Capítulo 38🤯

27 1 2
                                    

DK 🤯

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

DK 🤯

O dia começou na correria. Hoje era o dia de resolver as coisas. Ng ia atrás do delegado com uns vapores, e eu, junto com outros, ia pra cima do Gabriel. A missão era clara: sequestrar os dois e arrancar toda a verdade deles. 

Com o Gabriel, o plano teve que ser mais na manha. A gente usou uma garota de programa de luxo. Ela era acostumada com o esquema e já tava nessa vida fazia tempo. Marcamos um encontro com o Gabriel num motel chique, desses onde o maluco não desconfia de nada. 

A mina jogou todo o charme dela e, no meio da conversa, colocou algo no drink dele. Não deu nem cinco minutos e o cara já tava capotado na cama. Assim que ela confirmou que ele tava dormindo, a gente entrou. O esquema foi rápido: amarramos o cara, colocamos uma fita na boca dele e saímos pela porta dos fundos. O vigia do motel era nosso, então ninguém viu nada. 

Quando chegamos no morro, o Gabriel já tava no galpão. O Ng também já tinha resolvido a parte dele e trazido o delegado. Tava todo mundo ali, cercado. Tinha vapor pra todo lado, tanto na segurança da casa do Gabriel quanto em volta do delegado. Quero ver eles acharem que vão sair de boa dessa. 

Os dois tavam apagados, mas a gente acordou os malucos no grito mesmo. O Gabriel abriu o olho primeiro, confuso, e logo em seguida o delegado. A expressão deles era de desespero, mas tentavam bancar os firmes. 

O Ng foi direto: 
— E aí, vão falar bonito ou a gente vai ter que desenhar? 

Eles se entreolharam, mas ficaram quietos. Foi aí que eu abri a chamada de vídeo. Primeiro, mostrei a mulher do delegado dormindo na cama dela. Depois, o segurança do Gabriel mostrou os filhos do cara apagados no sofá. 

— Tá vendo isso aqui? Vocês tão lidando com a gente. Não tem sistema, não tem poder, não tem blindagem. Agora fala. 

O delegado começou a gaguejar: 
— O Terror... o Terror foi enviado pra um presídio afastado porque ele era uma isca. 

— Isca pra quem? — eu perguntei, me aproximando. 

— Pra Ana Clara — ele continuou, suando frio. — O Ret vendeu a garota pro Gabriel. O combinado era o Gabriel buscar ela em Minas Gerais, mas quando ele chegou lá, ela não tava. 

Meu sangue ferveu. Eu sabia que tinha mais nessa história. O Gabriel tentou argumentar: 
— A Ana Clara era só um meio de trazer a Camila. Ela é a peça que interessa. 

O Ng perdeu a paciência e socou a mesa. 
— E o Terror? O que ele tinha a ver com isso? 

— Eu... eu devia dinheiro pro Gabriel. Muita grana. Ele me forçou a participar. A cabeça do Terror seria o pagamento. Quando não conseguimos a Ana, usamos o Terror pra tentar atrair ela. Ligamos várias vezes, mas ela nunca atendeu. 

Tudo fazia sentido agora. O Terror foi mandado pra um presídio de segurança máxima, numa cela com outro cara que também foi colocado lá da mesma forma. O delegado confirmou que mandou ele pra lá direto, sob ordens do Gabriel. 

Eu peguei o radinho e pedi pra um vapor trazer o tal preso que tava junto com o Terror. Quando o cara entrou no galpão, o delegado ficou pálido. Não precisou nem abrir a boca, a reação dele entregou tudo. 

Com o endereço do presídio em mãos e os números de telefone dos seguranças de lá, já comecei a organizar o plano. Amanhã à noite, os vapores vão sair daqui pra buscar o Terror. 

Antes de sair, olhei nos olhos deles e soltei: 
— E vocês vão ficar aqui. Quem vai dar o fim em vocês vai ser o próprio Terror. 

Saí do galpão, deixando eles amarrados e aterrorizados. Fui direto pra minha casa. Amanhã é o dia de virar esse jogo.
----
O vovó esta voltando🥳

Amor Proibido - Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora