Capítulo 17🤍💣

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Ana Clara✨️

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Ana Clara✨️

Os dias no hospital foram lentos e exaustivos, como se cada minuto estivesse carregado de um peso que eu não conseguia explicar. No entanto, quando finalmente me deram alta, uma sensação de liberdade e alívio tomou conta de mim. Th veio me buscar, e, mesmo com a expressão preocupado, ele me ofereceu um sorriso de apoio. O caminho de volta pra casa foi silencioso; cada um perdido em seus próprios pensamentos.

Eu sabia que, depois do que aconteceu, nada seria como antes. Eu não sabia se era o trauma ou a exaustão, mas uma parte de mim se sentia… diferente. Mais frágil, mas ao mesmo tempo, determinada a seguir em frente, a deixar para trás a dor, a angústia. Eu queria — precisava — que minha vida tomasse um rumo novo, longe de Jéssica e de todo o sofrimento que ela trouxe.

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Terror💣

Assim que saí da prisão, só conseguia pensar na minha filha. A última coisa que soube foi que ela tinha sido atacada e estava internada, e a raiva crescia dentro de mim a cada minuto. Eu já sabia o que precisava fazer — e sabia com quem resolveria as contas. Jéssica ia pagar pelo que fez com minha filha.

Dk me encontrou no galpão, onde a Jéssica estava sendo mantida. Cheguei junto com ele, e cada passo até lá era uma lembrança do que Ana havia passado. Quando entramos, lá estava Jéssica, amarrada em uma cadeira, mas com o olhar cheio de desafio. Ela me encarou, e eu podia ver que, mesmo encurralada, ela ainda tinha cartas na manga.

— Vai fazer o quê, Terror? — ela sibilou, sem um pingo de remorso na voz. — Se fosse você, olharia o celular antes de qualquer coisa.

Meus olhos se estreitaram, mas a curiosidade falou mais alto. Peguei o celular e, na notificação do WhatsApp, havia um vídeo dela. Pressionei play, e o que vi fez o sangue gelar nas veias. Era uma gravação do Dk, gemendo o nome “Ana” repetidamente.

— Que porra é essa? — perguntei, encarando Dk, que parecia desconcertado.

Ele balançou a cabeça, e parecia estar tentando encontrar as palavras certas.

— Oque patrão?

A raiva aumentava, e eu dei um passo em direção a ele, esperando uma explicação decente. Dk respirou fundo e disse:

— Lembra da minha ex? A Ana Júlia? Eu tive uma recaída e, depois, acabei pensando nela. Você sabe que sempre chamei ela de “Ana” ou “Aninha.” quando eu e ela éramos so amigos. É isso, nada mais.

Fiquei ali, analisando cada palavra dele. Eu não gostava de ser enganado, e sabia que Dk me devia a verdade. Olhei para Jéssica, que ainda sorria, e meu desejo de vingança só aumentava. Eu sabia que havia muito mais por trás desse jogo, mas uma coisa era certa: essa história com a Jéssica terminaria ali. Ela ia pagar pelo que fez com minha filha, e o Dk ainda tinha explicações para me dar, mas isso resolveríamos depois.

Amor Proibido - Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora