CAPÍTULO 2: SANGUE DE UM DEUS

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A última batalha para decidir o destino da humanidade começou, e começou com o humano acertando o primeiro golpe no deus, o que surpreendia a todos.

– Minha nossa senhoras e senhores! Isso foi de 0 a 100 muito rápido! Tlahuicole conseguiu ferir o grande e poderoso Taranis com um golpe! – Narra Caliope em cima de uma plataforma voadora com uma mesinha com alguns papéis e garrafas de água a uma distância segura da arena.

Dagda fica tão surpreso que cuspia sua cerveja – Impossível! Como ele conseguiu ferir o Taranis?? Armas humanas são ineficazes contra os deuses.

– Tem razão, porém tem algo de errado com aquela arma, ela não é como as armas mortais comuns – Aponta Morrigan.

– E você está certa, não é uma arma comum. – Comenta Svarog.

– Você é um ferreiro, sabe nos dizer do que é feito aquilo? – Pergunta Morrigan.

– Billenian.

– Impossível, esse metal não é encontrado na terra, como ele conseguiu isso?

– Não sei, mas não é só isso que é impressionante, aquela clava foi forjada com uma maestria incrível, quem a fez sabia muito bem o que estava fazendo, além de ter um vasto conhecimento sobre esse minério – Ele aponta para a clava – E de encantamentos, aquela clava está exalando poder mágico, é quase como uma arma divina.

– Prometeu tem mesmo muitos aliados com ele, Ha! Não é como se o Taranis fosse perder para isso, ele é muito mais forte do que qualquer arma! – Exaltava Dagda com o punho serrado e um olhar confiante.

– Veremos. – Finalizava Morrigan.

– Ahaha, É isso ai Cole! Mostra pra esses deuses do que somos capazes! – Comemorava Klaus na sala de espera da humanidade, assistindo a luta em um mini telão flutuando, transmitindo a luta em cada tela, com Joana e Cabeleira também assistindo

– O Tlahuicole sempre mostrou que era forte, não é surpresa ele conseguir o ferir. – Comentava Joana.

– Ele vai amassar a cara desse deus, isso nem deveria ser chamado de luta – Comentava Klaus de braços cruzados e olhar confiante.

O deus do trovão se levanta e fica na frente do humano, a diferença de tamanho era considerável. Ambos se encaravam, enquanto Taranis usava seus raios para cauterizar o ferimento.

– Taranis achou que homenzinho era fraco, mas ele é muito forte, Taranis gosta disso.

– Porque está falando o seu nome toda hora? Já entendi que seu nome é Taranis.

– Taranis gosta de seu nome.

– Entendi. – Após concluirem essa breve conversa, Tlahuicole tenta acertar Taranis novamente, sendo impedido pelo braço do deus que defendia o golpe.

– Taranis queria acabar a luta rápido, mas já que homenzinho é forte, Taranis quer se divertir com ele antes de derrotalo – Após dizer isso com um sorriso de animação, o deus acerta o guerreiro asteca com sua roda, o lançando pra longe.

Tlahuicole cai em pé no chão intacto. Taranis canalizava eletricidade em sua roda e a arremessa na direção do guerreiro. Ele por sua vez conseguia acertar a roda, jogando para o lado, com ela batendo na parede e ricocheteando, batendo sobre a barreira de proteção e quicando para varias direções enquanto acumulava energia a cada batida.

Tlahuicole se defendia com dificuldade batendo na roda com a clava, até que por um momento, com a roda brilhando de tanta eletricidade, o guerreiro se viu encurralado e defendia com o braço com armadura a roda que quando o atingia, criava uma explosão de raios que jogava o guerreiro longe, sofrendo algumas queimaduras no rosto, para o desespero de Prometeu, enquanto a roda voltava para seu dono, para a alegria de Dagda.

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