Capítulo 71

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Chris se contorce ainda mais ao ter um orgasmo. Street não para, continua a chupando sabendo que ela poderia ter mais um em breve. Ele pega a perna dela e a dobra, apoiando o pé em cima da cama, e Chris faz o mesmo com a outra. Ele continua ali, acelerando um pouco mais e apertando sua coxa com força. As pernas de Chris tremem descontroladamente e como reflexo ela leva sua mão ao cabelo de Street, segurando ele com força. Ela tem mais um orgasmo e então Street começa a desacelerar o movimento. Chris fica completamente imóvel e ofegante. Street respira fundo, também precisando de alguns segundos para se recompor. Ele não imaginava que ver Chris sentindo tanto prazer poderia ser igualmente prazeroso para ele. Ele se deita ao lado dela na cama e pega a sua mão, dando um beijo nela.

- Acho que agora os meus pontos se soltaram de verdade...

- O quê?! - Chris reage aflita. - Você precisa ir para o hospital!!! - Ela dá um salto da cama e fica um pouco tonta, sentindo suas pernas falharem. Street se senta e ri, puxando a manga de sua blusa para cima tentando ver o curativo no ombro. Chris se dirige apressada até o seu guarda-roupa e veste uma calcinha e a primeira calça jeans que ela encontra com o quarto mal iluminado. Street logo depois vira seu rosto procurando por ela e a vê de costas, tirando a blusa cinza e vestindo uma camiseta preta.

- Não precisamos ir agora... - Ele fala se lembrando que ainda não havia explorado os peitos de Chris.

- Anda logo!!! - Ela responde nervosa, calçando apressadamente uma bota que estava no canto do quarto e pegando uma jaqueta.



Já no hospital, um enfermeiro emburrado atende Street em uma das cabines da ala de emergência. Street está sentado na cama, sem camisa e com o ferimento aberto. O enfermeiro, com sono, resmunga baixinho por ter sido acordado de madrugada para atender Street por algo tão pequeno, e não para uma emergência de verdade. Street precisa se segurar para não rir junto com Chris, que está apoiada na parede de braços cruzados, de frente para ele, aguardando. Chris não consegue parar de olhar para o peitoral musculoso de Street, pensando no que ele havia acabado de fazer com ela pouco tempo atrás.

- Você fez alguma coisa que demandou muito esforço para ter aberto esses pontos desse jeito? - O enfermeiro pergunta enquanto costura o ferimento de Street.

- É, eu fiz sim... Tive que me esforçar um pouco... - Ele responde com um sorriso malicioso para Chris, que sente suas bochechas corarem.

- Bom... Você precisa ficar em repouso total... - Ele avisa concentrado.

- Transar então está fora de cogitação? - Street pergunta prontamente e Chris sente seu rosto queimar, abrindo sua boca abismada com o atrevimento de Street.

O enfermeiro pigarreia irritado e então volta a costurar os pontos. - Repouso total. - Ele repete.



Após receber alta, eles caminham em direção à saída do hospital. Street repara no corredor vazio e em um banheiro para deficientes à sua direita e rapidamente puxa Chris para dentro, trancando a porta logo em seguida.

- O que é isso? - Ela pergunta assustada e Street a coloca contra a parede.

- Eu não consigo esperar mais... - Ele fala baixinho e beija seu pescoço.

- Street, seus pontos...

- Se soltar de novo a gente já está no hospital... - Ele fala ofegante e beija a boca de Chris, subindo sua mão pela barriga dela e agarrando seu peito por cima da blusa.

Os batimentos cardíacos de Chris aceleram e ela sente seu corpo amolecer novamente.

- Está ocupado? - Uma voz pergunta do lado de fora, dando duas batidas na porta.

Street suspira e responde: - Está ocupado! - Ele ri baixinho para Chris, que está com os olhos arregalados para ele.

- Street, não! É o banheiro para deficientes! - Ela fala baixinho e aflita.

Street ri e então ajeita sua postura, se afastando. Chris também se ajeita e então destranca a porta do banheiro, abrindo ela em seguida e encontrando uma senhora idosa usando muletas.

- Desculpe. É que ele não consegue mijar sozinho... - Ela responde com um sorriso atrevido para Street, zombando dele, e Street assente envergonhado mas sabendo que merecia aquilo.



No estacionamento, a caminho do carro de Chris, Street para de andar por um momento e fica observando ela. Assim que Chris chega à porta do carro, se virando para abrir, ela olha para Street que está um pouco mais atrás, parado.

- O que foi? - Ela pergunta preocupada mas Street não responde. - O que houve? - Ela pergunta novamente, se aproximando dele.

- Namora comigo? - Ele pergunta abrindo um sorriso fofo.

- O-o quê? - Chris gagueja, sendo pega desprevenida.

- Namora comigo. - Ele repete afirmando, dessa vez com a voz mais firme e se aproximando dela. Chris continua olhando para ele sem saber o que responder. - Namora comigo, Chris! - Ele repete mais uma vez, segurando na mão dela e com um sorriso apaixonado. - Eu sei que existem muitas questões...

- Muitas! - Chris o corta rapidamente. - Sermos do mesmo time é a primeira delas!

- Eu sei! Não precisa me falar... - Ele responde com pesar, substituindo o sorriso por um olhar abatido. - Mas... Você não sai da minha cabeça desde o dia que eu te conheci. - E então a olha com carinho e desejo.

Chris fica boquiaberta e em silêncio.

- Você não precisa responder agora... Só... Pense nisso!

Chris continua em silêncio, apenas assentindo com a cabeça.

Street olha o seu rosto com um mix de paixão, desejo e aflição. E então segue até o carro, abrindo a porta do motorista para Chris, que ficou parada no mesmo lugar precisando de alguns segundos antes de reagir.



Assim que chegam na casa de Luca, Chris para o carro um pouco mais atrás, o que faz Street olhar para ela com um sorriso divertido.

- Ele já está dormindo... 

- É, mas... Melhor ter cuidado... - Ela sorri timidamente. - Então você vai morar com o Luca....

- Sim... - Street ri. - Acredite se quiser, mas gostei de morar com ele!

- É uma eterna festa do pijama! - Chris gargalha. - O que aconteceu com o seu antigo apartamento, afinal?

- Deixei com a minha mãe...

Chris fica em silêncio por um momento, olhando para ele.

- Você... Tem falado com ela?

Street apenas balança a cabeça negativamente.

- Não, e nem quero. - Ele por fim fala algo e Chris apenas assente, feliz por ele ter se afastado da mãe mas também um pouco triste ao ver que ele também estava. Ela pega na mão dele, fazendo um leve carinho, o que faz Street sorrir para ela.

- Amanhã você vai me ignorar e agir como se nada tivesse acontecido? - Ele pergunta com um olhar abatido.

Chris é pega desprevenida pela pergunta e pelo olhar de Street. A maneira como ele falou parecia um receio que ele tinha. Ela o olha com carinho e abre um leve sorriso, se inclinando e dando um selinho nele.




SWAT - A história de Christina AlonsoOnde histórias criam vida. Descubra agora