!ATENÇÃO!
O capítulo a seguir abordará temas pesados e sensíveis para algumas pessoas que podem soar ofensivos ou dar gatilhos. Peço a colaboração de todos. Tenham uma boa leitura.Em 1.700 a.C entre as regiões desérticas do mar morto no vale de Sidim, havia cinco cidades-estados: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Zoar. Com destaque para as duas cidades gêmeas que eram tão faladas. Lá o pecado do homem floresceu e tomou conta de sua população, vergonha e ética eram coisas que não existiam em Sodoma e Gomorra. Quase todos os dias orgias em praça pública aconteciam, independente de qual fosse o gênero, idade ou parentesco entre as pessoas, o prazer carnal era oque tornava aquelas cidades tão famosas, além de sua população ser gananciosa e sádica. Eram humanos sem humanidade que habitavam essas cidades.
Em uma das inúmeras orgias que sempre ocorriam, uma mulher engravidou de seu amante, dando à luz a uma menina. Um tempo depois ela teve relações com mesmo homem e deu a luz a um menino. Os dois irmãos foram criados em um bordel, sendo adotados pelas prostitutas quando a mãe dos dois morreu misteriosamente.
Os dois cresceram lá até a pré adolescência, a garota foi nomeada de Ado, mesmo sendo uma criança ela tinha uma beleza invejável até para as mulheres adultas, já seu irmão, nomeado de Ade, apesar de ser bonito nasceu com algumas deformações no corpo. Com a única pessoa que o amava de verdade sendo sua irmã.
Ade vendo a forma como sua irmã e ele eram tratados por causa de suas aparências, se cansou daquela vida e fugiu com sua irmã daquele lugar.
Enquanto puxava sua irmã pelas ruas em busca de abrigo, as pessoas ao redor olhavam de forma maliciosa para a Ado, cochichando entre si sobre ela: "Que menina bonita" "Quantos anos será que ela tem?" "Ei, eu vi primeiro" A garota ouvindo tudo ignorava. Até um homem segurar seu braço.
– Me solta! – Gritava Ado tentando soltar o braço, que o homem não largava.
– Ei garotinha, você tá perdida? Que tal ir lá em casa enquanto espera sua mamãe – Dizia o homem babando enquanto olhava pra ela.
– Tire suas mãos sujas dela! – Gritava Ade socando a cara do homem com tanta força que ele era jogado pra trás. Todos ao redor se surpreendem com a força do garoto, com os cochichos agora sendo sobre ele: "Que menino feio" "Credo, oque aquela menina tá fazendo com esse moleque?" "Ele parece um demônio" Ouvindo tudo aquilo, ele puxava sua irmã novamente.
– I-Irmão.. – Ado tentava chamar Ade.
– Vamos logo! – Ordenava ele acelerando o passo, enquanto os cochichos sobre ele não paravam "Aquele menino parece um macaco" "macaco? Só se for o cadáver de um" Tais palavras faziam seus olhos lacrimejar, enquanto andava mais rápido.
Depois de andar por toda a cidade, os irmãos acharam um barraco abandonado onde passaram a noite. Em frente a uma fogueira improvisada, o garoto com lágrimas nos olhos quebrava o silêncio e perguntava para sua irmã.
– Mana... Eu sou feio né não? – Perguntava ele inocentemente.
– Que? Claro que não maninho, porque essa pergunta do nada?
– É porque.. todo mundo falou que sou feio, me chamaram de demônio.. – Ele desaba em lágrimas – Todo mundo me acha feio! Não sou igual você que é perfeita, eu.. eu sou horrível! – Soluçava o garoto chorando. Rapidamente sua irmã foi até ele o abraçando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
RAGNAROK: DIVINO PESADELO
AksiApós muitas chances dadas, o conselho divino decide pôr um fim à raça humana, mas a opinião oposta de alguns deuses os fazem iniciar o torneio nórdico "Ragnarok" para decidir o destino da humanidade de uma vez.