Carta de ameaças...

304 24 15
                                    

Depois de esperar Antonella se arrumar, eu a levei para o dia no SPA. Por sorte ela não me faz mais tantas perguntas sobre o porquê de levar ela ao SPA, então a levei o mais rápido que pude.

De volta em casa, já avistei os dois seres humanos que pedi para que me aguardassem. Os dois com suas posturas desleixadas, em frente a casa. Ângelo toma a postura assim que me ver chegar, mas Salvatore fica como se não importasse.

Ângelo: Don. — Me comprimenta com um breve curvar.

— Ângelo. — falo passando entre os dois e passo pela grande porta da frente.

Salvatore: Por isso mandou a minha pequena cunhada para um dia no SPA? É nisso que pensou? Que criatividade, Don! — Fala sarcástico e humorado.

— Tinha uma idéia melhor por acaso? — Pergunto, olhando por cima dos ombros para os dois que me seguiam pelo corredor.

Salvatore: Ham… sim! Eu sou uma mente pensante. — Ele fala convencido. — Você tem que parar de ouvir a voz do diabinho que fica no seu ombro, soprando no seu ouvido para ter esse tipo de idéia, porque se continuar ouvindo ele vai ficar sem esposa.

Ângelo: Salvatore e suas analogias. — revira os olhos, e Salvatore leva como um elogio.

Salvatore: Falam que o primeiro filho é o mais perfeito e que o segundo é o resto do tacho, mas na verdade, eu sou o mais inteligente, mais charmoso, mais gostoso e etc. Não vou me gabar tanto para vocês não se sentirem mal.

Parecia até combinado, mas não. Eu e Ângelo reviramos os olhos juntos, no mesmo momento, mas Ângelo ainda dá uma risada no final.

— Se não me fosse ultil — Paro em frente a porta do meu escritório — eu mandaria separar a sua cabeça do corpo. — dou um sorriso sem humor. — Você fala demais, Salvatore. 

Entro em minha sala, mas sinto que Salvatore não gostou nem um pouco das minhas palavras. E sei, como irmão mais velho, que ele vai fazer o que fazia desde criança, retrucar.

Salvatore: você sabia que se eu não tivesse nascido vocês seriam tristes! 

Ângelo: Começou o chilique… — Ângelo vai direto ao bar preparar sua dose, do que seja lá o que for beber, para ouvir o que Salvatore vai dizer.

Salvatore: Chilique quem dá é a sua vó! — reviro os olhos.

Ângelo: Não fale da minha Nonna! — Ele rebate rápido.

Salvatore: Eu falo de quem eu quiser. — Eles discutem, mas sei que nada é pessoal.

Ângelo: Fale de quem quiser, mas não dá minha família, seu…-

— Já chega vocês dois! — Exclamo, cortando sua fala.  — Santo Dio, parecem… duas crianças. Dá pra focarem no que vieram fazer aqui? Eu não pago vocês para ficarem brigando ou sei lá o que vocês estão fazendo.

Salvatore: Calma, Don… está muito estressado. Já ouviu falar que mesmo sendo jovem você pode ter um ataque cardíaco?! Tome Está sobrecarregando muito o coração.

Bufo e Ângelo ri de que Salvatore disse.

— Enfim, os meses já se passaram e faltam apenas dois meses para a festa. 

Salvatore: Dois meses para todo esse inferno acabar. Só alegria! — Ele deita no sofá. Como sempre.

Ângelo: Já temos o plano, o evento, o dia, só falta agir. — toma um gole da bebida incolor.

— Eu preciso preparar ainda mais Antonella, e por mais que eu não queria que ela estivesse presente nisso tudo, ela vai me odiar se não estiver lá.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

o Don da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora