Eu te perdoo

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Eu não estava acreditando que aquele cara conseguiu o número dela

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Eu não estava acreditando que aquele cara conseguiu o número dela.

A S/n tinha ido tomar banho, e eu estava deitado, tentando dormir, mas comecei a ouvir notificações de telefone.

Achei que fosse o meu celular e que o Barry estivesse me mandando notícias sobre as novas drogas, mas quando olhei, vi que era o dela. Peguei o aparelho e fui ver o que era. Coloquei a senha — meu aniversário — e fui direto para as mensagens. Foi aí que eu vi.

Desconhecido
Hoje às 06:05

• "Oi, bonequinha."
• "Seu loirinho aqui."
• "Só add, loirinha."
• "Te vejo hoje? Ou vai ficar com o seu namorado?"

Que mensagem era essa? Que tipo de intimidade ele tinha para chamá-la assim? Bloqueei o número dele e apaguei a conversa, focado nisso a ponto de não perceber que ela tinha saído do banheiro.

Eu estava segurando o telefone e prestando atenção na conversa, tentando controlar a raiva.

Ela riu e perguntou brincando: "Por que está mexendo no meu celular, fofoqueiro?"

"Queria ver uma coisa, mas já vi," respondi, desligando o celular e colocando-o no bolso. Ela estava só de toalha, então a puxei para o meu colo, sentindo seu corpo se encaixar no meu. Inclinei-me e comecei a cheirar seu pescoço.

"Melancia?" perguntei, sentindo o aroma.

"Não, pêssego," ela disse, de olhos fechados, aproveitando a sensação.

"Dá vontade de morder seu pescoço e arrancar um pedaço," eu disse, e então mordi seu pescoço com força.

"Ah... Rafe, não morde tão forte," ela falou, mas eu estava absorto em meus pensamentos, cheio de raiva.

"Rafe... por favor, me solta," ela pediu, tentando se mover, mas eu a segurei firme, pressionando-a.

Finalmente, senti algo diferente, como um gosto metálico. Afastei a cabeça e percebi que a tinha machucado. Ela correu até o espelho do banheiro, assustada.

"Você é maluco?! Qual é o seu problema?" ela gritou.

Fiquei em silêncio por um momento e respondi em tom baixo: "Nenhum."

"Nenhum? Você quase arrancou meu pescoço!" Ela estava nervosa, mas eu só queria que ela parasse de gritar. Levantei e fui até ela.

"Sai de perto de mim, Rafe," ela pediu, se afastando.

"Amor...," murmurei, tentando me aproximar. Ela me olhava com medo e tristeza, mas eu a puxei para um abraço, e ela desabou, encostando a cabeça no meu peito, soluçando.

"Por que você fez isso?," ela sussurrou entre soluços.

"Eu não sei." respondi, sabendo que estava certo.

Ela continuou a soluçar, mas não conseguia se afastar de mim. Eu beijei o ferimento no pescoço dela, tentando acalmá-la.

"Você vai ter que esconder isso."

"Eu vou."

"Vem, vou te ajudar." Peguei uma toalha e comecei a limpar o sangue com cuidado. Lágrimas escorriam pelo rosto dela, pingando no meu braço.

"Desculpa, meu amor," sussurrei repetidamente.

"Eu já limpei. Como eu faço para esconder isso?" perguntei.

"Pega aquele corretivo e a esponja," ela disse, baixinho. Fiz o que ela pediu, aplicando o produto devagar, tentando fazer parecer que nada havia acontecido.

"Ficou bom, olha." Ela olhou para o pescoço e pareceu aliviada.

"Vai pôr o uniforme? Vou te levar," falei, saindo do banheiro. Ela foi até o quarto e, quando terminou, saímos de casa. Não havia ninguém em casa, então seguimos direto para o carro.

Ela se sentou no banco de trás, e eu entrei no banco do motorista. Respirei fundo.

— Tem como você sentar ao meu lado? — Perguntei.

— Não, Rafe. — Ela respondeu, olhando pela janela.

— Por favor. — Insisti, olhando para o retrovisor e encontrando seu olhar. Ela suspirou e se mudou para o banco do passageiro.

Tentei tocá-la, mas ela recuou.

— Não encosta em mim.

Então tive uma ideia que sabia que iria funcionar.

Abaixei a cabeça e deixei algumas lágrimas escorrerem.

— Rafe? olha pra mim.

Eu não olhei.

— Rafe?

Olhei para a mesma com o rosto molhado, com cara de coitado e com o cabelo bagunçado.

— S/N, me perdoa, por favor. Eu... eu não queria te machucar.

Ela me olhou e, então, veio até mim, me abraçando. Era fácil perceber que eu ainda tinha controle sobre ela, apesar de tudo.

— Está tudo bem, eu te perdoo, só pare de chorar. — Ela disse, me apertando. Peguei em sua nuca, encostando nossas testas.

— Te amo. — Eu disse e ela apenas se deitou em meu peito.

Fiquei fazendo carinho em sua cabeça enquanto dirigia para a escola.

Quando chegamos eu estacionei o carro, e ela me deu um beijo antes de sair.

— Vai me buscar hoje?

— Claro. — Respondi, sorrindo. Ela saiu e entrou no colégio. Eu suspirei aliviado, sabendo que, no fundo, o controle ainda era meu.

GATILHO, ABORDA NECROFILIA:

violação de cadáver.

uso de cadáver como objeto sexual

POSSESIVOS JJ Maybank-Rafe cameronOnde histórias criam vida. Descubra agora