CAPÍTULO 1: QUE COMECE O RAGNAROK

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Reino Divino. Coliseu. ( 17/12/2012 )

Andando sobre um vasto corredor de arquitetura romana antiga, iluminado pelas lâmpadas retas de cima, com aberturas nos lados que mostravam um céu cósmico em uma dimensão a parte do mundo humano, mesmo àquele sendo o corredor separado deles. Prometeu e Nuwa conversavam enquanto iam até uma sala específica, com o titã do fogo estando bem nervoso.

– Sentiu saudades do paraíso? – Perguntava Nuwa notando o desconforto de seu amigo.

– Estava melhor na terra..

– Não fique preocupado com isso, foque agora em motivar os humanos para lutar.

– Ainda tenho dúvidas se fizemos um bom trabalho.

– Você viu o quarto eles se desempenharam, fora que os resultados dos exames mostraram que eles estão mais do que prontos.

– Espero que esteja certa.. – Depois dessa breve conversa, os dois chegam até um corredor separado dos outros, sendo esse o local onde os humanos ficam, tendo várias portas estilizadas para cada lutador, com os dois indo até a última porta do corredor, sendo bem grande e branca – Estão todos aqui?

– Não, provavelmente, só os que não tiverem nada mais importante pra fazer – Ao responder ela abria a porta, revelando a sala de espera da humanidade.

A sala era bem grande e cúbica, branca com uma luminária no teto, no outro lado da sala tinha dois banheiros, e pendurado nas paredes estavam vários quadros famosos, como a Mona Lisa, O Grito, Tarsila do Amaral, dentre outros. No centro tinha 4 poltronas em quadrado, com uma mesinha no meio com um potinho de doces. Sentada sobre as poltronas estavam somente 3 pessoas.

Sentada estava uma mulher alta, de feições sérias ocultando a boca com um "pano" azul e branco, seus cabelos eram pretos, tendo degradê com os cabelos de cima sendo abundantes com a franja ocultando o lado esquerdo de seu rosto, dando para ver algumas marcas de queimadura, com o outro olho que estava aberto, diferente do outro, tendo uma pupila em formato de cruz com iris azul. Vestia uma jaqueta preta e por baixo uma regata branca, calça preta com rasgos e tênis all stars, um luque bem moderno pra alguém da idade média. Essa era Joana D'arc, a ex-donzela de Orleans. De braços cruzados, não querendo muito papo.

Ao seu lado tentando puxar assunto, de cabelo amarrado e barba vermelhos, vestindo um sobretudo vermelho com detalhes em referência a almirantes amarelos nos ombros, tinha uma cicatriz em volta no pescoço, uma camisa preta de abotoar semi aberta mostrando seu peitoral com cicatrizes e uma tatuagem de timão no peito esquerdo, as mangas aussadas também mostravam outras tatuagens, no braço direito uma de âncora e no outro uma de gancho com ambas presas a cordas, tendo anéis com joias nos dedos, um sinto de couro de fivela dourada com pistola de um lado e uma garrafa de rum no outro, calças pretas com as bordas vermelhas de tecido largo e botas pretas, e algo de se notar nele era o periquito azul no seu ombro, sendo alimentado pelo homem enquanto o mesmo estava bem relaxado, esboçando um sorriso debochado, dando para ver alguns de seu dentes faltando, com os espaços sendo preenchidos por dentes de ouro e outros não. Esse era Klaus Störtebeker, o pirata saqueador alemão.

– Coe, já estamos prestes a morrer, não quer nem me dar uma chance? Um último encontro? Talvez um beijinho, ah?

– Já disse que não, Klaus, e já mandei parar com suas cantadas bestas – Respondia a mulher em tom de ameaça.

– Você se faz de durona mas uma hora você vai tá caidinha por mim, Jojo.

– É melhor oce parar com isso, tu sabe que Joana não gosta de gente dando em cima dela, ainda mais de tu – Quem respondia isso era o homem da poltrona ao lado, moreno e de cabelos longos e desgrenhados preto que ia até o fim das costas, barbicha, um olhar calmo, usando um chapéu de cangaceiro com três estrelas, vestia um colete aberto no meio de couro, uma camisa branca de mangas longas mas rasgadas com marcas nos pulsos, um sinto com uma pixeira de um lado, uma calça azul rasgada até os joelhos e calçava sandálias. Ele alertava seu companheiro enquanto alisando seu rifle. Esse era Cabeleira, o primeiro cangaceiro.

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