28| CIÚMES

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| Voltei moress, saudades?|

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— ANY GABRIELLY
28.07 — 15:00

Segunda feira

Se passaram dois dias da melhor noite da minha vida! Como posso ter ficado tão feliz e confortável ao lado de um homem que conheço somente há meses?

Eu não tinha memórias afetivas com o gênero oposto e sentir essas coisas era, na real, bem estranho. Mas o que importa é que foi simplesmente perfeito.

Posso dizer que no outro dia acordamos abraçados e almoçamos juntos no hotel. Acordamos tarde — o que era esperado, já que fomos dormir às três da manhã — e perdemos o horário do café da manhã, depois ele me trouxe em casa e só fez uma passagem rápida porque tinha coisas para resolver e sua mãe estava preocupada sobre o seu paradeiro, mas à noite trocamos várias mensagens pelo celular antes de dormir, como rotineiro.

Mas hoje não era o dia de contar do meu encontro apaixonante com o cara de cabelos loiros, e sim sobre as crianças, afinal, hoje elas chegariam!

Estamos nos preparando para a chegada dos pequenos e eu já estou me remoendo de ansiedade para abraçá-los logo!

Eu junto com as meninas e o Daniel estávamos fazendo um lanche da tarde com tudo que eles tinham direito. Uma cesta diversas de frutas; alguns salgados de forno em uma bandeja, em outro tinha empadas doces, jarras de suco na geladeira e um bolo que Daniel dava o último toque com M&M.

Eu o deixei na cozinha após ele me liberar, afirmando que não precisava mais da minha ajuda e que dava conta de tudo. Insisti em ficar para pelo menos dar o meu apoio moral, mas acho que não era tão moral assim, já que eu fazia mais ele se desconcentrar do que se concentrar no bolo.

Antes que ele me fizesse sair da cozinha na base do cabo de vassoura, eu saí por espontânea vontade. Eu resolvi ir tomar banho para limpar os resquícios de chocolate que ainda tinha no meus braços e trocar de roupa.

Uma calça jeans, um suéter amarelo e um sobretudo preto irão me esquentar do frio que alastrava em Montreal. Vesti a minha bota com pelinhos que protegiam meus pés do frio e peguei uma bolsa de ombro.

Quando estava pronta fui à cozinha na ideia de encontrar o Daniel, mas dei de cara com ela totalmente vazia por provavelmente todos estarem se arrumando.

Sendo assim eu fui esperar todos se arrumarem na sala. Sentei na poltrona aproveitando para relaxar e fazer com que a ansiedade não tomasse total controle da minha cabeça.

Sentia falta da barulheira que era essa casa, dos gritos e até conversas altas. Sem as crianças a casa se tornava solitária e silêncio.

Batidas repentinas na porta me assustaram, me fazendo dar um sobressalto da poltrona. Ué, quem é?  Será que tem encomenda pra chegar hoje e eu não olhei no aplicativo? Não, ultimamente não me lembro de ter pedido nada, também não tínhamos visitas agendadas para hoje. Receosa eu fui me aproximando silenciosamente da janela, mas como se tudo tivesse voltado em eu abrir a porta, da janela não conseguia ver quem era, apenas os pés e embaçado por causa da neblina do lado de fora.  Poderia ter mais alguém além de mim nessa sala, né?

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⏰ Última atualização: Nov 16 ⏰

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