Aviso rápido: Semana passada devido a minha pressa em postar logo o capítulo, eu acabei postando pelo celular, então a diagramação dele ficou horrível! Postar pelo celular nunca mais! Eu já editei ele bonitinho e aproveitei para editar todos os capítulos anteriores (substituir os tracinhos por travessões), assim fica visualmente mais bonito e melhor para ler. Caso as mudanças não apareçam para vocês, retirem o livro da biblioteca e o ponha de novo que ele voltará atualizado :) É só isso mesmo. Boa leitura.
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Flashback
— Thomy, onde está seu irmão? — Minha mãe perguntou assim que me sentei à mesa para o jantar.
— Não sei, mãe. — Me virei para respondê-la — Não o vejo desde a manhã.
— Seu irmão sabe que não admito atrasos nesta casa. — Falou meu pai com seu péssimo humor natural.
— Nem imagino o porquê do atraso. — Dei de ombros. — Bom, não sei ele, mas eu estou morrendo de fome. — Estendi minha mão para me servir, mas fui impedido pela mão do meu pai.
— Ninguém comerá antes que todos estejam à mesa. — Ele me lançou um olhar de repreensão, mas antes que eu pudesse retrucar aquilo, vi minha mãe por trás balançando a cabeça negativamente para que eu não o fizesse, ambos sabíamos que não adiantaria em nada discutir com ele. Bufei baixinho indignado, o Trenton só andava dando bola fora naqueles dias.
De repente ouvimos a porta da entrada se abrindo e passos apressados passando pela sala e pelo corredor até chegar à cozinha. Meu pai se pôs de pé em atitude defensiva, até que um Trenton descabelado, e um pouco ofegante, apareceu na porta da cozinha de súbito.
— Por que entrou tão desesperado Trent? Podia ter acordado a Ally, não sabe o trabalho que tive em fazê-la dormir. — Nossa mãe falou um pouco exasperada.
— Me desculpe, mãe. — Trent falou entrecortado, ainda estava ofegante pela corrida.
— Qual o motivo de tamanho desespero, Trenton? E qual o motivo do atraso? — Seu tom autoritário estava mais do que presente, odiava quando quebrávamos alguma de suas regras.
— Me perdoe, pai, mas posso explicar tudo. — Deu uma última grande fungada de ar e se endireitou. — Eu me atrasei porque fui ao correio buscar a correspondência de hoje, já que o carteiro não a trouxe pela manhã, estava aguardando por uma carta e não podia esperar até amanhã. Assim que peguei as correspondências, vi a tal carta endereçada a mim, e adivinhem só? Eu fui aceito pai, eu fui aceito na escola militar em que o senhor estudou! Eu fui aceito!
E como num passe de mágica o clima da cozinha foi de tenso à de pura alegria. Meu pai mal pôde acreditar no que estava ouvindo, levou até alguns bons segundos para digerir a informação. Seu querido filho mais velho havia sido aceito na sua antiga escola e estava a ponto de seguir seus passos, como ele sempre sonhou que fizéssemos. Minha mãe também havia se alegrado com a notícia, sabia que a carreira militar traria um bom futuro, principalmente por termos vindo de uma família condecorada. Ela o abraçou, lhe deu os parabéns e muitos beijos. Meu pai o deu um caloroso aperto de mão e alguns tapinhas nas costas, não era como se ele fosse muito afetuoso, e por um momento todos esqueceram que eu estava ali, morrendo de fome.
— Isso é uma maravilha, Trenton! Que notícia incrível, merecia até uma comemoração apropriada! — O general falou maravilhado.
— Pena que não soubemos antes, senão teria preparado um jantar mais apropriado para você, querido. — Só porque foi aceito em uma escola idiota merece até comemoração especial? Mas quanta bobagem.
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Um livro, Um café e Um sorriso [Completo]
Romance"Ela gostava de ler livros e gostava de tomar café. E eu? Bom, eu gostava de vê-la sorrir". © Todos os direitos reservados. Plágio é Crime, Lei 9.610/98.