CAPÍTULO 18: PRESAS BICOLOR

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Com a terraformação da ilha e uma demonstração do poder da deusa, o lado da humanidade se preocupava, menos seu representante, que parecia bem mais animado que o normal.

– É isso ai, vem com tudo! – Chamava Perseu.

– Você tá morto moleque – Julunggul se prepara para atacar. Porém. Ambos são parados por Clio que ainda estava ali.

– Esperem por favor! – Pedia a musa suando frio enquanto olhava para cima – Cadê, cadê, cadê?? – Um feixe azul teleporta Clio para uma plataforma flutuante com uma mesa com alguns papéis, uma garrafa de água e um microfone, era aí onde as musas narravam. Clio suspira aliviada – Ufa... Agora, podem lutar!!

Com a partida iniciada, Perseu some da vista de Julunggul aparecendo atrás dela com o fio de sua espada próximo de seu pescoço, com a deusa desviando facilmente do ataque.

– "Que rápida!" – Perseu tenta cortar o pescoço da deusa várias vezes e ela sempre desviando. Julunggul ataca o herói com a cauda, que defende o ataque com o escudo, sendo jogado a uma longa distância , parando em pé – "Essa foi quase" – Ele salta em uma árvore e depois em outra, pulando  entre elas para confundir a deusa, chegando perto dela e novamente tentando cortar seu pescoço, até ter seu braço segurado por Julunggul – Que pegada forte que você tem em..

– Você acha? – Debocha Julunggul, enquanto suas pinturas tomam a cor ciana, e do seu corpo sai uma poderosa rajada de vento que destrói as árvores próximas e afasta o herói que defendia a rajada de vento com o escudo.

– Se continuar com essa ventania vai bagunçar meu cabelo – Brinca Perseu, apesar de visivelmente preocupado com tal habilidade.

– Seu cabelo já é uma bagunça – Julunggul ergue o indicador enquanto suas pinturas ficam laranjas.

O chão onde Perseu estava começa a tremer, o herói sai de lá rapidamente e vê as rochas saindo do solo e levitando no ar, saindo do caminho delas. Quando para, nota as inúmeras pedras no céu, seguindo por Julunggul que encara Perseu, abaixando seu indicador.

Algumas das pedras vão em alta velocidade na direção de Perseu, que começa a desviar, quase sendo acertado pela maioria. Usando sua espada, o herói corta como papel as pedras, cortando todas que iam até ele sem parar.

No camarote dos deuses. Yebá Bëló olha curiosa para habilidade da serpente. Olhando de canto para Baiame.

– Então esse é o especial dela, controlar as fontes naturais, agora entendi porque tinha tanto medo dela – Comenta a deusa da natureza.

– Não é um simples controle dos elementos, Julunggul controla as cores da natureza – Corrigi o deus supremo.

– Cores? – Questionou Bëló curiosa junto dos demais deuses.

– Por ser uma serpente moldadora, Julunggul pode moldar algo no universo, ela ganhou o dom de moldar as cores da natureza que vão além dos simples elementos primários, foi com esse poder que ela criou a Austrália no passado – Explica Baiame.

– A tia Ju é muito forte! – Grita Altjira animado.

De volta a luta. Perseu continuava cortando as pedras, notando que elas não paravam de vir, decidindo usar outra estratégia – "Hora de ver se não perdi o hábito" – Pensava Perseu com as asas das suas botas abrindo, enquanto era esmagado por uma grande rocha, preocupando o lado da humanidade.

– Ai até que enfim – Suspira Julunggul aliviada. Até ouvir a voz do herói.

– Não perdi a manha! – Comemora Perseu em cima da rocha.

– Como desviou dessa pedra?? – Questiona Julunggul.

– Eu sou bem rápido – Brinca Perseu.

A serpente ergue o indicador novamente, lançando mais rochas na direção do herói. Perseu, sorrindo confiante, desvia facilmente dos pedregulhos, começando a correr em alta velocidade entre eles. Julunggul junta várias rochas em uma e joga contra o humano.

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