Capítulo 12 | Frustração

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Dias atuais...

O peso emocional, te deixará frustrada

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O peso emocional, te deixará frustrada.

ELARA NSOKI

Acordo sobressaltada com gritos ecoando do corredor do meu quarto. O que está acontecendo? Ainda meio adormecida, levanto-me da cama, esfregando os olhos e bocejando enquanto caminho até a porta. Destranco-a e, assim que a abro, as vozes ficam ainda mais altas, reverberando pelas paredes. Espio pelo corredor e vejo minha mãe e Elowen, minha irmã, aos berros uma com a outra.

O choque me atravessa; eu nunca imaginei que veria isso. Mamãe e Elowen brigando como se fossem inimigas, quando sempre foram tão próximas. Essas duas são minhas melhores amigas, as pessoas que eu mais amo, e vê-las assim, trocando palavras tão duras, é como se um punhal atravessasse meu peito.

ㅡ PAREM COM ISSO! ㅡ grito, desesperada para interromper a briga.

Elas se voltam para mim, o silêncio tomando conta do corredor por um breve momento. Mas antes que eu possa dizer mais alguma coisa, Elowen se vira para minha mãe, o rosto contorcido de raiva.

ㅡ EU TE ODEIO! ㅡ ela grita, antes de sair correndo, os pés batendo forte contra o chão de madeira enquanto desce as escadas.

Fico paralisada, incapaz de processar o que acabou de acontecer. Meus olhos seguem minha mãe, que agora caminha até o quarto, batendo a porta com força. O som ecoa pela casa, deixando um silêncio desconfortável em seu rastro.

O que está acontecendo? Desde que mamãe se casou com Ramon, tudo mudou. Elowen está sempre desaparecida, evitando estar em casa, e mamãe parece distante, envolta em seu próprio mundo. Ela só tem tempo para o hospital, onde trabalha, ou para Ramon. É como se suas filhas tivessem se tornado uma prioridade secundária. Confesso que não entendo essa nova dinâmica entre elas, e o que aconteceu hoje só me faz querer manter distância dessa confusão.

Volto para o meu quarto, tentando afastar o desconforto. Tomo um banho rápido, a água quente ajudando a aliviar a tensão nos meus ombros. Visto uma calça jeans, uma blusa preta e calço meus tênis. Antes de sair, pego minha bolsa e algum dinheiro. Decido ligar para Elowen, mas já sabendo que ela não vai atender. E, se não atender, sei exatamente para onde foi: nossa antiga casa.

Pego um dos carros de Ramon na garagem e dirijo até lá, o caminho familiar me trazendo uma nostalgia melancólica. Ao chegar, um sorriso involuntário surge em meu rosto. Apesar de tudo, tenho boas lembranças dessa casa. Subo as três escadinhas da varanda e entro; a porta está destrancada.

Assim que entro, vejo Elowen encolhida no sofá da sala, soluçando. Meu coração aperta ao vê-la tão vulnerável. Corro até ela e me sento no chão ao seu lado, dando um beijinho suave em sua testa.

𝐈𝐍𝐓𝐎𝐗𝐈𝐂𝐀𝐍𝐓𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora