08| AMIGOS?

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— ANY GABRIELLY —24

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ANY GABRIELLY
24.04 - 17:20

Saio do grande escritório da prefeitura suspirando aliviada. Hoje tive que vim até a sede da prefeitura pedir algumas reformas e até solicitar algumas coisas que o orfanato está precisando.

Cheguei depois do almoço e agora já está quase escurecendo; a coloração do laranja e o amarelo preenche o céu mostrando que o dia estava acabando e a noite chegando.

Após um dia exaustivo, me dei o luxo de ir em uma cafeteria famosa aqui de Montreal. Sempre dizem coisas boas dessa lanchonete, espero não gastar meu dinheiro à toa.

Ao abrir a porta o sino avisa dizendo que alguém entrou e logo de cara percebo o quanto o local passa uma vibe aconchegante, a pintura de folhas na parede entrega uma boa sensação.

Peço uma pequena bandeja de donuts acompanhado de um café expresso. Não me sento nas mesas, mas sim, nas cadeiras livres da bancada de frente a grande janela com à vista da rua.

Ligo meu celular — que estava desligado — e vejo várias notificações aparecerem na tela, enquanto abro o aplicativo de mensagens uma mão agarra o meu ombro e me afasto ligeiramente pelo susto, viro para ver quem era o delinquente e dou de cara com um loiro nada estranho.

— Calma Any, sou eu - Josh diz com calma e segurando o riso.

— Você me assustou! - suspiro relaxando após o susto. Um sorriso envergonhado aparece em seus lábios e ele silaba um desculpa, dou um leve sorriso o desculpando.

— Vem sempre aqui? - ele senta na cadeira ao meu lado.

— Não, estou aqui pela primeira vez.

— Pode ter certeza que não vai se arrepender, a comida daqui é maravilhosa, mas eu sou meio suspeito pra dizer isso - ele ri fraco.

— Por que? - pergunto curiosa.

— Estou sempre por aqui - ele dá um sorriso, e que sorriso meus amigos.

— Então você já é um cliente vip.

— Claro, agora só falta entregarem meu crachá e colocarem uma foto minha na parede escrito "cliente vip" - rimos.

— Tomará que coloquem uma foto zoada, seria tão engraçado - quem eu tô querendo enganar, até uma foto feia desse homem é bonito.

— Ah não! Tem que colocar uma que eu tô gatinho, aí atraio as mulheres pra a lanchonete - reviro os olhos pelo ego inflado.

— Você é convencido hein - ele ri pelo meu deboche.

— Se eu não enxergar minha beleza, quem mais iria?

— Olha... você tem um ponto - ele ri dando uma descontraída.

Assim que ouço meu nome, vou até o balcão pegando meu pedido e cortando à pequena conversa, que estranhamente eu estava gostando. Pegando minha bandeja com meu lanche eu volto para o mesmo lugar me sentando ao lado de Josh.

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