CAPÍTULO 6: O GUERREIRO MAIS FORTE

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Taranis ia na direção de Tlahuicole com o punho carregado de energia, prestes ao acertar. O guerreiro asteca colocou a clava na frente a usando de escudo. Quando o soco chegava, toda a energia era expelida em forma de uma explosão de raios.

Tlahuicole aproveitou esse momento e acertou com o machado a lateral do abdômen do deus, destruindo a armadura de uma vez e o ferindo gravemente.

O deus vendo isso pega na perna do humano e o joga para o alto. Taranis levanta a mão na direção do humano, com Tlahuicole sendo atingido por vários raios das nuvens, que apesar de fortalecido pela aura, boa parte de seu corpo foi queimada.

Taranis ia dar um pulo, falhando ao sentir uma forte dor imensa, enquanto Tlahuicole que cai com tudo no chão, ambos gravemente feridos.

– Os dois guerreiros estam nos seus limites! Eles já usaram tudo o que tinham um contra o outro, quem será o último a ficar de pé?! – Narrava Calíope.

Tlahuicole se levanta aos poucos com sua aura falhando, ofegante, ele olha para a macuahuitl, notando que estava rachando aos poucos junto da lâmina do machado.

Taranis se recupera aos poucos, ouvindo um som de rachar, quando olha pra cima, vê algumas rachaduras na sua roda.

– A arma dos dois está cedendo, foram tantos ataques que nem elas estão aguentando – Comenta Svarog.

– O Taranis vai conseguir, eu sei que vai, ele se esforçou muito pra chegar a esse ponto – Dizia Dagda, visivelmente preocupado apesar do olhar confiante.

– Ó céus... A arma dele tá quebrando! – Por outro lado, Prometeu estava desesperado.

– "Não desista ainda, Tlahuicole, eu sei que não importa qual arma seja, você sempre acha um jeito.." – Pensava Huitz, se lembrando dos treinos que faziam.

Em uma arena de combate asteca, Huitz e Tlahuicole estavam no campo. O humano estava com uma macuahuitl, já o deus com seu Xiuhcoatl. Esse era o primeiro treino deles.

– Me sinto honrado em lutar com você, grande Huitzilopochtli – Diz Tlahuicole fazendo reverência.

– Não gosto de formalidades, e também estou honrado em lutar contra você. Enfim, chega de conversa, mostre-me o que usava no campo de batalha – Huitz fica em posição de combate, seu cajado começa a se cobrir de chamas azuis esverdeadas. Quando apagam, seu arma mudava de forma para uma macuahuitl com as mesmas cores do cajado base.

Tlahuicole também fica em posição de combate. Então. Os dois vão pra cima um do outro. Resultado: o humano perdeu em 2 minutos, estando no chão.

– Levanta, vamos de novo – Ordenava Huitz, e o humano obedecia.

Novamente os dois lutaram, e o resultado foi o mesmo, por todo o dia, até que no final Tlahuicole não estava aguentando mais.

– Pesso perdão por não atender suas expectativas, meu deus.. – Diz Tlahuicole ofegante.

– Não peça desculpas em uma luta, você nunca pediu, então mesmo que esteja nas últimas levante-se e lute! – O deus ajudava o humano a se levantar – Irei treiná-lo para que consiga me vencer, então pegue sua arma. Tlahuicole acena com a cabeça, determinado.

Dias se passaram e Tlahuicole treinava com Huitz para fortalecer suas habilidades, e por mês eles treinavam com armas diferentes para fortificar o humano.

Muitos anos se passaram, e agora os dois treinavam em uma arena dentro de um castelo chinês, e na arquibancada, estava a tríade humana torcendo por seu companheiro.

– Vai lá cole, dessa vez tu consegue! – Torcia Klaus na arquibancada.

Os dois lutavam com adagas, o deus com ataques rápidos, e o humano, já acostumado, defendia e contra atacava. Até que no clímax da luta, os dois decidiram finalizar com um ataque.

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