Em meio aos becos sombrios do morro, Ana Clara e Dk vivem um amor proibido, inflamado pelo perigo. Ela é filha do dono do morro; ele, um vapor de confiança. Cada encontro é um risco, uma faísca que pode acender a fúria implacável de seu pai. Sabem q...
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Ana clara✨
Hoje eu resolvi que ia dar uma escapada, né? Aquela vontade de viver uma noite louca com a Isa me bateu forte. Fui na boate escondida do meu pai e da minha mãe, porque, vai dizer que eles iam deixar? A minha mãe tinha falado que ia dormir no morro com o meu pai, então achei que era a oportunidade perfeita pra me divertir sem eles em cima.
Assim que chegamos na boate, já senti o clima, a música alta, a galera dançando, a energia lá em cima. Eu e a Isa nos jogamos na pista, rindo, dançando e aproveitando cada segundo. Era exatamente o que eu precisava.
Então, no meio da diversão, meu celular vibra. Era uma mensagem da minha mãe:
— Onde você tá, Ana Clara?
Putz! O coração já começou a acelerar. Ela tinha falado que não ia voltar, e agora ela me manda essa mensagem? Pensei rápido e respondi:
— Tô na casa da uma amiga, relaxa!
A resposta dela veio rápido, e meu coração afundou:
— Mas você não tá em casa. O que tá acontecendo?
Pensei: “ferrou!” Aí, a ficha caiu. Ao invés de ficar inventando desculpa, resolvi contar a verdade. Melhor que ela soubesse pela mãe do que pelo meu pai, né?
— Mãe, tô na boate. Desculpa, mas não consegui resistir!
Ela não respondeu de imediato. Fiquei nervosa, pensando no que poderia rolar quando ela visse que eu estava fora de casa. Resolvi que precisava de um plano, então decidi chamar o Dk pra me buscar. Era a única solução.
Só que, antes que eu conseguisse fazer isso, senti que alguém tava me seguindo. Comecei a olhar ao redor, meu coração acelerou mais ainda. Liguei pro Dk, e quando a ligação atendeu, uma mulher atendeu na linha.
— O que cê quer? — ela gritou.
Aquela voz, cheia de raiva, me deixou em choque.
— Oi? — eu respondi, confusa. — Eu preciso do Dk, por favor!
— Ah, tá! A patricinha agora quer o segurança? — Ela continuou me xingando. E no fundo da ligação, ouvi o Dk falando:
— Calo boca porra. O que tá acontecendo Ana clara?
Aquilo foi um alívio e uma preocupação ao mesmo tempo. A mulher desligou, e eu sabia que precisava sair dali rapidinho. Olhei pra Isa e disse que ia embora, e que era melhor eu ir sozinha. Pedi um Uber rápido e compartilhei a corrida com a minha mãe, só pra ela saber que eu tava voltando pra casa.
Enquanto esperava, não conseguia parar de pensar na mulher xingando. Quando entrei no carro, a adrenalina ainda corria. A música alta da boate já parecia distante, e o medo de ser descoberta só aumentava.
No caminho, resolvi que precisava colocar um ponto final na situação. Peguei o celular e mandei uma mensagem pro meu pai:
— Pai, não vou precisar mais de segurança nem de motorista.
Ele respondeu rapidinho, preocupado:
— O que aconteceu, filha?
— Nada, só decidi que vou fazer meu curso online
Na verdade, eu queria mudar pra online, pra sair de casa um pouco e não ter que acordar tão cedo. Fui sincera nessa parte.
— Vou mudar pra online, então, não precisa se preocupar.
A resposta dele veio logo, cheia de preocupação:
— Mas, Ana, é melhor você me avisar das coisas, tá? Não quero que você se meta em confusão.
— Relaxe, pai, eu sei me cuidar. Prometo que vou ficar bem.
Cheguei em casa e, ao entrar, percebi que a noite tinha sido uma mistura de adrenalina, medo e diversão. O importante era que eu não ia deixar nada me parar. Essa foi só mais uma aventura, e a vida é feita delas. Agora, o jeito é ver como vou lidar com as consequências no dia seguinte. --- Oi, pessoal!🤍 Espero que estejam curtindo a história! Se puderem, deixem um comentário e uma estrelinha, isso me ajuda muito a continuar trazendo mais capítulos. Obrigado pelo apoio!✨️
