Primeira Noite...

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Salvatore: ihhh, o que aconteceu?

— Eu contei a verdade pra eles e Giovanni não gostou, ele teve uma crise de raiva e partiu pra cima de mim.

Salvatore: E como Antonella reagiu a isso?

— Ela começou a chorar, mas isso era de se esperar!

Salvatore: Ela deve está arrasada... — Diz passando a mão sobre a nuca aliviando a tensão. — E se os pais dela fizerem ela escolher? Se ela tiver que escolher entre ficar com os pais ou com você?

— Eles não chegaram a falar isso mas ela já deu o seu veredito antes mesmo que isso fosse surgir em suas mentes.

Salvatore: Como assim?

— Ela disse que não queria ter que escolher entre mim e eles, mas ela disse que me escolheria porque eu sou o seu marido.

Salvatore: Você está completamente fudido!

— Por que?

Salvatore: Ela escolheu você! Olha, ela tinha a vida antes de ser sequestrada por você. Ela tinha amigos, família, pessoas que se importam com ela, mas entre todos eles ela escolheu você! Ela te deu um voto de confiança porque ela te ama, ou seja, se você não honrar esse voto de confiança, se considere divorciado!

— E como eu faria isso? — Eu sei honrar as minhas promessas, as minha obrigações e etc. Por mas simples que pareça ser honrar o meu casamento eu não faço a mínima ideia de como fazer isso.

Salvatore: É simples! O mínimo que pode fazer agora, é apoia-la em decisões difíceis em relação ao pais e nunca em hipótese alguma você querer matar ou  dar uma surra no pai dela.

— Eu to me segurando ai máximo para não matar ele!

Salvatore: Se segure mais, porque o seu casamento está em jogo!

E de repente, Antonella sai da casa e passa por nós sem dizer nada tento ir atrás dela mais Salvatore segura meu braço e me impede de ir.

Salvatore: Deixa ela ir, ela precisa ficar um pouco sozinha! Deixe no tempo dela, mesmo se ela demorar.

Se passa uma hora e Antonella não retornou. Fiz como Salvatore me disse, estou tentado respeitar o seu tempo mas tem sido uma tarefa bem difícil.

— Matteo? — Ecoa uma voz feminina atrás de mim. Me viro para ver quem é e vejo Aurora, mãe de Antonella alí parada me olhando. — Podemos conversar a sós, por favor.

Vou andando em sua direção e vamos para mais distante donde estávamos. Chegamos ao estábulo e começamos a olhar os cavalos.

— E então, o que tem para falar comigo? — me viro para ela e a olhos nos seus olhos.

Estamos de frente para o outro quando ela simplesmente me da um tapa na cara.

Respiro fundo para não ter que fazer com que ela implore pela vida.

— Posso saber porque fez isso?

Aurora: Me desculpe, mas você merece! Esse tapa foi por tudo que fez eu, meu esposo e  minha filha passarmos! Você não sabe a sensação de todo dia, tarde e noite chorar por achar que sua filha está morta! — Seus olhos começam a encher de lágrimas. — Você sabe tudo o que você, eu não preciso fazer uma lista de coisas que você fez e ficar aqui citando uma por uma, até porque não vai valer a pena. Eu não sei qual ou porque a razão que ela ainda sim consegue amar você, ela fala fala de você com brilho nos olhos. Desde de novinha eu nunca ouvi e vi ela falar que estava interessada em algum menininho na escola, ou em qualquer outro lugar. Mas hoje eu vi que minha bebezinha cresceu e se tornou uma mulher, ela me falou pela primeira vez que gostou de alguém. Ela ama você, e por mas que eu não goste da idéia eu a respeito porque eu amo ela! Então, eu não vou impedir vocês de ficarem juntos até porque mesmo que eu impedisse vocês ainda sim ficariam juntos. Por isso, vou tentar te tratar como um filho, um genro de verdade, então peço que também de uma chance para a nossa família!

o Don da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora