô em uma resenha que meu namorado me encheu o saco pra vim. É mais uma das resenhas que os parceiros dele organiza, com muita gente e muita bebida.

Tava um dia muito quente, então vim usando um shorts e um cropped, um dos meus looks favoritos pro verão.

Eu tava reunida com os meus amigos mais próximos e meu namorado, e tava tudo bem. Até o momento que meu namorado se afastou de mim e não falou mais nada.

Eu conheço meu namorado, e sei o que pode estar acontecendo. Mas eu espero do fundo do meu coração que não seja isso que eu tô imaginando.

-- eai fiona, cadê seu namorado? -- Um dos nossos melhores amigos perguntou, assim que se aproximou da mesa.

-- sei lá, ele saiu daqui sem avisar -- Dei de ombros -- inclusive, se ver ele avisa que eu tô procurando por ele.

-- vish, ele saiu e te deixou sozinha? -- Perguntou e eu concordei -- se pá ele tá com muita raiva, parça.

-- raiva do que? só se ele for doido -- Falei e ele riu -- tô falando sério parça, se ver ele fala que eu tô atrás dele.

-- pode pá, vou dar umas voltinhas por aí e ver se encontro ele.

Vi ele se afastando e fiquei pensativa, que diabos tinha acontecido pra ele ficar com raiva e sumir assim?

Eu e nem ninguém falou nada, ainda tem os becks e as bebidas dele aqui sobrando. E eu não vi nada acontecendo que podia causar ciúmes nele, mas como meu namorado é um pouco sustado, eu não vou descartar essa oportunidade.

Depois de um tempinho vi meu namorado se aproximando, e ele não tava com a cara nada boa.

Ele sentou do meu lado mas não falou uma palavra, até eu resolver quebrar o silêncio.

-- o que aconteceu agora? -- Perguntei e vi o mesmo beber um pouco da sua bebida -- vai falar comigo ou vai continuar me ignorando?

Ele só me encarou por alguns segundos e não falou nada. Idiota, ele sabe que eu odeio quando fazem isso.

-- eu vou pra casa, quando você tiver afim, a gente conversa -- Tentei me levantar e sair, mas ele segurou meu braço -- me solta, filho da puta.

-- senta e fica aí -- Meu namorado falou com a voz grossa -- você só vai sair daqui, quando eu sair também.

-- nem fudendo, Gustavo. Eu vou embora agora.

-- abaixa esse shorts, senta aí e fica de boa -- Falou mais calmo -- não quero mais motivos pra esses filhas da puta ficar olhando pra você.

Óbvio que tinha que ser por causa de ciúmes, não tinha outro motivo pra ele ficar assim do nada.

-- ciúmes, Gustavo? -- Sorri involuntariamente.

-- óbvio né, esses caras sabem que você tem namorado e fica te comendo com os olhos.

Vou colocar mais fogo no parquinho, só pra deixar ele um pouco mais puto.

-- namorar uma gostosa dá nisso, né? -- Perguntei e vi ele revirando os olhos -- ou você não acha gostosa?

-- acho, o problema é que eu sei como você é gostosa e como os outros te desejam -- Falou e deu mais um gole em sua bebida -- é isso que me deixa puto.

-- como você já sabe, tem que aceitar as consequências né?

-- e você parece que coloca essas roupas só pra eles te olharem e te desejarem, né? -- Meu namorado pergunta me deixando surpresa -- eu sei que você gosta de ser desejada.

Agora ele pegou pesado, eu sempre usei esses estilos de roupa, antes mesmo da gente começar a namorar.

-- tá doido, Gustavo? Eu sempre gostei de usar essas roupas, e quando você começou a namorar comigo já sabia que eu usava elas -- Falei já alterada -- não tô entendendo o porquê dessa sua fala agora.

-- gosta de usar elas, porque gosta de se sentir desejada -- Falou simples e eu senti o ódio subir pelo meu sangue -- ou vai falar que não é isso?

-- eu uso porque faz eu me sentir bem, diferente de como você tá fazendo eu me sentir agora.

Eu não queria ver o Gustavo e nem ouvir a voz dele, então me levantei e sai de lá o mais rápido possível.

Eu ouvi a voz do mesmo me chamando, mas nem fiz questão de olhar pra trás.

Passei na cozinha pra pegar uma água e me tranquei no banheiro, precisava de um tempo sozinha pra respirar.

Até consegui ficar alguns minutos sozinha, mas logo ouvi passos de alguém se aproximando e pelo perfume já sabia que era o meu namorado.

-- amor? -- Falou e bateu na porta -- eu sei que você tá aí, abre por favor!

-- sai daqui Gustavo, pro nosso bem! -- Falei baixinho -- vai pra lá, depois a gente conversa.

-- depois nada, eu quero conversar agora -- Falou convencido do que queria -- abre por favor, amor!

Respirei fundo, sabia o quanto ele é insistente e que não sairia dali tão cedo.

-- fala o que você quer -- Falei após abrir a porta e ele entrar -- e seja rápido.

-- só me escuta, por favor! -- Falou e eu concordei -- sei que fui um babaca por ter falado aqui pra você. Se você gosta dessas roupas, eu não tenha nada haver com isso, e você é uma gostosa, então tem sim que usar. Os outros que são uns idiotas que não conseguem ver mulher, e respeitar elas. Mais uma vez me desculpa vida, eu falei sem pensar.

-- você me magoou com as suas falas, Gustavo.

-- eu sei, é que eu perco a cabeça quando sei tem outros desejando a minha mulher -- Deixei um sorriso escapar ao ouvir suas últimas palavras -- perdoa o seu pretinho, vida.

-- se você me prometer que não vai mais acontecer isso, eu posso pensar no seu caso -- Falei passando meus braços pelo seu pescoço -- promete que você não vai ser mais um idiota.

-- eu prometo, minha vida -- Falou e iniciamos um beijo -- te amo, gatona.

-- eu também te amo, gatinho -- Ele sorriu e me abraçou -- vamos pra casa? isso tudo me cansou.

-- vamos, aí lá eu te canso mais -- Meu namorado falou e eu dei um leve tapa em seu braço -- aí amor, tô só brincando.

-- vamos, aí lá eu te canso mais -- Meu namorado falou e eu dei um leve tapa em seu braço -- aí amor, tô só brincando

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