Ana Clara✨️
Cara, hoje eu me atrasei mais do que o normal! Meu pai e minha mãe já tinham saído, então o Dk é que ia me levar pro baile. Botei um body amarelo e um short branco — já sei, loucura né? Mas levei outra roupa reserva na bolsa pra deixar no carro do Dk, vai que né...
Desci as escadas e senti o olhar do Dk queimando cada degrau que eu pisava. Ele tava fixo, quase babando.
— Toma — joguei um paninho nele —, limpa aí, tá quase babando.
Sai rapidinho e fui pro carro, ele entrou logo depois, com aquele sorrisinho que ele tenta disfarçar.
— Não é isso que você tá pensando — ele se defendeu.
— Ah não? — falei, provocando. Aí cheguei mais perto dele, perto da boca, e vi ele vindo na intenção de me beijar, mas me afastei.
— Não é isso que eu tô pensando? — provoquei de novo.
Ele respirou fundo, tentando se segurar. Dei uma risadinha e continuei observando o movimento do morro pela janela, enquanto ele ligava o carro.
Quando chegamos no baile, foi só encostar que a galera abriu espaço, e o Dk já me puxou pela cintura pra eu passar. Cheguei no camarote e dei de cara com meu pai e minha mãe ali, se pegando como se não tivesse mais ninguém. Fingi que nem vi, virei o rosto e fui pegar uma bebida. Do nada, senti o olhar do Dk queimando em cima de mim quando viu um dos vapores do meu pai olhando demais pra mim. Só que agora isso nem importava, eu já tava com outra ideia.
Olhei o relógio e já eram quatro da manhã. Aproveitei e fui falar com meu pai.
— Pai, posso dormir na casa da Isa hoje?
— Dk vai com você — ele respondeu sem nem piscar.
— Tá bom.
Vi ele cochichar com o Dk, e logo a gente saiu do baile. No caminho, tentei quebrar o gelo, mas ele tava emburrado, com a cara fechada.
— Vou passar em casa rapidinho pra pegar umas coisas — avisei.
— Já é — ele respondeu curto e grosso.
— Que foi, Dk?
— Nada não, só tô cansado.
Entrei em casa, peguei minhas coisas rapidinho e já voltei pro carro. Tava um silêncio estranho ali. Olhei pra ele.
— Que que tá pegando, Dk?
— Nada, mano. Relaxa — ele respondeu, mas eu vi que ele não tava normal.
A rua onde a gente tava era meio deserta, e eu já tava sentindo um fogo absurdo por dentro, culpa do meu período fértil e dele ali, me olhando assim com essa cara de mau. Fiquei lembrando o que minha mãe me falou sobre “pensar com a cabeça de cima” e não “com a amiga lá de baixo”, mas foi tarde. Sem nem perceber, eu já tava no colo dele, beijando, sentindo ele todo duro debaixo de mim. A ficha caiu de repente, mas já era.
— O que eu tô fazendo? Desculpa, acho que bebi demais... você namora, agora a sua mina vai me odiar mesmo!
— Não namoro não, mas tá tranquilo — ele respondeu, a voz meio rouca, com o pau nítido de tão duro. Não resisti.
Olhei pra ele, fiz minha melhor cara de safada e dei um beijinho por cima da calça, provocando.
— Posso? — perguntei, cheia de malícia.
— Larga de onda, Ana Clara — ele falou, desviando o olhar pro volante.
— Tá bom — me fiz de desentendida e arrumei o cabelo, passei o batom de novo, como se nada tivesse rolado.
Dk me olhou, suspirou, e do nada me puxou de volta pro colo dele, começando a me beijar com vontade. Ele desceu pro meu pescoço, chupando devagar, e eu deixei escapar um gemido.
— Awww, que delícia, Dk.
— Me chama pelo meu nome. Gema meu nome, sua safada — ele falou, e a voz dele parecia só aumentar meu tesão.
— Aí, Douglas, que gostoso...
Ele me deitou e deslizou os dedos por dentro de mim. Doeu no começo, mas logo o desejo tomou conta.
— Eu sou virgem, Douglas — confessei, querendo que ele soubesse.
— K.O.?
— Não, de verdade. Mas quero muito que você me coma, Douglas.
Comecei a me movimentar, mas ele parou.
— Não vou fazer isso com você — ele disse, puxando os dedos.
— Por favor, Douglas, tô morrendo de tesão…
— Você tá fora de si. Larga mão, Ana.
Percebi que ele tava sério, então resolvi seguir outro plano. Peguei meu vibrador na bolsa, encostei em mim, e comecei a gemer alto.
— Ana, para com isso, caramba! — ele bufou, tentando se controlar.
— Fica só olhando, não tô te obrigando a nada.
Ele se rendeu e, de repente, já tava entre minhas pernas, me chupando com intensidade. Eu me contorcia, gemendo e forçando a cabeça dele mais pra baixo, até gozar.
— Que sensação maravilhosa! — sussurrei, ainda ofegante.
Ele respirou fundo e falou:
— Vamos logo pra casa da sua amiga.
Mas eu não queria saber de parar. Inclinei e abaixei ele, já partindo pro boquete, e ele perdeu o controle, segurando minha cabeça e gemendo rouco.
— Que boquinha gostosa, Ana, caralho…
Sentia ele cada vez mais envolvido, e quando eu engasgava, ele dava uns tapas leves na minha cara, como se estivesse mais excitado ainda. Ele gozou, e eu engoli tudo, sem hesitar.
— Que delícia, amor — sorri, provocando, enquanto limpava o canto da boca.
Ele me olhou com aquele brilho no olho e me puxou, começando a me beijar de novo.
— Tá falando sério que você é virgem?
— Sou. Nunca rolou penetração, só oral e dedo.
— E tava me provocando assim, que nem uma tentação?
— Qual é o problema? — sorri, desafiando.
— Eu ia te pegar firme aqui mesmo no carro — ele disse, respirando fundo.
— E por que não pegou?
Ele riu, como se estivesse se segurando no último segundo, e botou o carro em movimento.
Chegamos no condomínio da Isa e fomos pro elevador. Foi então que vi quem eu menos queria: meu ex-ficante. Ele já tinha tentado me forçar uma vez, me embebedando pra me fazer ceder. Na hora, meu sangue gelou e só consegui segurar a mão do Dk com força.
— Oi, Ana Clara — ele sorriu com aquela cara cínica.
— Oi.
Dk percebeu o clima e tentou aliviar a tensão.
— Tá com fome?
— Um pouco...
Meu ex deu aquele sorriso falso e cínico.
— Depois responde no WhatsApp. Quero falar com você -Falou saindo do elevador
Apertei a mão do Dk ainda mais forte e me sentindo fraca.
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Amor Proibido - Entre Fogo e Pólvora
FanfictionEm meio aos becos sombrios do morro, Ana Clara e Dk vivem um amor proibido, inflamado pelo perigo. Ela é filha do dono do morro; ele, um vapor de confiança. Cada encontro é um risco, uma faísca que pode acender a fúria implacável de seu pai. Sabem q...