Capítulo 31🤯

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Dk🤯
Acordei com o sol entrando pela janela. Minha cabeça tava cheia dos últimos rolês, mas sabia que não tinha tempo pra vacilar. Tomei um banho rapidão, peguei minhas paradas e fui chamar o NG. A missão era passar em todos os esconderijos que o Terror usava antes de sumir. 

Chegamos no primeiro pico com ele, um barraco lá no alto do morro. O lugar tava vazio, só com uns sinais de que alguém tinha estado ali recentemente. Tinha um colchão jogado no canto, uns papéis amassados pelo chão. Revistamos tudo, mas nada que prestasse.

— Tá limpo aqui. Vamos pro próximo.

Descemos e partimos pro segundo esconderijo, um barracão no centro da cidade. A área era mais quente, perto de uns caras que podiam ser problema. Entramos rápido, revistamos tudo. Nada de novidade.

— Você acha que ele ainda tá usando esses lugares? 
— Talvez não, mas se ele tá vivo, deixou algum sinal. Ninguém some assim, do nada.

O terceiro lugar era um galpão afastado, na beira da cidade. Chegamos lá e já senti que o bagulho tava estranho. O galpão parecia abandonado, mas o portão tava só encostado. Meio sinistro, mas não era motivo pra surtar.

Entramos devagar, lanternas nas mãos, passando por caixas empilhadas e umas ferramentas jogadas. O ar lá dentro tava pesado, cheiro de óleo e mofo. Fomos até o fundo, onde tinha uma porta de metal trancada.

— Quer que eu arrombe? 
— Não precisa.

Peguei uma chave de fenda e fui forçando a fechadura. Quando consegui abrir, empurrei a porta devagar. O cômodo tava bem escuro, mas a lanterna revelou uma mesa no centro, cheia de papéis espalhados.

— Parece que ele tava tramando algo aqui — falei, me aproximando da mesa.

— Dá uma olhada nisso aqui.

Ele apontou pra parede do fundo. A parede tava coberta de fotos e anotações. Fotos minhas, do NG, da Ana... Parecia que alguém tinha montado um dossiê sobre a gente.

— Que porra é essa?

Fiquei encarando aquilo, tentando entender. Quem tava por trás disso? O Terror ainda tava vivo? Ou alguém tava brincando com a gente?

De repente, ouvi um barulho vindo de trás. Um passo seco no chão. Virei rápido, apontando a lanterna, mas não vi ninguém.

— Tá ouvindo isso? 
— Deve ser só o vento.

Mesmo tentando manter a calma, o clima tava me deixando desconfortável. Continuei olhando os papéis e as fotos, mas o silêncio do lugar tava deixando tudo mais esquisito.

— E aí, encontrou algo? 
— Ainda não... mas tem coisa aqui que não faz sentido.

De repente, um som abafado vindo de cima. Olhei pro teto, mas só vi sombras. NG tava mais atrás, conferindo outra parte do galpão. O desconforto não passava. Resolvi ignorar e focar no que tava na minha frente.

Enquanto mexia nos papéis, algo chamou minha atenção. Um bilhete escrito à mão, com uma caligrafia que reconheci na hora.

Abri a carta e comecei a ler em voz alta.

“Tô com saudade de todos vocês. Sei que as coisas não saíram como eu imaginava, mas a vida é assim, né? Às vezes, a gente tem que se afastar pra que tudo se ajeite. Ana Clara, você sabe o quanto te amo, minha filha. Não posso estar aí com você, mas saiba que apoio o DK com toda a minha força. Ele tá com você, e isso já me deixa tranquilo. 
TH, tô orgulhoso do caminho que você seguiu, meu filho. Você tem feito as escolhas certas. Nunca duvide disso. 
Camila, você sempre foi minha, e sempre vai ser. Tenho orgulho da nossa caminhada. 
Saibam que, mesmo longe, tô com todos vocês. 

O Terror”

Era a letra dele. Isso era um sinal, mas ainda não sabia o que queria dizer.

— Bora sair daqui, NG. Isso aqui tá muito estranho. 
— Tô contigo. Melhor resolver isso lá fora.

Com o bilhete na mão e a cabeça cheia de dúvidas, saímos do galpão. O dia tava só começando, mas eu já sentia que aquilo era só o começo de um bagulho muito maior.
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Quem será em??🤔
Adianto que não é o delegado que está por trás do galpão.🫣
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Amor Proibido - Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora