Capítulo II

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_______________________________________ 3 de outubro de 1993

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_______________________________________ 3 de outubro de 1993

A natureza efêmera dos sentimentos pode ser comparada a um jogo de xadrez, onde cada movimento é cuidadosamente calculado e pode mudar a dinâmica da partida. Os sentimentos surgem e desaparecem, podendo consumir nossa razão e provocar impulsividade. Contudo, mesmo diante dessa inconstância, eles trazem uma doçura e amabilidade que despertam nossos melhores lados, revelando diferentes facetas de nossa personalidade. Isso faz com que frequentemente desejemos prolongar a conexão que esses sentimentos podem proporcionar, mesmo sem uma razão aparente para sua origem.

A experiência de um olhar
Em uma experiência pessoal, eu testemunhei a profundidade de uma conexão emocional através de um simples olhar. Os olhos da Granger, com sua cor de mel, despertaram em mim uma curiosidade intensa, levando-me a questionar a possibilidade de sentir uma atração ou um fascínio por alguém que mal conhecia. Esse olhar, que não era carregado de julgamento, mas sim de curiosidade, acabou por capturá-me de uma maneira que eu nunca havia experimentado anteriormente.

Perceber-se visto de maneira pura, sem defesas ou fachadas, é uma experiência transformadora. Aquela observação, desprovida de malícia, fez meu coração acelerar e minhas bochechas corarem, refletindo uma sensação nova e intensa. Era como se a presença daquela pessoa iluminasse partes de mim mesma que eu não sabia que estavam escondidas. Essa transformação interna, impulsionada por uma conexão genuína, pode ser avassaladora e, ao mesmo tempo, incrivelmente gratificante.

A inevitabilidade do vício emocional
A experiência de ser reconhecida por alguém que nos vê de maneira profunda e verdadeira pode criar um vício emocional. Quando temos acesso ao que sempre desejamos, essa satisfação se torna um impulso urgente, uma necessidade que mal sabemos como lidar. A conexão que foi formada, mesmo que fresca e inesperada, traz consigo a promessa da descoberta mútua e a chance de entender melhor a si mesmo. Assim, os sentimentos, embora efêmeros, têm o poder de moldar nossas vidas de maneiras que muitas vezes não conseguimos prever.

E eu não desejo ser refém de tais sentimentos.

Selene B. Dolohov
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No movimentado corredor da Escola de Magia, a atmosfera estava repleta de risos e conversas animadas durante o intervalo. No entanto, naquele dia, uma presença estava ausente: Selene Dolohov. A jovem da Sonserina desaparecera sem deixar vestígios e, em meio à agitação, Hermione Granger se sentia inquieta por não conseguir encontrá-la. Havia algo de inexplicável sobre a súbita ausência de Selene, que virou um mistério ainda mais intrigante, e a frustração de Hermione apenas crescia à medida que o tempo passava.

Após o intervalo, Hermione se dirigiu à aula de Trato com Criaturas Mágicas, mas suas preocupações com Selene a acompanhavam. As imagens da Sonserina sumida dançavam em sua mente, mas era hora de se concentrar. Ao ir para a beira da floresta, no entanto, algo a fez parar.

mávres kardiés | Hermione GrangerOnde histórias criam vida. Descubra agora