Você é nojenta

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Senti o vento no rosto enquanto guiava minha moto, o cheiro de maresia tomando conta dos meus pensamentos

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Senti o vento no rosto enquanto guiava minha moto, o cheiro de maresia tomando conta dos meus pensamentos.

Ela me chamou de amigo... "Amigo", foi o que S/n disse. E, bem, eu acho que é bom, não? Mas, na minha cabeça, ainda estamos no começo.

Só que, de algum jeito, ela não percebe o quanto quero conquistar ela. Talvez porque está cega de amor pelo playboy. Droga.

E aquelas marcas no pescoço dela? Parecia uma picada de abelha, mas tinha umas marcas pequenas ao redor, como... Ah, que besteira! Quem faria o que estou pensando?

Cheguei no "castelo" e estacionei a moto, indo em direção à entrada. Lá estavam os três: Pope, Kiara e John B., conversando no sofá. Entrei e tirei o tênis, largando no canto, e fui direto para a cozinha.

— E aí, tudo bem? — perguntei, pegando alguma coisa para comer.

— Vamos indo — respondeu Pope, concentrado em um livro sobre borboletas.

Kiara olhou para mim, largando o celular por um momento.

— Onde você estava? — ela perguntou, curiosa.

— Trabalhando — respondi, com a boca cheia.

Ela arqueou uma sobrancelha, surpresa.

— Trabalhando? Nossa, onde? — perguntou, claramente interessada.

John B. soltou uma risada.

— Isso aí vai dar merda — sussurrou Pope, ainda com o livro.

— Onde eu trabalho? Cortando grama — respondi, tentando manter o tom sério, mas já sentindo o nervosismo crescer.

— Corta grama de quem? — Kiara insistiu.

Revirei os olhos, tentando pensar em uma resposta rápida.

— De um Kook — soltei, de qualquer jeito.

Ela cruzou os braços, esperando mais detalhes.

— Qual Kook? — Kiara perguntou de novo.

Suspirei e, antes que eu pudesse me enrolar mais, acabei respondendo:

— S/n.

O rosto dela mudou na hora. Kiara ficou de boca aberta, surpresa.

— Você tá trabalhando na casa daquela patricinha? — ela quase gritou.

— Ela não é patricinha — respondi, tentando manter a calma.

— Por que você tá trabalhando lá? Você sabe que eu não gosto dela! — Kiara estava começando a perder a paciência.

— Quem não gosta é você, não eu — respondi, baixinho, tentando não levantar a voz.

— Mas e o nosso acordo? Pogues para sempre, lembra? — Ela apontou para todos nós, como se fosse uma promessa sagrada.

— E continua sendo a gente, o que tem a ver ser Pogue com ela? — perguntei, realmente sem entender o motivo de tanto drama.

POSSESIVOS JJ Maybank-Rafe cameronOnde histórias criam vida. Descubra agora