Desejo visceral (CONCLUÍDO)

Otávio e Elisa

Depois desse episódio, Otávio passou a me dar beijos inesperados durante suas aulas, parece que ele gostava da adrenalina de saber que minha mãe poderia nos pegar no flagra a qualquer momento. Ele só não admitia que gostava, pois era certinho demais pra admitir. Três meses haviam se passado e ele continuava a me dar beijos inesperados, o mais engraçado é que ele nunca tocou meu corpo de forma desrespeitosa mesmo eu querendo tanto.

As vezes quando minha mãe saia para compras, passávamos uma aula inteira apenas aos beijos e sem estudar absolutamente nada. Eu tinha a impressão que me beijar era uma espécie de "esporte" para Otávio. Eram só beijos, nunca tínhamos ido pra cama. Era estranho o fato de Otávio nunca querer falar sobre esses beijos, sempre eu eu tentava tocar no assunto ele ficava completamente mudo ou mudava o asssunto para algo a ver com estudos.

A forte impressão que Otávio só estava viciado na adrenalina de estar errando, de guardar um segredo e de saber que me deixava suficientemente vulnerável para fazer o que quisesse de mim. As vezes quando minha mãe não estava em casa, a compainha tocava e bem antes de qualquer "oi" ele já me beijava, a diferença é que agora o beijo mudou. Otávio passou a me beijar de forma intensa e agressiva, sempre suspirava forte quando me beijava. Eu sentia que ele me desejava, me comia com os olhos e com a boca. Eu sabia que ele se segurava pra não me levar pra cama, ele sabia que eu queria o tempo todo.

Otávio gostava do desafio, ele sabia que tinha o compromisso moral de fazer sexo apenas após seu casamento, e ele gostava de se sentir excitado comigo e da sensação de tortura que era ele saber que jamais poderia transar comigo, que seria seu mais profundo pecado por falta de lealdade e fidelidade a sua noiva. Eu ardia por dentro, ardia de vontade de fazer aquele homem errar, eu estava entregue a ele, queria ver ele errando comigo e tudo em prol de sentir prazer.