O que houve?

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Depois de terminar de cortar toda a grama da casa da S/n, avisei Renata que já estava indo

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Depois de terminar de cortar toda a grama da casa da S/n, avisei Renata que já estava indo. Ela disse "ok" e fui embora. No caminho, vi Pope com a cabeça baixa, mas não dei muita atenção. Fui correndo até ele, ansioso para contar sobre o emprego.

— Pope, Pope! — chamei, ofegante por causa da corrida. — Mano, você não sabe o que eu consegui... Pope?

Quando ele levantou o rosto, percebi que seu nariz estava sangrando.

— Cara! O que aconteceu? — perguntei, imaginando que ele tinha se metido em uma briga.

— Foi o Rafe e o Topper — respondeu, e senti meu sangue ferver.

— Eles fizeram isso com você? Mas por quê?

— Não sei, mano. Eu não fiz nada, foram eles que vieram para cima de mim. Até a S/N estava lá e...

— Calma, a S/N estava lá? — perguntei, surpreso, e ele confirmou com a cabeça.

— Ela tentou me ajudar, mas o Rafe gritou com ela e...

— O Rafe gritou com ela? — Fiquei ainda mais irritado ao ouvir isso.

— Por favor, JJ, deixa eu terminar de falar? — ele respondeu, e eu fiz que sim com a cabeça. — Resumindo, eu estava fazendo uma entrega para o meu pai, e o Rafe e o Topper vieram mexer comigo. O Rafe me deu um soco no nariz, e eu caí. A S/n tentou me ajudar, mas ele não deixou e mandou ela entrar no carro. Foi isso. Eu fiquei lá no chão, e agora nem sei como vou arranjar outras entregas, porque eles estragaram tudo! Meu pai vai me matar.

Enquanto caminhávamos, eu tentava processar tudo aquilo. Saber que ele gritou com a S/n me deixou ainda mais incomodado.

— Ei, nem te falei, né? — disse, passando a mão na nuca.

— Acho que não — ele respondeu, esboçando um sorriso de lado.

— Consegui um emprego na casa da S/N, cortando grama — contei.

— Legal, mano... Mas, se a Kie souber disso, ela vai surtar! — ele disse, rindo.

— Por isso mesmo, nem eu nem você vamos contar nada pra ela!

— Não prometo nada! — respondeu, e dei um leve tapa na cabeça dele. Naquele momento, uma ideia surgiu na minha mente. Aqueles dois mexeram com a gente, e a gente não ia deixar por isso mesmo.

— Pope, vamos pegar o barco — falei.

— Pra quê? — ele perguntou, confuso.

— Eles mexeram com a gente, e não vamos deixar eles pensarem que somos fracos! — respondi.

— O que você tá planejando, JJ? — ele perguntou, desconfiado.

— Vamos afundar o barco do Topper! — sugeri.

— Você tá maluco, mano? E se eles descobrirem? E se...

— Ei! — falei, segurando-o pelos ombros e olhando diretamente nos olhos dele. — Olha o que eles fizeram com você! Só vamos terminar o que eles começaram.

— Beleza, então! — ele respondeu, decidido.

Mais tarde, lá estávamos nós.

Mais tarde, lá estávamos nós

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— 220 Malibu. 24 MXC — Pope disse, observando o barco do Topper que estava ancorado perto de um quiosque.

— Então, vai lá — falei, colocando uma bandana preta sobre a boca e óculos escuros.

— Tá. — Pope pulou na água e nadou até o barco do Topper, que estava a poucos metros de onde a gente estava.

Alguns minutos depois, ele voltou, subindo rapidamente no nosso barco.

— Cara, você é demais! — exclamei, segurando o objeto que ele havia retirado do barco do Topper. — E lá vai ele... — falei, vendo o barco do Topper começar a afundar.

— JJ, você não pode contar isso para ninguém, beleza? — disse Pope.

— Beleza, mano — respondi, rindo.

— Sério, JJ. Para ninguém mesmo. Nem para a Kiara, nem para o John B. — ele insistiu, com um tom mais sério.

— Tá bom, mano — respondi, jogando o objeto na lagoa e indo direto pilotar o barco de volta para o Château.

POSSESIVOS JJ Maybank-Rafe cameronOnde histórias criam vida. Descubra agora