Capítulo 14🤍

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Ana Clara✨️

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Ana Clara✨️

Terminamos de comer em silêncio. Dk recolheu os pratos, e eu fui direto para o quarto. Me joguei na cama, abraçando o travesseiro como se ele pudesse me proteger de tudo o que eu estava sentindo. Meus olhos começaram a fechar, exaustos de tanto segurar as lágrimas e o medo, quando de repente, meu celular tocou. Olhei para a tela e vi número privado, acho que sei que é.... Meu olho já encheu de lágrimas

- Pai? - atendi, com a voz embargada.

Do outro lado, a voz dele soava cansada, mas ele tentava soar firme.

- Minha filha, tá tudo bem aí? Quero que você fique calma, logo mais tô de volta, tá?

O som da voz dele quebrou a última barreira que eu estava segurando, e as lágrimas começaram a descer sem parar.

- Pai, tô com medo... Você tá bem? Fizeram alguma coisa com você?

Ele hesitou, mas respondeu com firmeza.

- Tô bem, filha... Fica tranquila, tá? Amanhã você vai me ver. Te amo, minha menina.

A ligação caiu, e eu fiquei segurando o celular, como se ele fosse minha última conexão com ele. Me encolhi na cama, chorando, até que o sono finalmente me venceu.

(...)

Fui arrancada do meu sono por uma dor aguda no abdômen e um peso em cima de mim. Abri os olhos e vi uma figura familiar, mas distorcida pelo susto e pela dor: Jéssica. O rosto dela estava tomado por um ódio que eu nunca tinha visto, e uma faca brilhava na mão dela.

- Por que você, hein? - ela sussurrava entre os dentes, enquanto pressionava a faca contra mim. - Ele sempre fala de você, até quando tá comigo. Você não merece ele, sua nojenta!

Eu gritei, o som ecoando pelo apartamento, enquanto tentava me debater, tentando impedir que ela fincasse a faca mais fundo. A dor era insuportável, e minha visão começou a escurecer.

De repente, ouvi passos apressados. Dk entrou no quarto com os olhos arregalados ao ver a cena. Ele não hesitou. Em um segundo, ele sacou a arma e atirou. O corpo de Jéssica tombou para o lado, o olhar dela congelado de surpresa.

Olhei para Dk, sentindo a fraqueza tomar conta de mim. Ele correu até mim, e foi então que eu senti o calor úmido da faca próxima ao meu peito. Minha visão escureceu, e a última coisa que vi foi o rosto dele, desesperado, me chamando enquanto eu desmaiava.
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Amor Proibido - Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora