CAPÍTULO 3: CORAÇÃO DE GUERREIRO

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Antes da revelação do poder oculto de Tlahuicole, no primeiro andar do camarote dos deuses do conselho divino, estavam presentes no momento Yebá Bëló e Manitou, que assistiam à luta.

Yebá Bëló fumava seu cigarro até ela junto do seu companheiro indígena, sentirem uma nova presença entrando na sala, quando olhavam, viam um deus familiar.

Era um homem de pele preta com tatuagens astecas e cabelos brancos, ocultando o rosto com uma máscara que lembrava a de lutadores mexicanos com rosto de jaguar, seus olhos eram pretos com iris verdes, seus antebraços e pernas era como os de um jaguar de pelugem verde assim como sua cauda, vestia somente uma calça vermelha com linhas brancas e verdes nas laterais, um cinturão com um disco lunar dourado, faixas vermelhas nos punhos e pulseiras de guizos dourados nos pulsos, e o mais chamativo era o colar de correntes douradas segurando um espelho negro de obsidiana. Esse era Tezcatlipoca ( Tezca ), deus jaguar da escuridão asteca.

– E ai Yebá, e ai Manitou, a luta já começou é? Perdi muita coisa? – Perguntava o recém chegado que se sentava entre os dois

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– E ai Yebá, e ai Manitou, a luta já começou é? Perdi muita coisa? – Perguntava o recém chegado que se sentava entre os dois.

– Você não perdeu muita coisa, a luta acabou de começar – Respondia Yebá tragando seu cigarro – Onde está o seu irmão?

– Aff, tá ocupado, ele me mandou vir no lugar dele – Resmungava o deus jaquar um pouco bravo com a pergunta, até ouvir um som alto de trovão, se levantando curioso para ver o que era.

Ele via Tlahuicole usando sua aura para jogar Taranis na parede da arena. Tezca olhava para ele com desprezo.

– Imaginei que aquele traidor colocaria esse humano para lutar, foi a primeira coisa que pensei quando ele se foi – Dizia Tezca com rancor na voz e arranhando a sacada.

– Você conhece aquela humano né? – Perguntava a deusa Yanomami.

– Óbvio que eu conheço, o Huitz não parava de falar dele nem por um segundo, foi por isso que eu o matei. – Finalizava o deus da noite.

Agora no camarote dos humanos, os três deuses assistiam a luta, até Prometeu olhar para Huitz e perguntar:

– Ei Huitz, você nunca nos contou como conheceu o Tlahuicole, quer dizer, não contou com detalhes, sabe? Já que vocês são tão próximos..

O deus da guerra olhava para ele enquanto perguntava, suspirando.

– A história entre eu e ele é bem longa, eu o conheço desde que era uma criança, desde que os conflitos entre as tribos do México aconteciam com frequência...

Reino Mortal. Perido Pré-colombiano. 1497

No antigo México, em um tempo de intensos conflitos entre várias tribos mesoamericanas e o Império Asteca, que buscavam expandir seu domínio. A tribo Tlaxcalteca, apesar de estar próxima dos Astecas geograficamente, frequentemente resistia às suas tentativas de dominação. Foi nesse cenário caótico que o maior guerreiro da história dos astecas nasceu.

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