CAPÍTULO 16: PÓS TEMPESTADE

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Após o fim da segunda rodada, todos foram trazidos de volta para o Coliseu. Gomorra, muito ferido, foi levado a enfermeira dos deuses. O anjo foi posto dentro de uma encubadora com líquido verde para o curar aos poucos. Ao seu lado, estavam os três celtas que o observam ser encubado.

– Quem diria que ele seria capaz de vencer alguém como aquele humano, é tão ridículo que chega a ser inacreditável – Comenta Morrigan.

– Taranis espera que garoto esquentadinho acorde logo, ele quer muito lutar contra ele – Comentava o deus do trovão fazendo carinho em um daqueles seres de energia verde que andavam por toda a enfermeira.

– Esse cara ai não era pouca coisa não, com o poder todo ele facilmente poderia ser classificado como uma calamidade divina – Analisava Dagda comendo uma coxa de frango.

– Com licença senhor, não é permitido alimentos de fora – Comenta uma voz feminina se aproximando dos celtas. Dagda olha para ela e arregala os olhos.

– Caramba... Você é um xuxuzinho – Elogia Dagda com um sorrisinho safado, recebendo um soco na barriga de Morrigan.

A mulher ri por dentro – Obrigada. Desculpem não ter aparecido antes, estive muito ocupada esses dias, sou a doutora Panacéia – A mulher de expressão fofa tinha longos cabelos verdes, um chapéu e roupas de enfermeira brancas com detalhes vermelhos, saia justa branca, meias calças pretas e patins vermelhos, com vários daqueles pequenos seres de energia verde em seu corpo. Essa era a deusa da cura e tratamentos, Panacéia – Vejo que se recuperou bem grandão, meus amiguinhos fizeram um bom trabalho em você.

– Taranis se sente muito melhor – Dizia Taranis mostrando o bíceps.

– Que bom, mal vejo a hora de ver os outros lutadores, achei que não teriam tantas feridos, mas olha só o estado desse cara – Dizia a deusa rodando com os patins em volta da cápsula de Gomorra, passando o dedo no vidro acima do rosto do anjo, com uma face assustadora – Tantos corpos perfeitos, cheios de rasgos, sangue e cicatrizes profundas fatais, e eu sempre tendo que tratalas, é tão... Único.. Uh? – A deusa olhava para trás e via os três celtas a encarando desconfortáveis. Notando a forma como agia, a deusa volta a ter uma expressão fofa – Me perdoem, é que eu sou muito dedicada ao trabalho, sabe?

– Taranis quer pedir a conta...

– É, eu também.. – Dizia Dagda atrás de Morrigan assustado.

Nos corredores do coliseu. Prometeu, abalado com a última luta, caminhava sem rumo, parando quando via dois deuses andando na direção oposta conversando entre si.

– Que droga! Perdi 500 Dipsais apostando naquele humano!

– Eu avisei pra apostar na Sodoma, o bom é que agora posso usar o dinheiro que ganhei pra fazer uma visitinha pra ela mais tarde hehe.

Os deuses passavam por Prometeu, deixando o deus confuso quando ouvia a palavra "apostar". Curioso, Prometeu seguiu na direção de onde os dois deuses vieram. Chegando em um local separado vendo uma multidão de deuses enfileirados. O titã se esgueira entre eles e vê do que se tratava.

Em filas, os deuses faziam apostas sobre os lutadores com os sete deuses da sorte que recebiam o dinheiro dos apostadores.

Prometeu não esconde sua indignação com aquilo. O evento que era pra ser algo grandioso sendo visto como uma brincadeira pelas divindades.

Não querendo ficar ali, o titã se virava para ir embora, dando de cara com algo, caindo no chão.

– Me desculpe, eu me distra... ZEUS! – Surpreendido, Prometeu levanta rapidamente se afastando, assustado, pois na sua frente estava o rei do Olimpo junto de Athena. Zeus sorria quando reconhecia a voz de titã.

RAGNAROK: DIVINO PESADELO Onde histórias criam vida. Descubra agora