MY LITTLE PEST || Damon Torrance.

REUNIÃO.

Wemilly Grayson
Presente..

A sala estava carregada de tensão quando todos se reuniram ao redor da mesa. O clima era pesado, mas a adrenalina também estava no ar. Damon estava à cabeceira, com a postura relaxada de quem sempre controlava a situação. Ele olhou para os outros, avaliando-os antes de falar.

— Então, estamos prontos para a missão? — começou, sua voz baixa, mas firme, chamando a atenção de todos.

Kai, encostado na parede, cruzou os braços e se inclinou para frente.

— Vamos entrar na prisão ao amanhecer. Precisamos de um plano sólido para tirar Will de lá. Não podemos deixar nada ao acaso.

Banks, estava atenta, sua presença firme e concentrada.

— Eu vou cuidar da parte eletrônica. Posso desativar as câmeras, mas precisamos de tempo. Se não conseguirmos entrar antes que os turnos mudem, as coisas vão ficar complicadas.

— O tempo está do nosso lado, mas também temos que ser rápidos — interveio Winter, com um olhar sério. — O que sabemos sobre a segurança? Precisamos de um ponto de infiltração que não esteja nas mãos da equipe de segurança.

Damon acenou com a cabeça, reconhecendo a contribuição.

— Kai e Banks, vocês vão pela ala sul. É onde a segurança é mais fraca durante a troca de turnos. Winter, você vai entrar com Michael. Há uma entrada de serviço que usamos antes, mas precisa ser aberta.

— E se a entrada estiver trancada? — Michael perguntou, com um sorriso cínico. — Adoro a ideia de um bom desafio.

— Isso não vai ser um problema — respondeu Damon, olhando diretamente para Winter. — Ela vai te guiar. E você já sabe o que fazer, não é? — A confiança dele na habilidade de Winter era evidente.

Winter assentiu.

— Sim, posso sentir a vibração da porta. Se precisar, vou acionar um sistema de abertura manual. — Sua voz era serena, apesar da tensão que envolvia a situação.

Damon se virou para mim, a intensidade nos olhos.

— Você vai comigo pela frente. Precisamos criar uma distração. O objetivo é desviar a atenção dos guardas enquanto Winter e Michael se infiltram. Se tudo correr bem, vamos pegar Will e sair antes que eles percebam que algo está acontecendo.

— E se as coisas derem errado? — perguntei, um frio na barriga me lembrando dos riscos que estávamos prestes a enfrentar.

Damon sorriu, aquele sorriso conhecido que poderia ser reconfortante ou assustador, dependendo da situação.

— Se der errado, fazemos o que sempre fazemos: improvisamos. Lembre-se, somos o caos. O plano é a estrutura, mas o que realmente importa é como lidamos com os imprevistos.

Michael, sempre o provocador, piscou para mim.

— E se tudo isso acabar em uma bela explosão, quem se importaria? É isso que faz a vida interessante.

Kai soltou um riso baixo.

— Desde que não sejamos nós na explosão, estou dentro.

Damon olhou para cada um deles, a expressão agora mais séria.

— Precisamos ser rápidos e eficazes. Ninguém vai ficar para trás. Essa missão é pessoal para todos nós. Lembrem-se do que está em jogo.

Com um aceno, ele finalizou a reunião.

— Hora de se preparar. Vamos dar um jeito de tirar Will de lá e sair antes que a prisão perceba que está em chamas.

O clima na sala se transformou, agora carregado de um foco determinado.