Não sou normal

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Aviso: esse capítulo contém gatilhos de abuso sexual.

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Victoria De Angelis

Era alguma hora da madrugada, as vozes das pessoas não estavam mais vividas. Me pergunto se todos haviam desmaiado pela casa por causa do uso de substâncias ilícitas ou a acústica do quarto era tão boa que abafava qualquer som do lado de fora.

O lençol gélido e sedoso deslizava sobre o meu corpo conforme eu me mexia para uma posição mais confortável. O contato suave do tecido massageava as minhas pernas, arrepiando a minha pele completamente.

Esfrego o nariz no travesseiro macio e respiro fundo, sentindo o viciante cheiro cítrico em um misto de hortelã e menta com notas de fumaça de cigarro. O perfume dele. Com certeza ele dormia nesse lado da cama.

Aquele corpo alto e definido que sempre pairava sobre mim, aquelas mãos grandes que me agarravam com firmeza, aqueles olhos possessivos que me olhavam com fome, aqueles lábios viciantes que me tomaram desesperadamente e aquela língua faminta que violou a minha boca.

Então, o toque do lençol se torna mais consistente e quente sobre os meus tornozelos, subindo pelas laterais das minhas pernas até as minhas coxas como passadas de penas finas. Suspiro, separando as minhas pernas no colchão.

A tocadela volta lentamente entre as minhas coxas, para cima e para baixo, as afastando ainda mais. Uma corrente elétrica atravessando o meu corpo até a minha intimidade. Uma pequena pressão sobe para os meus quadris, fazendo meus joelhos se erguerem.

Toques molhados e demorados começam a ser salpicados na pele sensível da minha coxa direita. Meu núcleo pulsando com força pela sensação inebriante. Sentia meus mamilos enrijecidos roçando no tecido do moletom, meu corpo contorcendo por causa do atrito.

Mordo o lábio.

A cueca deslizando pelas minhas coxas e sumindo nas pontas dos meus dedos. Um sopro quente beijando a minha intimidade.

Oh Deus!

Jogo meu peito para cima, arqueando as costas quando o calor molhado envolve o meu núcleo. Minha boca se entreabre em uma arfada generosa. A tocadela dançava pelas minha dobras de maneira minuciosa e arrebatadora, e então ela se espalmou contra o meu clítoris e deslizou em círculos. Algo duro e frio contrastava com o calor, aumentando a fricção no ponto certo. Mesmo fechados, eu sabia que meus olhos estavam rolando para trás. Quase dando voltas completas pelas órbitas.

Caralho!

Longas sucções começaram a ser executadas sobre a minha intimidade, me fazendo delirar. Minhas mãos agarravam o lençol com força, o torcendo. Algo crescendo dentro de mim rapidamente.

Outro toque entrando pelo meu moletom, subindo sobre a minha barriga, passando pelo meu estômago, pelo espaço entre os meus seios até a base do meu pescoço, segurando firme. Familiar.

Body Guard | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora