Capítulo 30🤯

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Dk🤯Cheguei no Rio e já fui direto pro morro

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Dk🤯
Cheguei no Rio e já fui direto pro morro. 
Fui na boca, e o NG tava lá. 

NG: E aí, como tá lá? 
DK: Tá suave, elas estão de boa até. 
NG: Então vai melhorar. O patrão tá vivo. 
DK: Como assim? 
DK: Se ele tivesse vivo, já tinha dado um salve, né? 
NG: E o delegado? Ele veio ver se o Terror morreu de vez? 
DK: Não, ele tá morando em Curitiba por um tempo. 
NG: tendeu

Trocamos ideia e depois fui comer. 
Estava subindo o morro quando vi a Raquel, uma mina com quem ficava quando ainda era solteiro. 

Raquel: E aí, amor, me leva lá em casa? 
— Nem rola, Raquel. Pede pros meninos aí. 
Raquel: Pô, amor, só hoje? Prometo que te recompenso depois. 
— Sai fora, Raquel. 

Segui pra casa, e a Ana ligou falando que ia voltar pro Rio com a mãe dela. Depois que desliguei a ligação, capotei de sono. 
Acordei sem sono, olhei a hora e não fazia nem meia hora que tinha dormido. Já era tarde aqui no Rio, mas sabia que em Portugal a Ana ainda tava começando o dia. Peguei o celular, abri o vídeo e mandei mensagem:

DK: E aí, minha gostosa, tá com saudade? 
Ana: Sempre, amor. Tô morrendo de vontade de você. 

Ela abriu a câmera, e só de ver o sorriso dela, meu corpo já deu aquele sinal. Caraca, como essa mulher mexe comigo. O cabelo bagunçado, aquele pijaminha curtinho... Me olhou daquele jeito que só ela sabe, e eu já fiquei maluco. 

DK: Pô, tu tá linda demais. Faz assim, tira essa blusa aí pra eu te ver melhor. 
Ana: Você é muito direto, hein? 

Ela sorriu, mas fez. Puxou a blusa devagar, e o sutiã de renda apareceu. Que visão, parceiro. Meu coração disparou.

DK: Imagina eu aí agora, te pegando por trás. Sabe que essa visão tua de quatro é o que mais me deixa maluco, né? Teu corpo é perfeito, morena. SLC, tu é gostosa demais. 

Ela mordeu o lábio, provocando, e puxou o short junto com a calcinha, deixando tudo à mostra pra mim. 

DK: Caralho, Ana. Tu faz isso e quer que eu fique calmo? Já tô imaginando me ajoelhando atrás de tu, te chupando todinha, língua explorando cada pedacinho teu, enquanto enfio dois dedos bem fundo. 

Ela gemeu baixinho, como se realmente sentisse o que eu descrevi. Minha mão já tava no meu corpo, não dava pra resistir. 

Ana: Fala mais, amor. Quero te ouvir. 
DK: Tá preparada pro que eu faria contigo? Eu começaria devagar, só a ponta dos dedos, só pra te deixar molhadinha. Depois ia te virar, colocar tua perna no meu ombro e meter com força. Tu ia gritar meu nome, não ia segurar. 

Ela jogou a cabeça pra trás, a mão entre as pernas. A respiração dela ficou pesada, e eu sabia que ela tava na mesma pegada que eu. 

DK: Teu gemido me deixa doido. Continua, não para. Quero ver tu gozando pra mim, morena. Imagina minha mão segurando tua cintura, meu quadril batendo contra tua bunda. Tu é só minha, entendeu? 
Ana: Só tua, amor... Só tua. 

O ritmo aumentou, dava pra ouvir o som dos movimentos dela. O jeito que ela olhava pra câmera, mordia os lábios, eu sabia que ela tava quase lá. 

DK: Vem pra mim, Ana. Quero te ver tremer enquanto fala meu nome. Isso, continua... Isso, porra, morena, vem comigo! 

Ela gemeu alto, o corpo arqueando enquanto chegava no limite. Foi a visão mais perfeita que já vi na vida. 

Ana: Amor... Que saudade... Preciso de você aqui. 
DK: Fica tranquila, meu amor. Quando eu pisar aí, tu não vai sair da cama por uns dois dias. Tá preparada? 

Ela riu, ainda tentando recuperar o fôlego. 

Ana: Do jeito que você fala, não sei se tô preparada, mas sei que quero. 
DK: Se prepara, morena, porque tô com saudade de te destruir todinha. Tu é minha, Ana. Minha mulher, minha gostosa. 

Ela sorriu, cansada, e mandou um beijo pra câmera. 

Ana: Boa noite, amor. Te amo. 
DK: Te amo mais, minha gostosa. 

Desliguei o vídeo com a cabeça cheia de ideias. Quando eu fosse pra Portugal, ia fazer tudo isso e mais um pouco. 

Tomei um banho, deitei e fui dormir, porque amanhã tenho um monte de coisa pra resolver.
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Capítulo 4💣

Na cadeia de segurança máxima, o tempo passa diferente. É como se cada segundo fosse um martelo batendo na cabeça, um lembrete de onde você tá e do que deixou pra trás. Aqui, o silêncio pesa mais que o barulho, e a única coisa que acompanha é a solidão. 

Quando me jogaram aqui, não deu tempo nem de respirar. Fui direto pro isolamento, sem aviso, sem conversa, sem direito a advogado. Era como se o sistema tivesse me apagado do mapa. Passei uma semana inteira apagado, desacordado, depois de um "acidente" na entrada. Só acordei com o corpo doído e a mente confusa, tentando entender o que tinha acontecido. 

Minha cela é uma caixa de concreto fria, com um beliche de ferro, um vaso sanitário grudado na parede e uma pia que só faz barulho, mas mal sai água. O parceiro de cela é um cara que já tá aqui faz um tempo, mas a sorte dele é que a liberdade tá prevista pra chegar em duas semanas. Ele é tranquilo, na dele, mas já me prometeu uma coisa: assim que pisar na rua, vai tentar levar um recado pro DK. Ele precisa saber que eu tô vivo. 

Os guardas aqui tratam a gente como se fosse menos que nada. Olham pra gente e já acham que sabem de tudo, como se cada tatuagem ou cicatriz contasse uma história que eles têm o direito de julgar. Mas eles não sabem. Não sabem da Camila, da Ana Clara, do TH... E isso dói. 

Minha saudade deles é uma faca que gira no peito. Penso na Camila toda hora, no sorriso dela, no jeito dela cuidar de tudo e de todos, até de mim, que nem sempre fui o melhor marido. Penso na Ana Clara, minha menina, que agora deve tá tentando entender o mundo sem a presença do pai. E o TH... Meu moleque virou homem antes do tempo, tomando a frente lá na Rocinha. Isso me orgulha e me destrói ao mesmo tempo. 

Aqui dentro, os dias são sempre iguais. Acorda cedo com o barulho da porta batendo. Café da manhã? Uma água preta e um pedaço de pão duro. Depois, a gente tem uma hora de banho de sol, que é só um quadrado de cimento cercado por arame farpado. O resto do dia é sentado, deitado ou tentando não enlouquecer. 

A pior parte é a noite. É quando o silêncio vira grito na mente, quando cada memória vira um filme. É quando eu vejo a Camila dormindo do meu lado, sinto o cheiro da Ana Clara correndo pela casa, ouço o TH me chamando de "pai". Aí eu lembro que não tô lá, que não tô com eles, e isso é o pior castigo. 

Não confio em ninguém aqui dentro, mas o meu parceiro de cela parece ser firmeza. Ele ouviu minha história e me disse que vai tentar levar o recado pro DK. Expliquei pra ele o que tá em jogo, o que a minha ausência pode significar pra eles lá fora. Se ele conseguir, o DK vai saber que eu tô aqui, que ainda tô lutando pra sair. 

Enquanto isso, eu só espero. Espero o dia em que eu vou poder voltar pra casa, abraçar a Camila, olhar nos olhos da Ana Clara e dizer que tô aqui por elas. Espero o momento de ensinar o TH que ser homem não é carregar tudo sozinho, que ele tem um pai que nunca vai abandonar. 

Mas até lá, é sobreviver. É encarar cada dia como uma batalha, porque essa guerra ainda não acabou.
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Me desculpem pelo sustinho🥺🤍
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Amor Proibido - Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora