S/n Brokillin uma garota de 16 anos, rica, bonita, inteligente, inocente e meiga. Rainha Kook que namora o Rafe Cameron, porém nesse "amor" pode a haver muitos conflitos.
Rafe Cameron um homen de 19 anos, rico, bonito e sexy o mais cobiçado da ilha...
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O quarto estava escuro, mas o contorno dela era nítido mesmo à meia-luz. Eu conseguia ouvir a respiração tranquila da S/n ao meu lado, seus braços entrelaçados nos meus como se fosse a última coisa que queria soltar. Eu devia ficar ali.
Eu sabia que devia. Mas Barry não iria esperar. Ele nunca esperava, principalmente quando a gente tinha um "negócio" em andamento.
Eu saí da cama com cuidado, tirando o braço dela de cima de mim sem que percebesse. Levantei, vestindo a camisa que estava jogada no chão e procurando o celular no bolso da jaqueta. As notificações piscavam, e eu mal saí da casa dela antes de ouvir o toque de Barry insistindo, apressando.
A rua estava vazia, sem muita luz. A noite tinha um silêncio estranho, eu sentia o peso do vento frio enquanto andava em direção ao ponto de encontro. Barry estava lá, me esperando com um sorriso irônico, com aquele jeito dele que sempre misturava desprezo e malícia. Negócio feito, rápido, sem muito papo - o jeito que a gente funcionava.
Peguei o que precisava, e em pouco tempo eu já estava voltando pela mesma rua deserta, o pacote no bolso e o gosto de adrenalina na garganta.
Avisei que iria o pagar amanhã de manhã, estava a caminho da minha casa para pegar o dinheiro pois fui um inútil ao deixá-lo em meu quarto.
Foi então que o vi. Pope. O garoto parecia perdido, andando devagar pela calçada, como se tivesse algum direito de estar ali, respirando o mesmo ar que eu. A raiva subiu instantânea.
O que ele fazia aqui? desses lado? ele, com aquele jeito de quem sempre se acha certo, de quem pensa que é melhor que eu, só por causa de uns livros ou umas medalhas de honra ou o que quer que fosse.
Eu não resisti.
— Ei, Pope! — chamei, minha voz saindo cheia de sarcasmo, com um toque de desafio.
Ele parou, olhando para mim, com aquela expressão que eu odiava. Calma demais, contida demais. Como se eu não fosse nada. Como se ele pudesse simplesmente ignorar minha presença ali.
— O que foi, Cameron? — ele perguntou, sem nenhuma intenção de abaixar a cabeça, e isso só me irritou mais.
— Você acha que pode andar por aqui, como se fosse um dos nossos? o que faz aqui garoto? — Minha voz estava baixa, mas eu sabia que ele conseguia ouvir cada palavra.
