Sedução e Segredos Macabros!

Capítulo 4

 O Fogo da Paixão.

A noite havia caído pesadamente sobre a mansão dos Legrand, e, embora o mundo ao redor estivesse em tumulto, dentro dos quartos fechados, o tempo parecia se esticar, irrelevante. Jack e Ava estavam no meio de uma tempestade muito mais pessoal, uma força que os atraía com um magnetismo irresistível.

Ava olhou para Jack com os olhos brilhando de desejo, seu corpo, ainda agitado pela tensão do momento, clamando por mais. Ele, com um sorriso debochado, avançou em direção a ela, segurando-a pelos braços de forma possessiva, como se não tivesse intenção de deixá-la escapar. As palavras de consolo e ameaça que ele havia pronunciado antes se dissiparam no ar, substituídas por um anseio selvagem, como se o perigo os aproximasse ainda mais.

Ela respondeu ao toque com a mesma intensidade, suas mãos deslizando pela camisa de Jack, abrindo os botões com pressa. Seus corpos se encontraram no impulso de um beijo urgente, quente, e cheio de promessas incontroláveis. Jack a segurava com força, seus lábios explorando cada canto do pescoço dela enquanto seus toques se tornavam cada vez mais possessivos, como se ele estivesse afirmando sua propriedade.

Ava gemia de prazer, sentindo a pressão de suas mãos fortes em seu corpo, enquanto ele a dominava com a confiança de quem sabia exatamente o que fazer para fazer a temperatura subir. Seus beijos se tornaram mais intensos, suas mãos ávidas se movendo por cada centímetro da pele um do outro, sem mais palavras, apenas o calor de um desejo que consumia tudo ao redor.

— Você é minha, Ava... sempre será. — Jack murmurou entre os beijos, sua voz rouca e cheia de possessividade. Ele a beijou com uma ferocidade quase animalesca, enquanto suas mãos exploravam seu corpo com urgência.

Ava arqueou as costas, entregando-se ao toque dele, sentindo a eletricidade entre os dois crescer a cada segundo. Ela o puxou para mais perto, seus corpos se unindo com uma intensidade incontrolável. Os suspiros e os gemidos abafados se misturavam com os sons da paixão, e, finalmente, o clímax os tomou como uma onda avassaladora, onde perderam toda a noção do tempo e do espaço.

Exaustos, mas ainda envolvidos em uma energia palpável, os dois ficaram ali, deitados na cama, seus corpos entrelaçados. Ava repousou a cabeça no peito de Jack, ainda sentindo o calor da pele dele em seu corpo. A respiração de ambos se acalmava, mas a tensão persistia.

Após alguns minutos de silêncio, Jack virou-se para ela, com os olhos ainda brilhando, mas agora mais sombrios e calculistas. Ele sabia que não podiam se permitir relaxar por muito tempo.

— Precisamos resolver isso, Ava. Não podemos deixar que nos destruam assim. — Ele se sentou na cama, com a expressão de alguém que já estava pensando no próximo passo. — Melhor marcar um encontro com nossos amigos, ver como vamos lidar com isso. Todos nós precisamos ficar unidos.

Ava assentiu, ainda sentindo a intensidade do que acabara de acontecer. Mas, no fundo, sabia que Jack estava certo. O jogo não tinha acabado, e as ameaças continuavam a crescer. Eles precisavam de um plano, e logo.

— Sim, vamos resolver isso. Mas, por agora, fica comigo. — Ela o puxou de volta para a cama, sua voz suave, mas firme.

Jack sorriu, se deitando novamente ao lado dela. Mas seus pensamentos estavam longe, já maquinando como destruiriam qualquer coisa — ou qualquer pessoa — que os desafiasse.