Jung Wooyoung
Minha vida é sem graça, e eu perceber isso me deixa muito frustrado. Terminei de dar mais uma aula particular de manhã e agora estou sentado na escrivaninha do meu quarto sem fazer nada. O relógio marca 15:00 da tarde o que a alguns dias atrás significaria que daqui a quinze minutos o San buzinaria e provavelmente a gente iria pra qualquer lugar ou pra casa dele fazer nada. Me levando da cadeira e me jogo na cama de bruços frustrado.
Porque eu fui me acostumar com ele senhor? Porque?
Escuto a porta da frente se abrindo e pela voz cantarolando é o Hwa voltando da aula de dança. Pelos seus passos ele entra no quarto e para na ponta da minha cama.
- O que é isso na cama? - indaga dramaticamente - Uma desova de corpo? - cutuca meu pé para eu me arrumar na cama para ele se sentar. Me viro encarando o teto e respiro fundo. - Como você está?
- Entediado, nunca pensei que minha vida fosse tão sem graça assim. Como eu vivia só estudando, trabalhando e tentando arrumar as coisas para a ONG?
-Não é que ela seja sem graça, é só uma vida de adulto - o encaro com deboche após essa justificativa fajuta. - Tudo bem, sua vida é sem graça pra caralho. - rimos. - Falando em ONG, e a casa?
"Desligo o telefone e me levanto da cama com pressa e animado colocando minhas roupas, San sai do banheiro se encostando na parede me encarando.
- Onde vai? - pergunta cruzando os braços sobre o peito.
- Você não vai acreditar - digo pegando minha camisa no chão colocando ela e me aproximo dele ficando cara a cara - Me ligaram dizendo que estão alugando uma casa lá no centro. Ela é bastante grande, tem quintal, dois banheiros. Acho que é espaço suficiente para a ONG - digo um pouco animado demais. Ele me encara e sorri ladino mostrando a terrível e adorável covinha fazendo meu coração errar a batida. - Que foi?
San me segura pela cintura me fazendo pôr a mão nos seus ombros e o encarar mais de perto. Esse menino é gato pra caralho senhor.
- Tu fica uma uma gracinha assim animado - acho que corei com o comentário.
Abaixo a cabeça com uma leve vergonha San usa uma das mãos que estava em minha cintura para levantar meu rosto. Ele me encara com uma expressão calma e tranquila. Eu realmente poderia me acostumar com isso. Nós sorrimos um para o outro nos aproximando, até selarmos nossos lábios com um beijo calmo e tranquilo.
- Se tu tiver de acordo eu te levo lá. - diz após se afastar do beijo com um selinho.
- Não quero atrapalhar - digo e ele me dá outro selinho.
- Não vai não. - e nos beijamos mais uma vez.
Desço da moto e tiro o capacete em frente a casa, é realmente muito bonita, a casa é bem enorme tem muros brancos envolta e um portão azul claro. Carlos, o homem que falei mais cedo no telefone está esperando do lado de fora, ele vê que apareço em seu campo de visão e acena para mim.
- Wooyoung- diz quando ficamos frente a frente estendendo a mão para mim - Prazer te conhecer!
- Igualmente! - aperto sua mão.
- Pronto para ver a casa?
- Só se estiver pronto para me alugar! - ambos sorrimos com o comentário . Quando Carlos me direciona para dentro da casa, me viro para trás procurando o mais velho que tinha me trago de moto.

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Armadilha
Fanfiction- Você não percebe o quão ruim somos um para o outro? - Não vê que também somos felizes juntos? - Qual é o custo dessa felicidade ? Você baleado em meus braços? - Nós estamos no Rio de Janeiro, não em uma história de livro, acorda garoto! - História...