Capítulo 46 (+13)

171 15 53
                                    

"Alta"


O médico fechou a porta da sala de consulta e se aproximou de mim e Maya, que estava sentada na maca, suas pernas balançando ligeiramente enquanto eu permanecia em pé ao seu lado, com o coração apertado pela preocupação. Ele sorriu, o que fez com que um peso enorme saísse dos meus ombros.

— Maya, você está oficialmente fora de risco. A recuperação foi impressionante, e agora, o tratamento pode continuar em casa. — O alívio em sua voz era palpável, e eu imediatamente olhei para Maya, cujos olhos se encheram de uma mistura de felicidade e incredulidade.

— Sério? — Maya perguntou, seu sorriso começando a se formar enquanto olhava para mim.

Eu segurei sua mão, sentindo o calor e a suavidade de sua pele contra a minha. — Eu te disse que você era forte, baby — murmurei, pressionando um beijo leve em sua testa.

..

O caminho de volta para casa foi uma mistura de sentimentos: alívio, felicidade, e uma onda crescente de desejo que pulsava no ar entre nós. Maya vestia um short jeans e uma das minhas camisetas largas, algo tão simples e casual, mas a forma como ela se movia, a confiança recém-descoberta em seu corpo, me deixava hipnotizada. Eu tentava focar na estrada, mas o olhar faminto que Maya me lançava de vez em quando fazia meu coração acelerar.

Estávamos a poucos minutos de casa quando senti a mão dela pousar no meu joelho. Eu respirei fundo, tentando manter o foco, mas seus dedos começaram a traçar caminhos lentamente pela minha perna, subindo perigosamente.

— Maya... — adverti, com a voz rouca. — Estou dirigindo...

— E daí? — Ela sorriu com malícia, deslizando sua mão para a minha coxa, sua intenção clara. — Eu disse que queria me sentir viva de novo, não disse?

Antes que eu pudesse responder, Maya se inclinou, e seus lábios roçaram a minha orelha, enquanto seus dedos encontravam o cós da minha calça. Meu corpo inteiro se acendeu com aquele toque, e o calor que sentia por ela se intensificava. O som suave de sua respiração contra o meu pescoço me deixava à beira de perder o controle.

— Você não tem ideia do quanto eu senti falta de você... — Ela sussurrou, enquanto seus dedos habilmente desabotoavam a minha calça, e sua mão finalmente encontrou o meu membro. Eu gemi baixo, meus dedos apertando o volante.

— Maya, porra... — Eu tentei manter a voz firme, mas cada movimento dela me levava para mais perto de perder o controle. — A gente está no carro...

Ela apenas sorriu, seus olhos brilhando com uma mistura de desafio e desejo. Sem dizer mais nada, Maya abaixou a cabeça e levou meu membro à sua boca, sua língua quente deslizando devagar, provocando cada centímetro enquanto eu tentava, em vão, manter o carro na estrada.

— Foda-se... — Murmurei entre os dentes, meu corpo se tencionando enquanto ela me chupava com uma precisão que me tirava o fôlego. Cada movimento da boca dela me fazia gemer, e eu já estava à beira do colapso quando, finalmente, puxei o carro para o acostamento.

— Maya, chega... — Eu rosnei, puxando-a para cima, meus olhos se encontrando com os dela. O desejo que eu via em seu olhar era quase insuportável.

Ela sorriu, vitoriosa, enquanto se ajeitava no banco, mas antes que pudesse falar qualquer coisa, eu já estava sobre ela. Minhas mãos agarraram seu short, puxando-o para baixo enquanto ela arfava, completamente entregue.

— Tira a camiseta — ordenei, minha voz baixa e rouca.

Maya obedeceu imediatamente, jogando a peça de roupa no banco de trás enquanto eu rasgava a calcinha dela com um movimento rápido. Seu corpo estava exposto para mim, o brilho de sua excitação era impossível de ignorar.

My Dear Stalker - Billie Eilish| G!POnde histórias criam vida. Descubra agora