A volta pra casa...

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MATTEO —

O sol da manhã entra suavemente pela janela entreaberta, pintando o quarto com tons dourados e criando padrões de luz dançantes nas paredes. O silêncio tranquilo da manhã é quebrado apenas pelo suave murmúrio dos pássaros do lado de fora. Olho para o lado e vejo minha bela esposa despertar, os raios de sol destacando a suavidade de seus traços enquanto ela sorri para mim. O calor reconfortante do edredom os envolve enquanto ela me lança os seus olhares carinhosos.

— Bom dia, Piccola! — Digo sem tirar meus olhos dos dela.

Antonella: Bom dia! — Ela espreguiça na cama e logo, depois chega mais perto de mim, puxando o lençol para mais perto de si põe sua cabeça em meu peito. — Eu acho que essa foi a melhor noite da minha vida!

— Por que?

Antonella: Um jantar como aquele, uma noite de sono maravilhosa e amanhecer assim, com o clima gostoso E ficar grudado com um homem perfeito. Quer coisa melhor que isso? — diz sorrindo.

— Tenho que concordar! — E nós dois caímos na gargalhada.

Antonella: Devia rir mais, senhor Moretti! Seu sorriso é lindo!

— O que deve ser enaltecido aqui é sua Beleza — sussurro em seu ouvido.

Antonella: Você não gosta de receber um elogio?! — me levanto da cama e começo a vestir uma calça.

— Gosto, as pessoas só dizem o que eu já sei! — digo convencido.

Antonella: Metido! — Ela se levanta e pula no meu colo. — A gente precisa voltar pra casa.

— Exatamente! Eu não aguento mais ter que te comer em silêncio.

Antonella: Shiuu... — tapa minha boca — Meus pais podem te ouvir, sabia?

— Seus pais sabe que você não é mais virgem, sabia?! Não precisa fazer isso.

Antonella: Eu sei... é que... eu tenho vergonha...

— Vergonha? Real as vezes não te entendo! Uma hora ta com vergonha e outra ta caindo de boca no meu— tapa minha boca.

Antonella:  Não termine o que ia dizer!

— Você é uma safada encubada, isso sim, carinha de princesa mais de bobinha você não tem nada! Puta que pariu, eu adoro isso! — Ela desce do meu colo.

Antonella: Quando eu disse que a gente precisa ir embora, eu não me referia a isso, e sim sobre o treinamento. Eu quero começar o mais rápido possível!

Solto um suspiro prolongado

— Entendo.

Antonella: Então, depois que tomarmos café nós vamos arrumar as malas! — fala com uma certa empolgação na voz — Eu não queria ir... Mas, eu preciso começar a treinar o mais rápido possível. Quanto mais rápido eu aprender, mais rápido acharemos aqueles desgraçados!

— Só quero que tome cuidado, não quero que ninguém te machuque!

Antonella: Não vou! Mas.. Se você fosso o meu tutor séria muito melhor!

— Antonella... Nós já conversamos sobre isso. Já disse que não vou interferir na sua decisão, mas eu não quero me meter nisso, sabe que eu não concordo e acho uma idéia suicida.

Antonella: Tudo bem, não vamos entrar nisso, eu não quero discutir e nem quero nós fiquemos brigados então, vamos deixar as coisas do jeito que estão! Eu vou me contentar com Salvatore me ensinando.

— Tudo bem. Vamos descer para comer, estou com muita fome.

Antonella: está bem.

Descemos e encontramos meus sogros já sentados a mesa pareciam conversar e assim que chegamos, nos cumprimentam e nós nos sentamos.

o Don da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora