Capítulo 4🤍

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Ana clara ✨️

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Ana clara ✨️

Dois dias depois daquele rolê escondida, minha mãe não deixou barato. Ela fez questão de me puxar de volta pro morro, provavelmente pra ficar de olho em mim. Desde então, eu não tinha visto o Dk por lá. Estava sentindo um clima esquisito no ar e queria desabafar. Então mandei mensagem pro meu irmão, o Theo, com uma desculpa de que tava com saudades e queria sair pra comer algo.

Desci e fiquei esperando ele do lado de fora do prédio. Logo ele chegou, sempre no estilo, com aquele jeito meio marrento mas sempre preocupado. Entrei no carro, e ele já veio direto:

— O que pega, Neném?

Revirei os olhos, mas já dei um sorriso.

— Boa noite, também estava com saudade, sabia?

Ele riu, meio sem graça.

— Foi mal, tava na correria, nem parei em casa esses dias. Mas fala aí, o que tá pegando?

Suspirei, meio indecisa se contava tudo logo de cara.

— Ah, nada demais... só queria sair pra comer um pouco. E sabe que o pai nunca ia deixar eu ir sozinha, né?

Ele assentiu, entendendo, mas sem tirar aquele olhar de “irmão mais velho que sabe de tudo”.

— Entendi, mas tá ligada que tô percebendo que tem algo estranho aí. Bora, onde quer ir?

— Vamo pegar um Mc e depois comer lá no alto do morro, tipo nos velhos tempos.

Theo sorriu, lembrando das vezes que a gente fazia isso, e deu a partida.

Depois que pegamos o lanche, subimos pro alto do morro. Lá em cima, a vista era linda, como sempre, mas a cabeça tava cheia demais pra só aproveitar a paisagem. Meu irmão me olhou e soltou:

— Então, fala aí, Neném. Tô preocupado contigo, cê tá diferente.

Suspirei, tentando disfarçar.

— Não tem nada não, Bê. Só to com umas paradas na cabeça.

Ele me olhou desconfiado, e sabia que ele ia insistir. Então, resolvi contar a verdade:

— Bom, fui pra boate escondida da mãe e do pai esses dias… — E fui contando tudo, detalhe por detalhe.

Quando terminei, ele ficou em silêncio por uns segundos, tentando processar. E aí lançou:

— Tá com ciúmes do Dk, é isso?

Me virei pra ele, indignada.

— O quê? Tá doido? Claro que não! É que ele era meu parceiro, sempre me zoava, brincava comigo. Mas depois que virou o "vapor de confiança", parece que tudo mudou. E agora, na hora que precisei dele de verdade, a tal mulher dele me atendeu e me tratou mal.

Ele riu, se divertindo com a minha resposta.

— Sei… tá com ciúmes, sim! Nem de mim você tem tanto.

Revirei os olhos, mas acabei confessando, meio sem graça:

— Tenho ciúmes de você também, só que não gosto de ficar demonstrando.

Ele riu mais, mas logo mudou o tom e perguntou, sério:

— Mas, e aí, você chegou a ver quem tava te seguindo lá na boate?

Parei pra pensar, tentando lembrar dos detalhes.

— Não tenho certeza, mas acho que vi uma mulher loira, com o braço cheio de tatuagem. Não deu pra ver direito, mas ela tava olhando bem na minha direção.

Ele ficou quieto, pensativo, e logo sugeriu que a gente fosse pra casa.

Fomos embora, e assim que chegamos, cumprimentamos o pessoal. Lá dentro, vi o Dk de canto, mas dei só um "oi" seco. Tava chateada ainda.

Então, o Theo, sem perder tempo, soltou:

— Mãe, mostra uma foto daquela sua irmã pra Ana, rapidão.

Meu pai franziu o cenho.

— Ué, pra quê isso agora?

— A Ana Clara disse que uma mulher tava seguindo ela. Só quero ver uma coisa.

Minha mãe pegou o celular e mostrou a foto da tal irmã dela. Quando bati o olho, a memória veio na hora.

— Meu Deus, é ela, Bê! Eu tenho certeza! Eu não sei se ela tava me seguindo, mas tava olhando muito pra mim quando eu percebi alguém atrás de mim na boate.

Meu pai, ficou furioso.

— Você não vai sair do morro mais! Me diz agora onde você tava quando isso aconteceu. E o Dk, ele tava com você?

Engoli em seco. Tava na cara que ele ia ficar bravo, mas era melhor contar logo a verdade.

— Pai, me desculpa. Eu fui pra boate sozinha, escondida. Tava achando que tava tudo de boa…

Ele balançou a cabeça, claramente decepcionado.

— Caramba, Ana Clara! Sair sozinha? Você não ajuda também, né?

— Desculpa, pai… — falei, quase num sussurro, e subi direto pro quarto antes que a bronca piorasse.

Depois de um tempo, Theo apareceu no meu quarto e deitou do meu lado. Ele me deu aquele abraço de irmão que sempre me acalma, e, sem perceber, acabei adormecendo, tentando esquecer o peso de tudo o que tinha rolado.
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Oi, pessoal!🤍 Espero que estejam curtindo a história! Se puderem, deixem um comentário e uma estrelinha, isso me ajuda muito a continuar trazendo mais capítulos. Obrigado pelo apoio!✨️

Amor Proibido - Entre Fogo e PólvoraOnde histórias criam vida. Descubra agora